A religião é imprescindível para a vida política. Esta é uma das conclusões apresentadas na publicação “The Economist”. Num dossier dedicado às relações entre religião e política, sobretudo depois do 11 de Setembro de 2001, a fé voltou ao centro do debate público.
Num relatório feito pelo director da revista, John Micklethwait, a religião é abordada como uma “questão mais democrática e social”, indica. “Foram os cidadãos, e não os Estados, que promoveram essa volta da religião ao centro da vida pública e nas sociedades onde a tolerância e a laicidade são consideradas como “valores adquiridos”.
Foi sobretudo o mundo Ocidental a subestimar a presença do religioso na sociedade. A crise das ideologias, na década de 70, e a quebra de confiança na capacidade dos governos, acabou por abrir espaço à religião. O director da revista acrescenta que a “religião é parte imprescindível da política”.
“The Economist” avança que há um quadro de “pluralismo” e que “tanto os fiéis quanto os ateus mais entusiastas vivem uma fase de prosperidade”. Mas pode esperar-se, “nas sociedades desenvolvidas, um aumento de contrastes entre as várias confissões, assim como entre os que crêem e os que não crêem, especialmente no que diz respeito a questões éticas e científicas”.
A revista britânica sugere aos políticos que se deparam com os problemas de uma sociedade multi religiosa, que “mantenham sólido o princípio da divisão entre Igreja e Estado, aplicando essa divisão, porém de maneira pragmática”.
Fonte - Ecclesia
Nota DDP:
O palco da controvérsia final exige a volta dos homens a discutirem religião. Os braços seculares da mídia demonstram que esta realidade se encontra presente no mundo, como salientado no artigo acima. Para o debate final estaríamos na dependência apenas dos sinais que serão produzidos por satanás para o derradeiro engano.
"Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe tenha apresentado ao espírito e consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos que nunca tiveram oportunidade de ouvir as verdades especiais para este tempo. A obrigatoriedade do quarto mandamento nunca lhes foi apresentada em sua verdadeira luz. Aquele que lê todos os corações e prova todos os intuitos, não deixará que pessoa alguma que deseje o conhecimento da verdade seja enganada quanto ao desfecho da controvérsia. O decreto não será imposto ao povo cegamente. Cada qual receberá esclarecimento bastante para fazer inteligentemente a sua decisão." (O Grande Conflito - Ellen G. White - Pág. 605)