As principais bolsas de valores do mundo voltaram nesta terça-feira a dar sinais de instabilidade e fecharam com fortes baixas, refletindo a crise no mercado de crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos.
Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o índice Dow Jones encerrou o dia com um recuo de 1,57%. O Standard & Poors 500 caiu 1,7% e o índice de ações de tecnologia Nasdaq apresentou uma baixa de 1,82%.
"O mercado está muito vulnerável, por isso a tendência dos investidores é se retrair", comentou um trader de um banco de Nova York.
Segundo ele, a falta de transparência na extensão da atual crise no mercado de crédito tem deixado os investidores desconfiados.
"É mais um problema de confiança do que de fundamentos econômicos", disse a fonte, que prevê mais volatilidade no mercado acionário nesta semana.
Os investidores ficaram apreensivos depois de dois grandes varejistas, o Wal-Mart e o Home Depot, terem anunciado que os lucros das empresas neste ano serão mais enxutos devido à queda do consumo.
Fonte - BBC
O nervosismo causado pela crise no mercado de crédito imobiliário de risco nos Estados Unidos aumentou depois que mais um banco americano pediu falência.
O banco imobiliário Aegis Mortgage admitiu na terça-feira que não está em condições de pagar suas dívidas.
Apesar das turbulências o diretor do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse que "a situação está se normalizando".
Nos últimos dias o BCE injetou mais de 200 bilhões de euros (450 bilhões de reais) no mercado para garantir a sua liquidez.
No entanto, o nervosismo deverá continuar nos próximos dias, dizem analistas.
"Os bancos continuam cautelosos e não emprestam dinheiro a outros bancos, o que afeta a liquidez do mercado", disse o analista Mario Mattera do banco alemão Metzler.
Fonte - BBC
Nota DDP:
Há muito tempo se espera pelo colapso da economia americana, inúmeras vezes "profetizada" pelos próprios especialistas ligados ao governo americano e, neste diapasão, não se revelaria como novidade as notícias supra transcritas, eis que seriam reflexos de "uma tragédia anunciada", como inclusive já se havia considerado neste espaço em outros posts, onde restou analisada A condição do dólar, a Crise sistémica global e o destino da maior nação do planeta em Império vs Democracia.
Essas condições, descoladas de outros fatores poderiam ser entendidas apenas como mais uma instabilidade econômica em um mundo globalizado, mas neste contexto, existem outros fatores a serem considerados, como por exemplo a questão clara de mudança da diretiva americana sobre a preservação dos direitos individuais, também já patenteado nos posts Eclipse da democracia, Senado americano aprova tortura, EUA de Bush seguem 10 passos para virar ditadura e mais recentemente, EUA serão Roma.
Em paralelo com o declínio do Império alguns fatos poderiam ser analisados com mais vagar, especialmente em questões prementes como a discussão sobre o aquecimento global, onde os EUA ao que parece entraram de vez, mesmo sem que se possa saber as suas reais intenções (Encontro sobre clima convocado por Bush alimenta dúvidas), mas que proporciona novos alinhamentos, como na questão EUA, Vaticano e o aquecimento global, uma antiga parceria na guerra contra o comunismo, visto mais de perto também em A Exactidão do Erro, que pode ser reeditada a qualquer momento.
Tudo isso somado aos poderes recentes que foram conferidos ao Presidente americano e os meios que justificam o exercício dos mesmos, como visto em A utilização das Forças Armadas dentro dos EUA numa Emergência Nacional, Ordem executiva: Bush bloqueando propriedades, Nova diretriz presidencial dá a Bush poder ditatorial e também recentemente Constituição Americana: liberdade até quando?, demonstram de forma patente que as profecias bíblicas sobre os EUA como besta que sai da terra, tal qual descrita em Apocalipse 13:11-15, personificando o agente opressor de adoração à besta que sai do mar, nunca foram tão atuais.
E se dúvida ainda houver sobre o entendimento destes fatos todos, especialmente a instrumentalidade das ações americanas para impor condutas e o envolvimento religioso neste contexto, podem ainda serem analisados "A Europa não existe: o que há é simplesmente a face europeia do projecto norte-americano", O Renascimento da Religião, ou ainda O fanatismo religioso de George Bush. Tudo isso fomentado pelo avanço da tecnologia e a inegável possibilidade de cumprimento de Apocalipse 13:17, para que todos aqueles que não tiverem a marca estejam proibidos de comprar e vender, como se pode ver em exemplos múltiplos na tag Controle Mundial.
Seria a crise econômica uma espécie de gatilho para entrelaçar todos estes fatos?
"Quando a América, o país da liberdade religiosa, se aliar com o papado, a fim de dominar as consciências e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 373." (Eventos Finais - Ellen G. White - Pág. 135)