segunda-feira, 18 de maio de 2009

Atualizações sobre a crise econômica

Dívida nos EUA torna-se insustentável

Dívida americana é insustentável e os Estados Unidos não podem continuar na dependência da China e de outros credores, disse o presidente Barack Obama num dos mais dramáticos pronunciamentos de seu curto governo. Para muitos de seus concidadãos isso pode ser uma novidade. Ele mesmo jamais havia explorado o assunto de forma tão direta numa cerimônia pública. Em algum momento, disse ele, os credores ficarão cansados de bancar as despesas da maior economia do mundo. "Quando isso acontecer, vamos ter de aumentar os juros para conseguir financiamento e isso vai provocar aumento de juros para todo o mundo", explicou o presidente.
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O assunto ganhou destaque, na imprensa e nos meios políticos de Washington, quando o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, declarou em março estar preocupado com a qualidade dos papéis americanos. "Temos feito uma quantidade enorme de empréstimos aos Estados Unidos e, obviamente, nos preocupamos com a proteção dos nossos ativos. Sinceramente, estou um pouco apreensivo", disse o primeiro-ministro. A China detinha em fevereiro, portanto pouco antes dessa declaração, títulos americanos avaliados em US$ 744 bilhões. O Japão também é um grande credor dos Estados Unidos, mas títulos do Tesouro americano estão entre os ativos de muitos países superavitários.
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A substituição do dólar pode ser difícil, mas isso não torna menos grave o desajuste americano. O acerto dependerá de uma recuperação das contas públicas, já prometida pelo presidente Obama. Quanto mais cedo começar, melhor para todos. Se o ajuste for adiado e imposto por uma crise de confiança, o custo será desastroso para todo o mundo.

Fonte - Estadão

Para a Casa Branca, o pior já passou

Apesar de ainda estar passando por graves dificuldades, a economia americana não está mais em “queda livre”, segundo o diretor de orçamento da Casa Branca, Peter Orszag.
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Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: É "insustentável" mas "o pior já passou"? Outras informações sobre as possibilidades que rondam também este assunto podem ser observadas em "Crise sistémica global: O surrealismo financeiro" e "A tempestade financeira" (Inglês).

Do primeiro artigo destaco esta interessante construção:

'Cada um é livre também para acreditar que aqueles que não haviam previsto nem a crise nem a sua intensidade estão hoje em condições de saber precisamente a data do fim.

A nossa equipe aconselha a estes últimos a irem ver (ou rever) o filme Matrix e a reflectirem nas consequências da manipulação dos captadores e indicadores de um ambiente sobre a percepção deste ambiente. Isto não será inútil pois, à imagem do Matrix [5] , como pormenorizaremos no GEAB nº 36, especial do Verão de 2009, os próximos meses poderão intitular-se "Crisis Reloaded".'

A questão que emerge é se realmente não houve previsão...

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