O mais alto negociador do presidente palestino Mahmoud Abbas, Ahmed Qurie, disse ao enviado norte-americano no sábado que o acordo de paz com Israel é possível este ano, desde que os compromissos das duas partes sejam cumpridos.
Qurie disse ao secretário de Estado adjunto dos EUA, David Welch, que Israel não cumpriu as obrigações firmadas no plano de paz, como o encerramento de todas as atividades de estabelecimento de assentamentos e a retirada de postos de controle construídos na Cisjordânia ocupada sem autorização do governo.
"Conversamos sobre a possibilidade de chegar à paz e a um acordo com Israel este ano. Dissemos que sim, é possível, mas com boa vontade dos dois lados", disse Qurie. Ele acrescentou que o processo de paz exige apoio contínuo do "Quarteto" de negociadores do Oriente Médio -Estados Unidos, Rússia, União Européia e Organização das Nações Unidas- e da comunidade internacional.
Durante visita a Israel e à Cisjordânia no mês passado, o presidente dos EUA, George W. Bush, estabeleceu a meta de fechar um acordo sobre o Estado Palestino antes de terminar seu mandato, em janeiro do ano que vem.
No entanto, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, deixou claro que não implementará um acordo para o Estado Palestino se Abbas não controlar os militantes da Cisjordânia, controlada por Abbas, e da Faixa de Gaza, que é dominada pelo Hamas.
O primeiro-ministro Salam Fayyad, que chefia o governo de Abbas na Cisjordânia com o apoio do Ocidente, disse à Reuters na quinta-feira que não acredita numa "resolução final" para o conflito entre israelenses e palestinos em 2008.
Fonte - Elnet
I Ts.5:3 - Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.