quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mudanças climáticas: Quanto tempo mais?

A Agência Internacional de Energia, que NÃO É UMA ONG AMBIENTALISTA, informa que as temidas mudanças climáticas são inevitáveis. Com as atuais tendências ao consumo de combustíveis fósseis e o consequente aumento dos níveis de concentração de CO na atmosfera, a Agência fala num aumento de temperatura entre 3 (Folha de São Paulo) e 6 graus Celsius (New Scientist).

Até agora, o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas afirmava que uma elevação entre 1 e 5 graus Celsius seria suficiente para causar sérios impactos no meio ambiente. A possibilidade de um aumento de 6 graus não era sequer considerada. E já não se fala mais em “até 2100”, mas em 2030.

O relatório de 2008 da Agência Internacional de Energia (www.iea.org) sobre as fontes e usos de energia no mundo será divulgado no dia 12.11.2008, em Londres, mas algumas informações nele contidas já começam a ser publicadas aqui e ali.
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Com isso, todos os demais problemas ambientais passam a ser periféricos. A prioridade absoluta passa a ser – como de fato já deveria ser há algum tempo – a elaboração de políticas de adaptação a uma nova realidade. Isso é o que os países sérios vêm fazendo.

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Para os que não acompanham o assunto de perto, vale lembrar que o Instituto Nacional de PesquisaS EspaciaIS - INPE, que tampouco é uma ONG mas um órgão do governo brasileiro, e onde não trabalham “ambientalistas” mas cientistas, entregou, há quase dois anos, ao presidente Lula, um extenso relatório sobre os impactos das mudanças climáticas no Brasil. Nele, os autores do relatório sugerem que o governo brasileiro se prepare para remover cerca de 46 milhões de pessoas do litoral. O relatório descreve, também, um semi-árido nordestino transformado numa região desértica ou quase, e a Amazônia caminhando em direção a uma savana.

Fonte - Luiz Prado Blog

Nota DDP: Nunca é demais fazer a ressalva. Ninguém se arvoraria a negar que existem mudanças substanciais no clima. O que se considera é a interferência do homem neste quadro e, em última instância, quais as medidas restritivas que serão tomadas como solução, as tais "políticas de adaptação a uma nova realidade".

No mais, 20 anos. Esse é o tempo para eventualmente se cumprirem catástrofes, agora certificadas por cientistas. Como sempre digo, não são mais os "crentes fanáticos" que estão pregando o fim. Ele chegou e já se faz notar.

Só que o desfecho é outro, começa com uma pequena nuvem no céu e termina com o arrebatamento daqueles que aguardam a manifestação do Salvador.

Sobre a referência ao INPE, que segundo me informaram asseverou que já teremos problemas em no máximo cinco anos (não consegui confirmar estes dados), as conclusões citadas podem ser acessadas aqui.
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