segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Toda unanimidade é burra

O aforismo de Nélson Rodrigues tem se revelado verdadeiro nessa questão que a mídia divulga de forma massiva e dogmaticamente, sem nenhum debate, sobre o CO2 ser a principal causa do chamado aquecimento planetário. Às vésperas da conferência de Copenhague, em dezembro próximo, já se cunhou e consagrou a expressão "economia de baixo carbono". Ora, nem a própria ciência tem essa certeza da unanimidade expressa pela mídia, pois vários cientistas registram que teremos resfriamento ao invés de aquecimento.

Não pretendo escrever aqui nenhum tratado científico ou tese de doutoramento, mas um argumento fundamentado em uma série de questões lógicas que tenham premissas científicas inquestionáveis, e esse parece ser o problema, pois são raras essas unanimidades na ciência. A mídia, por simplificar a informação, juntamente com a publicidade comercial das empresas "verdes", banaliza o assunto e confunde quem deseja conhecer a fundo as causas do problema. Pesquisei dados sobre a proporção de CO2 na chamada camada de gases de efeito estufa (GEE) e na atmosfera. A conclusão a que cheguei é de que o que há de informação e desinformação na mídia e na internet é patético. Confunde-se atmosfera com camada de GEE...
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Fonte - Observatório da Imprensa

Nota DDP: Leia também "O fim da soberania americana?". Destaque:

Na [Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas em 2009 em] Copenhagen, em dezembro próximo, daqui a algumas semanas, um tratado será assinado. Vosso presidente [Barack Obama] vai assiná-lo. A maioria dos países do terceiro mundo vai assiná-lo, pois acreditam que vão ganhar dinheiro com ele. A maior parte do regime esquerdista da União Européia vai carimbá-lo. Virtualmente não haverá ninguém que não o assinará.

Eu li esse tratado. E o que ele diz é que um governo mundial será criado. A palavra "governo" na verdade aparece como o primeiro de três objetivos da nova entidade. O segundo objetivo é a transferência de riqueza dos países ocidentais para os do terceiro mundo, para atender ao que é chamado discretamente de "dívida climática" - porque nós temos queimado CO2 e eles não; nós bagunçamos o clima e eles não. E o terceiro objetivo dessa nova entidade, desse governo, é aplicação [enforcement].
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E o problema é o seguinte: se esse tratado for assinado, se a vossa Constituição diz que ele tem precedência sobre a Constituição[sic; quis dizer "sobre a lei interna"], e se só se pode deixar o tratado com a concordância de todos os outros membros estatais, e como os EUA são o maior pagador, não vão deixá-lo sair.

Então, obrigado, América! Tu foste o farol da liberdade para o mundo. É já um privilégio apenas pisar neste solo de liberdade enquanto ele ainda é livre. Mas nas próximas semanas, a menos que o impeçais, vosso presidente vai abrir mão de vossa liberdade, de vossa democracia, de vossa humanidade para sempre. E nem vós, nem qualquer governo futuro que elejais terá a menor condição de tomá-los de volta. É tão sério assim. Eu li o tratado. Eu vi esse negócio do governo [mundial] e da dívida climática e da aplicação [do tratado]. Eles vão fazer isso convosco, quer gostais, quer não.

Mas eu acho que é aqui, aqui na vossa grande nação, que eu tanto amo e tanto admiro - é aqui que talvez, à undécima hora, no qüinquagésimo nono segundo do qüiquagésimo nono minuto, havereis de vos erguer e de impedir vosso presidente de assinar esse tratado terrível e sem sentido. Pois não há problema algum com o clima e, mesmo que houvesse, um tratado econômico em nada o [ajudaria].



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