quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sarkozy pede que EUA ajudem a liderar luta contra aquecimento

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu nesta quarta-feira, durante discurso no Congresso americano, que os Estados Unidos ajudem a Europa a liderar a luta contra o aquecimento global.

De acordo com o líder francês, que foi aplaudido de pé pelos presentes na sessão conjunta do Congresso americano, os Estados Unidos têm a "obrigação" de servir como exemplo.

"Os Estados Unidos sentem que têm a vocação de inspirar o mundo", disse Sarkozy. "Porque são o país mais poderoso do mundo. Porque, por mais de dois séculos, têm se esforçado para manter os ideais de democracia e liberdade."

"Mas essa responsabilidade declarada vem com obrigações", acrescentou. "A primeira delas é dar um exemplo."

"Aqueles que amam esse país de amplos espaços abertos, parques nacionais e reservas naturais esperam que os Estados Unidos se coloquem ao lado da Europa para liderar a luta contra o aquecimento global, que ameaça destruir nosso planeta", afirmou o presidente francês.

Dólar

Apesar da recepção positiva do Congresso americano, Sarkozy também reclamou ao dizer que o governo de George W. Bush permitiu que a cotação do dólar sofresse uma grande queda em relação ao euro.

"O dólar não pode permanecer sendo apenas problema dos outros", afirmou. "Se não formos cuidadosos, uma desordem monetária pode se transformar em uma guerra econômica. Todos nós seríamos vítimas."

O presidente francês procurou equilibrar as críticas com elogios ao que descreveu como "força espiritual e moral" dos Estados Unidos.

Esta foi a primeira vez em mais de uma década que um presidente francês discursou para as duas casas do Congresso americano.

"A França é amiga dos Estados Unidos", disse Sarkozy. "Podemos discutir como uma família, mas, em momentos de dificuldades, ao longo dos anos, permanecemos ombro a ombro."

Fonte - BBC
Nota DDP:
Impressionante como os acontecimentos atuais denotam de forma cada vez mais clara que os EUA que sempre se posicionaram contra as medidas referentes ao meio-ambiente, se encontrarão na vanguarda das medidas exigidas pelo mundo para contenção do aquecimento global que "ameaça destruir nosso planeta".
Com a mídia declinando sua disposição em formar a opinião pública sobre tais acontecimentos e os particulares em sacrificar seus hábitos, é óbvio que o quadro encontra-se cada vez mais completo para imposição de medidas de caráter restritivo de liberdades.
Agora, o que me chamou atenção mesmo foi a salientada força "espiritual e moral" dos EUA, aduzida pelo Presidente Francês, porque é sabido que Sarkozy é um fundamentalista católico, o que denota a plausabilidade de ver-se os EUA como parceiro do Vaticano em mais esta empreitada, revivendo uma antiga aliança.
"Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma mão ao poder romano e outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de Sua Constituição que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo. - 2TS, 150 e 151." (Meditações Matinais - Ellen G. White - Pág. 214)
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