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A Organização Meteorológica Mundial (WMO, sigla em inglês) disse ainda que não é possível dizer se o buraco na camada de ozônio é maior do que o tamanho recorde registrado em 2006. No entanto, afirmou que a extensão do buraco deve aumentar até o início de outubro.
A agência, cuja sede fica em Genebra, explicou que ainda é cedo para dar uma declaração definitiva. Os avanços do buraco na camada de ozônio e a perda de ozônio que o mesmo provocará ainda são desconhecidas. “Isso dependerá, em grande medida, das condições atmosféricas”, declarou a WMO.
A camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioleta, que podem provocar câncer de pele. De acordo com a WMO, apesar de ter diminuído a utilização de clorofluorcarbonetos (CFCs), uma substância danosa à camada de ozônio, grandes quantidades de cloro e bromo permanecem na atmosfera e continuariam provocando buracos na camada protetora pelos próximos anos.
A agência meteorológica divulgou um relatório no qual diz que, apesar de as substâncias prejudiciais à camada de ozônio diminuírem gradativamente, não há nenhum sinal de que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida esteja diminuindo. Para a WMO, a situação é preocupante.
Fonte - Elnet