quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OMS diz que vacina contra H1N1 é segura; pede vacinação em massa

GENEBRA (Reuters) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou sua confiança na vacina contra a gripe H1N1 na terça-feira, classificando-a como o instrumento mais importante para combater a pandemia.

Espera-se em alguns casos efeitos colaterais brandos, como cãibra ou dor de cabeça, mas todos que têm acesso à vacina devem ser imunizados, afirmou o organismo.

Campanhas de vacinação em massa contra o vírus da gripe suína já estão em andamento na China e na Austrália e começarão em breve nos Estados Unidos e em partes da Europa, disse o porta-voz da OMS Gregory Hartl.

"É importante lembrar que as vacinas, que já foram aprovadas, têm sido usadas há anos e anos e anos na formulação para a vacina sazonal e se mostraram entre as vacinas mais seguras que existem", disse ele em uma entrevista coletiva.

Questionado sobre se a OMS preocupava-se com as notícias de que algumas pessoas relutavam em ser imunizadas, Hartl disse: "Certamente temos observado relatos. Mais uma vez, reiteramos que o instrumento mais importante que temos para combater essa pandemia é a vacina."

É duplamente importante que os trabalhadores da área da saúde sejam vacinados, pois a vacina protege tanto eles próprios como os pacientes, acrescentou Hartl.

"Esperamos que todos que tenham a chance de serem vacinados sejam vacinados", disse ele à Reuters.

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou em junho que o vírus H1N1 estava causando uma pandemia de influenza e os laboratórios colaboradores do organismo forneceram vírus semente a laboratórios farmacêuticos de todo o mundo para o desenvolvimento de vacinas.

A GlaxoSmithKline recebeu mais 22 encomendas governamentais para sua vacina contra a gripe suína H1N1 nos últimos dois meses, o que elevou o número total de doses encomendadas para 440 milhões, no valor de cerca de 3,5 bilhões de dólares.

Entre as suas concorrentes na fabricação da vacina estão Sanofi-Aventis, Novartis, Baxter, AstraZeneca e CSL.

Fonte - MSN


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