quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Se o cristão abandonar o Domingo, renuncia à própria cultura, adverte o Santo Padre

VATICANO, 12 Set. 07 / 12:00 am (ACI).- Ao presidir esta manhã na Praça de São Pedro a tradicional Audiência Geral das quartas-feiras, o Papa Bento XVI recordou sua recente viagem a Áustria oferecendo valiosos pontos chaves de suas visitas e discursos e insistiu na transcendência do Dia do Senhor ao afirmar que se o cristão abandonar o Domingo, renuncia à própria cultura.

Ao evocar a Missa concelebrada no domingo passado na vienense Catedral de Santo Estevão, o Pontífice voltou a referir-se ao "Sine dominico non possumus!", "Sem o Senhor e sem seu Dia não podemos viver", a frase dos mártires da Abitinia (atualmente Tunísia) pronunciada em 304, que "tem plena validez hoje".

"Também nós, cristãos de Dois mil, não podemos viver sem o Domingo: um dia que dá sentido ao trabalho e ao repouso, atualiza o sentido da criação e da redenção, expressa o valor da liberdade e do serviço ao próximo…tudo isto é o Domingo: é mais que um preceito!".

"Se a população da antiga civilização cristã abandonou este significado e deixou que o Domingo se reduzisse a um ‘fim de semana’ ou a uma ocasião para os interesses mundanos e comerciais –advertiu o Papa– quer dizer que decidiram renunciar à própria cultura".

Fonte - ACI

Nota DDP:
Ao que parece o assunto rapidamente se tornará recorrente. Qualquer relação com o fato da União Européia ter-se recusado a reconhecer suas raízes cristãs no preâmbulo de sua Constituição e a pressão do Vaticano em combater a "secularização" da Europa e conclamar a união dos cristãos nesta empreitada, não é mera coincidência.

Mais do mesmo em Esperança "para" ou "do" ecumenismo? e A questão do domingo .
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