O Departamento de Administração da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP), publicou uma análise multidisciplinar sobre o "complexo problema da abertura do comércio aos domingos e feriados". A análise abordou as dimensões políticas, econômicas, sociais, culturais e religiosas.
O que chama a atenção nessa análise são os argumentos usados para a dimensão religiosa do problema, incluindo a explícita defesa da guarda do domingo como uma forte razão para o Estado legislar a favor do fechamento do comércio aos domingos. A dimensão religiosa da análise tomou como base o Catecismo da Igreja Católica (CIC) e a Carta Apostólica DIES DOMINI, do papa João Paulo II (1998). O texto até cita a Lei Dominical de Constantino (321 d. C.) como exemplo, afirmando inclusive que o domingo era considerado o "dia do sol" (silencia, porém, sobre as implicações pagãs desse argumento).
Embora o fechamento do comércio aos domingos não implica por esse mesmo ato no surgimento da Lei Dominical, a Igreja Católica está aproveitando o momento para levar para o debate público a questão da guarda do domingo, preparando a sociedade para o surgimento da futura Lei Dominical. A guarda do domingo é um sinal de supremacia da Igreja Católica, e os protestantes norte-americanos demonstrarão sua submissão a Roma em vez de à Palavra de Deus quando ocorrer a união com o poder civil para estabelecerem a Lei Dominical.
"Já é tempo, Senhor, para intervires, pois a tua Lei está sendo violada". Salmo 119:126.
Fonte - Blog Minuto Profético