quinta-feira, 28 de maio de 2009

Crise econômica agrava situação dos direitos humanos, diz Anistia

O mundo está caminhando sobre um "barril de pólvora de desigualdade, injustiça e insegurança, que está a ponto de explodir", advertiu a Anistia Internacional (AI), destacando que a crise não é apenas econômica, é também de direitos humanos, em seu relatório anual divulgado nesta quinta-feira (28).

Do Haiti à China, passando por México, Colômbia, Sri Lanka, Palestina, Congo e Sudão, o documento da AI, publicado em Londres, oferece um obscuro panorama dos abusos dos direitos humanos no mundo, onde a crise econômica aumenta a "instabilidade política e a violência".

Embora seja muito cedo para prever todos os efeitos dos desastres dos últimos anos sobre os direitos humanos, a AI destacou o aumento da pobreza, do desemprego, da insegurança, da discriminação e a desigualdade no mundo, o que nunca foi terreno propício para o respeito desses direitos.
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"A falta de alimentos, emprego, água, terra e casa, o aumento da desigualdade, da insegurança, da violência, da xenofobia e do racismo mostram que o mundo está enfrentando não somente uma crise econômica, mas uma crise de direitos humanos", destacou Irene Khan, responsável da AI.
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"Não podemos solucionar os problemas econômicos se não resolvermos os problemas nos direitos humanos", concluiu a responsável da AI.

Fonte - G1

Nota DDP: Em primeiro lugar é absolutamente clara a falsa expectativa propagandeada e defendida pelos pensadores modernos, inclusive em filosofias religiosas, de que o mundo está "evoluindo".

Em segundo plano há de ser notado que o discurso do maior "poder moral" da terra tem falado insistentemente na questão dos direitos humanos. Parece ser questão de tempo para que o discurso religioso e o político unam suas forças, e conveniências...
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