Paris, 22 mai (RV) - As tecnologias da informação e da comunicação, a educação para todos e a educação intercultural: foram esses os três pontos sobre os quais se deteve, nestes dias, o observador permanente da Santa Sé junto à Unesco _ organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Mons. Francesco Follo.
De fato, o observador vaticano fez se pronunciou na 181º sessão do Conselho executivo da Unesco, que se realizou em Paris. Foram três pronunciamentos sobre temas diferentes, ligados a um único apelo: a fazer de modo que a comunicação e a educação tenham o homem como objetivo primário, entendido como pessoa, portador de uma dignidade.
No primeiro pronunciamento, dedicado às tecnologias da informação e da comunicação, o prelado reiterou que a Santa Sé encoraja os esforços para a formação tecnológica e informática nos países emergentes, desde que essa formação "não se limite a uma dimensão técnica profissional, mas leve o homem em consideração", ou seja, o desenvolvimento do indivíduo, o respeito pelo outro e o bem comum. Ao mesmo tempo, Mons. Follo expressou o apoio da Santa Sé à luta, portada avante pela Unesco, contra o abuso e a manipulação da informação.
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Fonte - Radio Vaticano
Nota DDP: É de se observar os contornos das manifestações que vêm sendo emitidas pelo Vaticano acerca dos meios de comunicação. Claramente enquanto se posiciona no sentido de incentivar a utilização desta ferramenta como meio de evangelização (aos seus moldes), condena nas entrelinhas qualquer forma de discordância que não demonstre "respeito pelo outro e o bem comum". Em outros palavras, "falemos todos a mesma língua, a NOSSA língua".
Sugiro para aprofundar a percepção deste tema os artigos sobre o controle da internet, "Internet Threatened by Censorship, Secret Surveillance, and Cybersecurity Laws" e "Democracy Going Dark: The Electronic Police State"