segunda-feira, 21 de setembro de 2009

80 mil vão às ruas pela religião livre

Rio - Católicos, evangélicos, muçulmanos, judeus e, principalmente, seguidores de religiões de origem afro se reuniram na Praia de Copacabana ontem durante a 2ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. Cerca de 80 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, tomaram quase um quilômetro da orla.

Participaram do evento o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos; o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso; além de representantes dos estados e da Nigéria. Marcada para as 10h, a manifestação atrasou quatro horas para esperar o grupo judeus, que estava na sinagoga.

Para representar a unidade entre as religiões, o sucesso evangélico ‘Faz um Milagre em Mim’, de Regis Danese, foi cantado em iorubá pelo sacerdote do candomblé Babá Òguntundelewa.

“Votamos o estatuto da Igualdade Racial para dignificar, sobretudo, as religiões afrodescendentes. Mas o governo federal apoia todos os segmentos religiosos”, defende o ministro Edson Santos.

Segundo a coordenadora da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Rosiane Rodrigues, o ato tem o objetivo de alertar para os malefícios da discriminação religiosa. “Não há nada pior do que o fundamentalismo. Todas as religiões estão aqui, menos os neopentecostais”, critica ela.

Representando a Arquidiocese do Rio, o padre Fábio Luiz considerou o ato importante para concretizar o discurso de paz e tolerância pregado pelas religiões. “Temos que viver isso e combater a mentalidade intolerante”, declara.

Fonte - O Dia

Nota DDP: Três aspectos absolutamente cristalinos. Os contornos ecumênicos antecipados profeticamente, os traços específicos desta união e, a intolerância (em nome da tolerância), para o que não se alinharem.

Dos três, mais uma vez, inclusive em conexão com o último post aqui considerado, de se destacar o aspecto "ecumênico" da música.

A música é a "cereja do bolo" para derrubar barreiras entre os segmentos religiosos e, a notícia supra confirma isso. Tal condição também foi profeticamente antecipada.

ET: Resta desde já consignado e defendido o direito e privilégio da liberdade religiosa do ser humano, que antes de qualquer outra consideração, se insere no livre arbítrio concedido pelo próprio Doador da vida e que deve ser portanto defendida sempre.

Neste espaço, nos limitamos a considerar as possíveis implicações proféticas neste quadro, inclusive como exercício pleno da mesma liberdade defendida no parágrafo anterior, especialmente no que concerne à livre expressão.


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