quinta-feira, 28 de maio de 2009

Microsoft suspende MSN Messenger aos países embargados pelos EUA

'Países como o Irão, a Coreia do Norte, Cuba, Síria e Sudão têm o acesso bloqueado ao serviço de mensagens instantâneas MSN Messenger.

A Microsoft já confirmou que o embargo tecnológico coincide com o embargo comercial dos EUA a estes países. O que acontece actualmente às pessoas de países que sofram um embargo comercial por parte dos EUA quando tentam ligar o MSN é depararem-se com a mensagem de erro 810002c1.

Posteriormente, o serviço técnico do Windows Live informa: “A Microsoft cortou o Windows Live Messenger aos utilizadores de países embargados pelos Estados Unidos, por isso deixará de oferecer os serviços no teu país”.

A notícia foi avançada originalmente pelo Liveside.com e reproduzida pela jornalista da ZDNet Mary Jo Foley, que conseguiu confirmar esta informação junto da Microsoft. “A Microsoft deixou de oferecer serviços de mensagens instantâneas em determinados países sujeitos a sanções dos Estados Unidos”, confirmou um porta-voz da empresa citado pela ZDNet.

O elmundo.es também questionou a empresa norte-americana, que justificou a decisão afirmando que “a Microsoft, como muitas outras empresas, está limitada no que toca aos produtos e aos serviços que pode oferecer às pessoas de países submetidos a embargo, em cumprimento da legislação do Governo dos EUA”.

A empresa “não fornece certas aplicações descarregáveis de Windows Live em determinados países sujeitos a sanções dos EUA”, explicou o mesmo porta-voz, que remete mais informações para o Departamento do Tesouro americano, onde está disponível a lista de países sujeitos aos diferentes graus de embargos comerciais.'

Fonte: Público (negritos meus para destaque).

Se dúvidas houvessem, ora cá está um exemplo nítido que comprova várias situações, que por si só sugerem uma grande reflexão:

a) a tecnologia permite que o mundo fique cada vez mais pequeno e próximo;

b) as grandes corporações mundiais exercem - quando querem - as suas políticas internas de acordo com as próprias políticas dos governos;

c) essas empresas têm um controlo total sobre grande parte da vida diária das pessoas (veja 'Crescimento do Google cria medo de um Big Brother', 'Tem alguém de olho em você' e 'Big Google começa a assustar estrategistas e usuários da web');

d) os governos podem usar de legislação para uso desta capacidade de recolher informação (veja 'Suécia aprova lei para monitorar ligações e emails');

e) os serviços secretos podem usar dados produzidos por estes gigantes da informação (veja 'CIA vai usar tecnologia da Google').

Recordo que desde a minha infância ouço falar de um tempo no futuro em que ao povo fiel de Deus será retirado o poder de comprar e vender - o que inclui, evidentemente, os simples pão e água. Ouvi com atenção, e fui comprovando pela leitura do Espírito de Profecia, que todas as ações e movimentos desse fiel grupo serão cuidadosamente controladas e seguidas de perto.

Pergunto: será possível que as ferramentas tecnológicas que - já hoje - o mundo dispõe, sejam usadas para esse tipo de controlo?

Repare:

a) um simples cartão bancário ou código de acesso ao homebanking permite saber ao segundo o que o cidadão está a transacionar e de onde está a fazê-lo;

b) um telemóvel no bolso permite seguir-lhe todos os passos;

c) além dos exemplos anteriores, quem usa os serviços do Google, é totalmente monitorizado nas suas ações online (veja 'Quanto o Google sabe sobre você?');

d) em Portugal (não sei como é no resto da Europa e do mundo), um único cartão de identificação, o Cartão de Cidadão, retém os dados biográficos pessoais, informações fiscais, eleitorais e de serviços de saúde da pessoa...

Poder-se-á dar o caso de estarem quase reunidas as condições tecnico-logísticas para que todos sejam controlados ao pormenor? Mais do que que sugerir, quero afirmar que julgo mesmo que sim...

Fonte - O Tempo Final
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