quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A vida imita a (perigosa e duvidosa) arte?

Sem dúvida os entretenimentos influenciam fortemente nossas condutas, escolhas, emoções. A violência na sociedade tem origem multiforme. Entre as principais, estão a falta de estrutura afetiva e moral equilibrada no lar, modelos da mídia sem padrões saudáveis de comportamento, banalidade da vida sexual, superficialidade das relações humanas, etc. Um relatório de pesquisa da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), verificou entre 6.300 líderes da indústria de diversões que 87% sentiam que a violência na mídia contribui para a violência na sociedade. Isso inclui filmes, TV, vídeo games, letras de músicas, novelas, etc. A Associação Médica Americana, a Associação Psicológica Americana, a Academia Americana de Pediatria e a Academia Americana de Psiquiatria da Criança e do Adolescente revelaram que a violência na mídia pode conduzir à dessensibilização em direção à violência na vida real. O parecer comum delas é: “A conclusão da saúde pública comunitária, baseada em mais de 30 anos de pesquisa, é que assistir violência em diversões pode conduzir ao aumento de atitudes, valores e comportamentos agressivos nas crianças” (confira aqui).

A mídia visual é muito poderosa. É muito difícil apagar da mente cenas observadas em filmes, novelas, propagandas, sejam boas ou más, e letras de músicas que ficam obsessivamente às vezes “rodando” em nossa consciência mesmo sem querermos. Não é sem propósito que as empresas de propaganda usam muitos recursos visuais para prender o observador naquele produto que querem vender. Nos Estados Unidos, cobram-se três milhões de dólares por 30 segundos de propaganda num momento importante do campeonato de futebol americano!

Dr. Richard G. Pellegrino, médico com Ph.D. em neurologia e neurociências, pesquisador do cérebro por 25 anos, diz que nada que ele faça pode afetar tanto o estado mental de uma pessoa do que uma simples canção. Ele trabalhou com vítimas de overdose de ópio num pronto-socorro da cidade de Nova Iorque e verificou que ouvir música gera a produção de químicos no cérebro chamados endorfinas, que são como opióides naturais que produzem um “barato” semelhante ao que o ópio ou outra droga psicotrópica faz. O problema, diz o Dr. Pellegrino, é que se a pessoa ouve músicas com mensagens e som destrutivos, isso exerce um poder lesivo no cérebro que os ouvintes não compreendem. [Destaques nossos]
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(Cesar Vasconcellos de Souza, www.portalnatural.com.br)

Fonte - Michelson Borges

Nota DDP: Infelizmente há um conceito equivocado no inconsciente coletivo, especialmente cristão e incompreensivelmente adventista, de que se pode "controlar" estes meios de mídia. Como sublinhado acima, "os ouvintes (ou espectadores) não compreendem" o poder lesivo destes meios ao cérebro. Mas a Revelação antecipou:

"Todos devem vigiar os sentidos, do contrário Satanás alcançará vitória sobre eles; pois essas são as avenidas da alma." (Testimonies, vol. 3, pág. 507)

"Temos uma obra a fazer a fim de resistirmos à tentação. Aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros." (Mente, Caráter e Personalidade, V.1, p. 107)

Sugiro novamente as séries "A Guerra dos Sentidos", "Saúde e Adoração" e "Santificação", disponibilizadas na área de downloads deste espaço.

O tema não concorre para a salvação, que se estabelece unicamente pelos méritos de Cristo, no entanto, certamente o faz para a voluntária perdição, uma vez que a salvação não pode alcançar ou "imunizar" alguém que se coloca voluntariamente no campo do inimigo, a despeito das orientações claras, específicas e principalmente abundantes que temos pela graça e grande misericórdia do Senhor.

Oséias 4:6
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.


Conhecimento é o que não falta.


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