terça-feira, 6 de outubro de 2009

Bento XVI: Igreja não pode ser marginalizada da vida social

PARIS, segunda-feira, 5 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- "A justa distinção entre Estado e Igreja não deve afastar esta última da vida social e cultural". É o que afirma Bento XVI em uma mensagem enviada ao cardeal Péter Erdö, presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE).
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Em 2 de outubro, o professor Giorgio Feliciani, do Centro de estudos sobre os Entes Eclesiásticos da Universidade Católica de Milão, apresentou um informe sobre os resultados da pesquisa europeia sobre Igreja e Estado, promovida pelo Conselho, ante as Conferências Episcopais da Europa.

Sobre o status jurídico da Igreja Católica nos diferentes países europeus, na pesquisa se lê que "quase por unanimidade, as respostas recebidas assinalam a existência de formas de relação entre a Conferência Episcopal e a autoridade do Estado", apesar de que "as modalidades são obviamente muito diversificadas".

"Podemos afirmar, ainda que com várias formas, as Conferências Episcopais têm um papel de destaque nas relações da Igreja com os Estados" e, inclusive, "desde diferentes partes se assinala também que as relações com os entes locais são melhores que as de nível nacional".
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"Em todo caso, deve-se ter presente que as tomadas públicas de posição assumidas junto a outras igrejas, ou conjuntamente com as comunidades judaica e islâmica e a pessoas sem convicção religiosa, são mais escutadas", conclui.

Fonte - Zenit


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