quinta-feira, 10 de julho de 2008

O que está em risco não é o clima, mas a liberdade

Vivemos tempos estranhos. Um inverno excepcionalmente quente é suficiente – desconsiderando o fato de que no decorrer do século XX a temperatura global cresceu apenas 0,6 por cento – para que os ambientalistas e seus seguidores sugiram medidas radicais para fazer algo – e fazê-lo já – quanto ao clima. No ano passado, o dito “documentário” de Al-Gore foi exibido em cinemas no mundo todo, o relatório britânico Stern – mais ou menos de Tony Blair – foi publicado, o quarto relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas foi concretizado e a conferência do Grupo dos Oito anunciou a vontade de se fazer algo em relação ao clima. As pessoas racionais e defensoras da liberdade devem se pronunciar. Os ditames do politicamente correto são rígidos e apenas uma verdade autorizada, não pela primeira vez na história, nos é imposta. Todo o resto é denunciado.

O escritor Michael Crichton declarou de forma clara: “O maior desafio que enfrenta a humanidade é distinguir a realidade da fantasia, a verdade da popaganda”. Eu entendo da mesma maneira, porque a histeria do aquecimento global tornou-se o maior exemplo do problema da verdade versus a propaganda. Requer-se coragem para opor-se à verdade “estabelecida”, embora muitas pessoas – incluindo cientistas renomados – vejam a questão das mudanças climáticas de forma totalmente diversa. Eles protestam contra a arrogância daqueles que defendem a hipótese do aquecimento global estar relacionado às atividades humanas.

Como alguém que viveu sob o comunismo a maior parte da sua vida, sinto-me obrigado a dizer que vejo no ambicioso ambientalismo, e não no comunismo, a maior ameaça à liberdade, à democracia, à economia de mercado e à prosperidade, hoje. Esta ideologia quer substituir a evolução livre e espontânea da humanidade por algum tipo de planejamento central (agora global).

Os ambientalistas pedem por ação política imediata porque eles não acreditam no impacto positivo do crescimento econômico a longo prazo, e ignoram tanto o progresso tecnológico de que as futuras gerações sem dúvida usufruirão como o fato comprovado de que, quanto maior a riqueza da sociedade, maior é a qualidade do meio ambiente. Eles são malthusianos pessimistas.
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A questão do aquecimento global tem mais a ver com ciências sociais do que naturais, e mais a ver com o homem e a sua liberdade do que com a variação de décimos de um grau Celsius na temperatura média global.
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Fonte Mídia Sem Máscara

Nota Resta uma Esperança: Este texto é de autoria do Presidente da República Tcheca, Václav Klaus, foi publicado na Financial Times UK, você pode ler o texto original em Inglês clicando aqui. E realmente ele têm toda razão. Na verdade parece que os países mais ricos do mundo desejam que exista mais pressões da mídia, dos ecologistas e principalmente das religiões para que, desta forma, seja tirada a liberdade das pessoas sem que haja reclamações. Eles adiando as decisões certamente as catástrofes se tornarão mais intensas e mais devastadoras, sendo solicitado pela própria população mundial que tirem deles a liberdade e a Igreja dará total apoio para o bem do Planeta. Precisamos orar muito aos pés de Cristo para que possa ser dado ao povo fiel oportunidade de arrependimento e escape, pois as coisas ficarão muito piores.
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