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Introduzida no Brasil na década de 1990, os sistemas biométricos, que identificam pessoas por meio da leitura de características corporais inéditas (impressões digitais, íris, geometria das mãos, reconhecimento da face e voz) estão cada vez mais presentes na vida moderna.
O interesse crescente por esta tecnologia foi observado na X International Securty Fair (Exposec 2007), realizada em maio, na capital paulista. Durante a feira, considerada a maior do País em sistemas eletrônicos de segurança, as vendas de sistemas e equipamentos biométricos cresceram 70%, em relação ao ano passado, segundo seus organizadores.
Para a presidente da ABESE, Selma Migliori, uma das razões para a crescente utilização desta tecnologia é a praticidade em relação a outros sistemas de controle de acesso de pessoas.
“Especialmente porque minimiza a possibilidade de fraudes. Por exemplo: um funcionário de uma fábrica que passa o cartão de ponto de um colega, ou um prestador de serviços falso que adentra em um condomínio residencial para assaltar os condôminos”, afirma.
Migliori prevê que a biometria deve substituir de vez o uso de cartões, chaves crachás e senhas no controle de acesso de pessoas. Isso porque, assim como os demais equipamentos de segurança eletrônica, os sensores biométricos estão passando por um intenso processo de barateamento.
“Tanto que a tecnologia está deixando de ser um investimento viável apenas para grandes empresas e condomínios empresariais para chegar às casas das pessoas. A nova aposta do mercado são os sistemas biométricos para residências, com o qual o morador pode controlar o horário de entrada e saída de seus empregados e determinar quem deles pode acessar o closet ou a adegas de vinhos, por exemplo”, diz a presidente da ABESE.
Biometria em Bancos
Algumas das principais instituições financeiras do Brasil já utilizam sistemas biométricos, em caráter experimental, na identificação de clientes em caixas eletrônicos para diminuir a ocorrência de assaltos. O sistema, em testes em 50 agências bancárias de São Paulo e Rio de Janeiro, é conhecido como “Palm Vein” e identifica clientes por meio de sensores capazes de ler o padrão das veias das mãos, digitais.
No entanto, a tecnologia já começa a se popularizar no exterior. De acordo com a Revista The Economic, nos Estados Unidos, mais de 3 milhões de consumidores já realizam pequenas compras por meio de um sistema que combina leitura de digitais e senhas. E, no Japão, mais de 2 milhões de clientes realizam saques em ATMs por meio de sistemas de escaneamento de mãos.
Fonte - Bol
Nota DDP:
Sempre o enorme laço vermelho das "vantagens" do sistema como engodo para sua implantação. Quando menos esperarmos, este "enorme laço", há de nos apertar severamente...