Mais uma vez o tempo, a chuva e o granizo assustam as pessoas. Era segunda-feira à noite e o céu escureceu em minha cidade. Relâmpagos e trovões se sucediam rapidamente. Nuvens negras, pesadas e ameaçadoras passavam como que carregadas de canhões poderosos, buscando algo para destruir. Em minha cidade nada aconteceu, mas fiquei pensando, em algum lugar esse poder todo vai descarregar sua fúria.
O que está havendo com a natureza? Ela não faz mais aquilo para o qual foi planejada. A chuva era para regar a terra produzir, mas cada vez mais frequentemente ela vem para destruir. E acompanhada de ventos e granizo, onde passa, pouco sobra. É uma questão de minutos, e muitos perdem tudo o que economizaram ao longo da vida. Quando não há vítimas fatais, resta o medo das nuvens.
Na Argentina, na província de Missiones, tornado levou um rastro de destruição total. Em Buenos Aires, o prefeito Orlando Walfart disse: “Nunca vimos nada assim antes!”. O tornado matou 10 pessoas e deixou outras 18 em estado grave. “Segundo Walfart, no meio do tornado, os fortes ventos arrancaram um bebê dos braços de sua mãe. As testemunhas indicaram que o tornado carregou animais, além de derrubar árvores e postes de luz. "Uma catástrofe" foi a definição do ministro da Saúde, Juan Manzur, que viajou para San Pedro, para coordenar pessoalmente os trabalhos de assistência à população da arrasada cidade. Manzur sustentou que a faixa de destruição do tornado oscilou entre 100 e 200 metros de largura.”
Em Santa Catarina, no Vale do Itajaí no final do ano passado também ainda não haviam visto algo assim, morros desmoronando sobre as residências e matando 135 pessoas e resultando em prejuízos estimados em R$300 milhões. Estive por lá duas vezes após a catástrofe, e relataram como se sentiam em meio ao poder da fúria da natureza. Todos sentiam medo do que uma nuvem acima de suas cabeças poderia fazer, trazendo água, ventos e raios.
Em São Paulo na manhã de terça-feira (08/09/2009) choveu 70% da quantidade do mês, a maior precipitação desse mês desde 1943, quando começaram a medir a quantidade de chuva que cai.
No oeste catarinense a população também passou por momentos de pânico. Casas arremessadas a mais de 50 metros. Autoridades não descartam que as rajadas de vento tenham chegado aos 200 km/h.
Devemos nos acostumar a convier com o medo da natureza. Ela está aos poucos deixando suas funções de nos prover, e com freqüência cada vez maior, destrói em minutos o que os seres humanos construíram durante anos. (Estado)
“É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo” (Profetas e Reis, p 277).
Fonte - Cristo Voltará