De uns tempos para cá altos líderes do Islã vem desejando incentivar o diálogo com os cristãos e outras religiões. Foi surpreendente o que aconteceu em Julho desse ano, quando o rei da Arábia Saudita promoveu um histórico e inédito encontro na capital espanhola com mais ou menos 200 líderes religiosos de todo o mundo. O rei da Arábia Saudita é guardião de duas mesquitas, o que lhe confere importância e autoridade na realização de tais reuniões. O mundo apoiou a iniciativa, por sinal, muito elogiada. Dela ficou decidido entre outras coisa que a ONU deveria também se engajar na promoção do diálogo inter-religioso. Mas afinal, qual a verdadeira motivação de tamanho interesse por parte do Islã em tal diálogo?
O Islã é a maior religião do mundo. Possui mais de 1,25 bilhão de adeptos, enquanto que o catolicismo, a segunda maior, possui 1,1 bilhão de adeptos. A grande diferença é que os adeptos do Islã aderiram quando adultos, e os católicos logo após nascerem, o que quase não garante que sejam o mesmo ao se tornarem adultos. Pois bem, o Islã sendo a maior, deve portanto ter poder. No entanto, pesa sobre essa religião o estigma de formação de terroristas. E bem agora que o mundo prepara a Globalização dos negócios internacionais, isto é, o grande esquema global para ganhar muito dinheiro promovendo negócios entre todos os países do mundo. E ninguém quer ficar fora. E o Ecumenismo bem como o diálogo inter-religioso estão agora sendo utilizados para, por meio da santificação do domingo, re-educar as pessoas do mundo a que colaborem para a globalização, não roubando tanto, nem sendo tão corruptos, não traficando armas nem drogas, respeitando a natureza, não fazendo terrorismo, etc. e se isso não for feito, o mundo não tem futuro.
E onde entra o Islã nisso? Ora, como as religiões vem se unindo para adequar a sociedade humana para que a Globalização seja viável, o Islã quer que o mundo não o veja como fonte do terrorismo, e sim, uma religião pacífica e digna de confiança, como uma parceira desse grande projeto global. Aliás, ninguém quer ficar de fora da Globalização, e a organização que ficar terá dificuldades para sobreviver. Agora quase todas as igrejas querem colaborar (as grandes estão todas engajadas no diálogo inter-religioso), pois sentem o desejo de poder bem como dos lucros com os negócios internacionais que estão sendo previstos. As igrejas terão o papel de giárdias dos bons costumes e da cidadania na Nova Ordem Mundial, e isso não é pouca coisa. Pretendem, assim, granjear o apoio e proteção oficial dos estados do mundo, coisa que já está a caminho. Trata-se de uma lógica poderosa para enganar a maciça maioria dos seres humanos, desde os seus líderes aos mais humildes e iletrados para uma adoração a um ser inimigo até de si mesmo. Cairão nesse engano inclusive muitos daqueles que pretendem ser salvos para a vida eterna.
Fonte - Cristo Voltará