Adicionado ao Portal Anjo em 21.09.2007
Notícia de 15.09.2007 do Jornal Hoje, rede Globo.
Durante cinco dias Paris se rendeu à cultura afro-brasileira. Foi a sexta edição da Lavagem da Igreja de La Madeleine, evento que retrata a força do sincretismo religioso entre católicos e seguidores do candomblé. E a repórter Rosana Jatobá acompanhou toda essa festa pelas ruas da capital francesa.
A população católica da França encolheu nas últimas décadas. Nos anos 1990, 80% dos franceses eram católicas. Hoje, não passam de 50%. Entre eles, poucos têm o costume de ir à missa. Mas a cultura afro-brasileira mudou essa realidade, pelo menos num ensolarado domingo do verão europeu. Na celebração, que reuniu baianos e parisienses, o som do tradicional órgão que embala as missas da igreja de La Madeleine deu lugar ao ritmo dos atabaques.
No altar, baianas e pais de santo dançaram, cantaram e fizeram oferendas. Sob a abóbada da igreja de La Madeleine, a comunhão dos católicos e o banho de pipoca dos seguidores do candomblé.
Do mesmo jeito que acontece na Bahia, depois do ritual sagrado no sincretismo religioso vem a parte profana da festa. O bairro escolhido foi Pigalle, um dos pontos da boemia francesa, onde a dança e a música não conhecem fronteiras. “É uma festa que provoca um choque cultural, mas desperta o interesse pela cultura da Bahia. Eu penso que é muito interessante, muito bom”, diz o dentista francês Jean Jacques Berdhar.
Nas casas de show do Moulin Rouge, nada de can-can – o tradicional ritmo francês. As noites são para dançar axé. “Eu acho que a gente tem que aproveitar o máximo isso para aproveitar o potencial que a nossa cultura tem de poder sem bem recebida em todos os lugares”, acredita a cantora Margareth Menezes. “Eu acho sensacional, eu acho que o mundo inteiro caminha para isso. A gente precisa aprender a respeitar tudo e aprender a conviver com tudo”, fala o cantor Jauperi.
Mas é nas ruas que paris é a mais brasileira das capitais européias. Ao som do samba, do maracatu e do axé já não dá mais para saber quem é francês ou brasileiro. A alegria é uma só. Em cima de um carro de som, um trio elétrico faz o carnaval parisiense. “Perder uma festa dessas, minha nega, não é para brasileiro. Estamos aqui!”, diverte-se o presidente do Flamengo, Márcio Braga.
O caminho da festa é o templo construído no século 18. Em outra cena familiar aos brasileiros, a igreja de La Madeleine lembrou a do Senhor do Bonfim, em Salvador. A lavagem da Madeleine reuniu dez mil pessoas, uma multidão que rezou o pai nosso em francês, português e banto. O ritual terminou com um banho de água perfumada. E deixou o frio coração europeu um pouco mais quente.
Fonte: Globo.com
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Nota do Portal Anjo, por Dilson Kutscher
Peço que vejam o vídeo da notícia acima no endereço:
http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20070915-301605,00.html
No final do vídeo verão uma cena inacreditável, um padre recebendo uma espécie de benção de um pai de santo, que derrama de uma vasilha um líquido na cabeça do padre. Não é mais o Sacerdote que abençoa os fiéis, agora até pai de santo abençoa a todos, inclusive o padre e na frente da Casa de Deus. (acho que seria a Casa de Deus, pois depois dessa...)
Fonte - Portal Anjo
Nota DDP:
Nenhuma novidade, veja O que a baiana tem?
"Assim será proclamada a mensagem do terceiro anjo. Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao Seu serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela unção de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que Deus lhes dá. Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos mas rápidos progressos do poder papal - tudo será desmascarado. Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ão." (O Grande Conflito - Ellen G. White - Pág. 606)