Igreja não deve ceder aos poderosos
Bento XVI lança apelo aos católicos de todo o mundo para testemunharem a verdade
Bento XVI lembrou este Domingo a figura de São João Baptista, apelando a toda a Igreja para que não ceda ao poderosos.
“Como um autêntico profeta, João deu testemunho da verdade sem conivência. Denunciou a transgressão dos mandamentos de Deus, mesmo quando os protagonistas eram os poderosos”, lembrou, na recitação do Angelus.
O Papa deixou votos para que "também nos nossos dias a Igreja saiba manter-se sempre fiel a Cristo e testemunhar com coragem a sua verdade e o seu amor por todos".
Perante mais de 50 mil pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Bento XVI pediu aos católicos que sejam capazes de denunciar o mal com coragem, mesmo com o custo da vida. À intercessão de João Baptista, o Papa confiou "todos aqueles que, seguindo o seu exemplo, introduzem no mundo a justiça do Reino de Deus.”
Fonte - Ecclesia
Secretário de Estado: Não é ingerência política que a Igreja destaque valores fundamentais
VATICANO, 22 Jun. 07 / 12:00 am (ACI).- O Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, assinalou que a Igreja não cai na "ingerência política" quando ensina e destaca o bem do homem, a defesa da vida e da família, a justiça social e quando luta em pró desta.
"A Igreja desenvolve esta função de formar as consciências, também dos fieis envolvidos na política e dos não fieis, apresentando os valores que são essenciais, de acordo à natureza do homem e de acordo à visão da fé cristã, valores que a sociedade política deve encarnar", disse o Cardeal Bertone.
Fonte - ACI
Nota DDP:
Como sempre, uma coisa descolada da outra parece não inocorrer em qualquer tipo de aprofundamento, mas os assuntos podem e devem ser devidamente alinhavados, porque o intuito não é outro senão entender o que vem por trás deste tipo de pregação.
Também poderíamos dizer que o rosto de Deus, o conteúdo desta cultura da vida, o conteúdo do nosso grande "sim", se expressa nos dez Mandamentos, que não são um pacote de proibições, de "não", mas na realidade apresentam uma grande visão de vida. São um "sim" à família (quarto mandamento); "sim" à vida (quinto mandamento); "sim" ao amor responsável (sexto mandamento); "sim" à solidariedade, à responsabilidade social, à justiça (séptimo mandamento); "sim" à verdade (oitavo mandamento), "sim" ao respeito do próximo e do que lhe é próprio (nono e décimo mandamentos).
Fonte - Zenit
Portanto, há um convite explícito de luta pela prevalência dos mandamentos, ao custo da própria vida (o que seria normal, se estes mandamentos fossem o de Ex 20), a ingerência mascarada no Estado para estabelecer este conceito e, logicamente, tudo isso novamente adornado por um imenso laço vermelho, uma vez que a defesa da vida, da família e da justiça social, passam necessariamente pela imposição de tais condições, como claramente se depreende da simples leitura dos textos supra colacionados.