terça-feira, 20 de outubro de 2009

Carta ecumênica para Europa

Enquanto Conferência das Igrejas Europeias (KEK) e Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE), estamos firmemente determinados, no espírito da mensagem dimanada pelas duas Assembleias Ecuménicas − de Basileia, 1989, e de Graz, 1997 −, a manter e desenvolver mais a comunhão que se estabeleceu entre nós. Agradecemos ao nosso Deus Trino, que, por meio do Espírito Santo, conduz os nossos passos rumo a uma comunhão cada vez mais intensa.

Já se afirmaram variadas formas de colaboração ecuménica, mas, fiéis à pregação de Cristo − «Que todos sejam um, como Tu, Pai, o és em mim e Eu em ti, também eles sejam em nós um só, a fim de que o mundo creia que Tu me enviaste» (Jo 17, 21) −, não podemos considerarnos satisfeitos com o actual estado de coisas. Conscientes da nossa culpa e prontos para a conversão, devemos empenhar-nos em superar as divisões que ainda existem entre nós, de modo a anunciar juntos, de modo credível, a mensagem do Evangelho aos povos. Na escuta comum da Palavra de Deus, contida na Sagrada Escritura, e chamados a confessar a nossa fé comum, e bem assim a agir juntos, em conformidade com a verdade reconhecida por nós, queremos dar testemunho do amor e da esperança para todos os seres humanos.
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Nesse sentido, elaborámos a Charta como compromisso comum com o diálogo e a colaboração. Ela estipula fundamentais deveres ecuménicos donde faz derivar uma série de linhas mestras e compromissos. Ela deve promover, a todos os níveis da vida das Igrejas, uma cultura ecuménica de diálogo e colaboração, e, para tanto, (deve) criar um critério vinculativo. Ela não se reveste, todavia, de nenhum carácter magistral, dogmático ou canónico.
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Fonte - Ecumenismo Jovem

Nota DDP: Ver também "Vaticano aprova normativa para acolher anglicanos".


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