Uma onda de conservadorismo avança pela Europa. A chegada de imigrantes de todas as partes, particularmente da África e Ásia, estimula o nacionalismo e práticas retrógradas.
Avança-se para temas preocupantes e, por vezes, capta-se certa nostalgia dos anos da década de 30. Aqueles que viram a imposição dos mais perversos regimes políticos.
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Desde suas mais remotas raízes, a Europa considera-se cristã e detentora de todos os valores advindos do cristianismo. A presença de comunidades exóticas e de religiões diferentes gera um sentimento de perda.
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A estes ingredientes, somam-se históricos conflitos regionais capazes de proporcionar atitudes irracionais e violentas, no interior dos estados soberanos.
Estes ingredientes, por si só, são capazes de produzir uma histeria nacionalista e vontade de retorno a governos fortes ou autoritários. As democracias permanecem estáveis. Mas vivem situações complexas.
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O Estado Vaticano será chamado a intervir na polêmica entre a hierarquia católica e o governo laico. Tudo as vésperas de uma nova concordata entre o Reino da Espanha e o Vaticano.
Fonte - Terra
Nota DDP:
Interessante... Muito interessante...
Perceba-se que meus destaques não guardam nenhuma relação com o tema básico do artigo, mas este chamou-me a atenção por força da possibilidade noticiada no post anterior de Tony Blair tornar-se Presidente Permanente da União Européia e das ramificações deste posicionamento face às últimas manifestações deste em relação ao Vaticano (Tony Blair no Vaticano, Blair se converterá ao catolicismo após deixar governo britânico e principalmente Blair quer unir cristianismo, judaísmo e islamismo após deixar vida política.)
A intervenção do Vaticano, a princípio na Espanha como considera o artigo, ao que me parece, não seria impossível de se espalhar por toda Europa...