A intervenção se tornou necessária depois que nos últimos meses "pelo menos uma empresa" começou a contratar funcionários impondo o uso do microchip. O microchip, chamado RFID, do tamanho de um grão de arroz, permite reunir uma série de diferentes dados de identificação (desde o número de identidade de uma pessoa a até mesmo seu histórico de saúde) e não incomoda fisicamente, segundo afirmam os defensores da sua utilização.
As associações de empresários mais conservadoras afirmam que os microchips "simplificam todos os procedimentos, especialmente em relação aos imigrantes". O Senado foi, então, obrigado a intervir. A medida proposta pelo senador democrata Joe Simitian, de Palo Alto, foi aprovada pela maioria, mas com motivações diversas.
"O RFID poderá ser um pequeno milagre com uma infinidade de boas utilizações, mas não podemos permitir 'etiquetarem' seres humanos desse modo. Seria realmente a última invasão de privacidade", disse Simitian. No entanto, é muito diferente a posição de alguns republicanos, que votaram a favor do projeto mas defendendo que a prática não pode ser permitida porque a digitalização dos microchips permitiria o "roubo" das impressões digitais dos trabalhadores, com o conseqüente nascimento de um mercado negro das identidades.
Outros republicanos, que se opuseram à medida do Senado, defenderam simplesmente que a proibição do microchip "não parece necessária". Agora a medida passará pelas mãos do governador da California, Arnold Schwaezenegger. O jornal Los Angeles Time informou que em Cincinnati, em Ohio, já existe uma empresa que contrata funcionários utilizando microchips. A empresa de câmeras de vigilância CityWatcher exige que alguns dos seus funcionários possuam um microchip implantando no braço.
Até agora na Califórnia apenas uma empresa obteve da Federal and Drug Administration (FDA) a autorização para vender "implanted identification devices", ou seja, chips a serem introduzidos no corpo, e pelo menos 2 mil pessoas já possuem o circuito eletrônico no braço. Tratam-se de pessoas com históricos de saúde complexos, que adotaram esta medida por motivos de saúde. A empresa que vende este tipo de microchips preferiu evitar comentários sobre a polêmica.
Fonte: ANSA
NOTA: O controle das liberdades individuais será uma realidade na Nova Ordem Mundial (a Babilônia do Apocalipse). Leia mais aqui.