sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A verdadeira liberdade do homem

Cidade do Vaticano, 30 out (RV) - O exercício da liberdade não é um valor absoluto, mas deve estar ligado às suas origens divinas e à lei moral natural: caso contrário, conduz a um enfraquecimento do conceito de ser humano. Foi o que disse o Santo Padre no discurso à nova embaixadora do Canadá junto à Santa Sé, Anne Leahy, recebida esta manhã, no Vaticano, para a apresentação de suas credenciais.
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-“O exercício da liberdade implica a referência a uma lei moral natural, de caráter universal, que preceda e una todos os direitos e os deveres” _ esclareceu o papa.
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Fonte - Radio Vaticano

Bento XVI pede diálogo sincero nas questões inter-religiosas

Bento XVI encontrou-se na manhã desta Quinta-feira, com o Comité Internacional Judeu para assuntos inter-religiosos. No encontro, o Papa expressou que “só o diálogo sincero e honesto respeita as diferenças e reconhece os outros na sua diferença”.

“No nosso mundo atormentado, tantas vezes marcado pela pobreza, violência e exploração, as conversas entre culturas e religiões deveriam ser consideradas uma obrigação sagrada e assumida por todos na construção de um mundo melhor”.

Bento XVI frisou que a capacidade de aceitar, respeitar reciprocamente e dizer a verdade com amor “é essencial para superar as diferenças, prevenir incompreensões e evitar confrontos inúteis”.

“Uma conversa sincera pede abertura e um claro sentido de identidade de ambas as partes”. Bento XVI assegurou “o empenho da Igreja católica” na implementação dos princípios afirmados na histórica Declaração conciliar «Nostra Aetate». “Os cristãos de hoje estão mais despertos para a propriedade espiritual que partilham com a Torah, povo escolhido de Deus que expressa a misericórdia”.

“É um património que chama a uma profunda estima, respeito e amor recíproco”.

O Papa encorajou “todos quantos estão empenhados no diálogo e na perseverança deste trabalho, com paciência e renovado empenho” e desejou o melhor para o próximo encontro do Comité com uma delegação da santa Sé, em Budapeste, sob o tema «As religiões e a sociedade civil de hoje».

Fonte - Ecclesia

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

‘Vamos mudar o país e o mundo’, diz Obama


Ao longo de 30 minutos no horário nobre e em formato de documentário com música de fundo e tom épico, o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, tratou de alguns dos temais mais relevantes da disputa eleitoral, sempre fazendo uma correlação com casos reais de famílias americanas. E prometeu, caso seja eleito: “Vamos mudar o país e mudar o mundo.”
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“América, a hora da mudança chegou”, disse, entrando ao vivo da Flórida ao final do anúncio de 30 minutos. “Em seis dias podemos transformar este país, podemos nos reunir como uma nação, um povo”, afirmou. “É por isso que vamos lutar. Se vocês ficarem ao meu lado, prometo que vamos vencer as eleições e juntos, consertar o país e mudar o mundo” finalizou.
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Fonte - G1

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O jornalista Olavo de Carvalho, em recente matéria no Jornal do Comércio, notou a magnética popularidade de Obama, capaz de atrair inimigos tradicionais americanos "sem que isto desperte contra ele a menor desconfiança do establishment americano". Os efeitos da campanha de Obama, segundo ainda o mesmo articulista, podem ser comparados ao que se viu quando Hitler estava em campanha (1933), no que diz respeito à "amálgama de promessas utópicas, propaganda avassaladora, beatificação psicótica do líder, apelo racial, controle da mídia e intimidação sistemática do eleitorado". O jornalista Michelson Borges, comentando o artigo de Olavo, se pergunta de uma perspectiva profética: "Se ele [Obama] vencer as eleições, o que poderá vir por aí?".

A verdade é que a liderança carismática de Obama, sua postura (que os analistas já compararam a um ator interpretando um presidente, de tão suave e segura) e seu enfoque na mudança conquistaram apaixonados por toda a América do Norte. Ele é o tipo de líder que propõe desafios a seus ouvintes, que dá um certo toque de realismo duro, sem muitos enfeites, o que soa como um pai aconselhando um filho.
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Fonte - Questão de Confiança

Nota DDP: Ao que parece o candidato Obama absorveu de vez o rótulo de "escolhido". A sua referência aos "seis dias", não pode ser despropositada. Podemos estar diante, como tantos outros traços do tecido profético estão demonstrando, dos últimos eventos desta terra. Veja mais em "A eleição americana".

Não esqueça da sua lâmpada. O Noivo logo vem.

Laicismo fundamentalista ameaça aos EUA, adverte Embaixatriz ante a Santa Sé

ROMA, 29 Out. 08 / 06:26 am (ACI).- Mary Ann Glendon, Embaixatriz dos Estados Unidos ante a Santa Sé, advertiu em um recente artigo publicado em L'Osservatore Romano (LOR) como o laicismo fundamentalista que não admite a fé na vida pública ameaça a seu país, e como isto termina sendo um atentado contra a chamada "laicidade positiva" e a liberdade das pessoas.
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Em opinião da diplomática "a melhor descrição da situação jurídica atual é provavelmente a do professor Philip Hamburger (autor de um livro magistral sobre a história da liberdade religiosa nos Estados Unidos): 'A primeira emenda (da Constituição dos Estados Unidos), originalmente pensada para limitar ao governo, foi cada vez mais interpretada pela Corte para limitar a religião e confiná-la à esfera privada'. Esta interpretação –apoiada em um conceito muito individualizante da liberdade– tem como efeito limitar a liberdade religiosa de muitas pessoas: pessoas para as que a comunidade de culto é importante".
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Fonte - ACI

Nota DDP: A Sra. Glendon está apenas repetindo, ipsis literis o discurso do Papa BXVI. Interessantíssimo. Maia ainda é a denúncia de que a primeira emenda da Constituição Americana esteja sendo aplicada em inversão ao que ela entende seja a sua correta adequação, a limitação do estado frente a religião (no que penso que ela está correta, inclusive). Obviamente nem um conceito, nem o outro, estão sendo expostos por acaso e, devem encontrar eco na Suprema Corte dos EUA brevemente.

Não é a primeira vez que a embaixatriz se demonstra afinada com os interesses do Vaticano, aliás ela já foi explícita em dizer que os interesses do Vaticano são interesses dos EUA, como pode ser visto em "O outro lado da mensagem do Papa aos EUA"

A Santa Sé e a ecologia

Alterações climáticas pedem actuação ética

Os bispos da COMECE - Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia apelam aos cristão e às Igrejas que sejam exemplo na mudança de estilo de vida para combater as alterações climáticas.
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O documento sublinha que o enorme desafio do clima é “dirigido a toda a humanidade” e lança um apelo a todos os líderes europeus para “basearem as suas políticas num pensamento ético, na justiça inter-geracional e na solidariedade para com os países do Sul”. Os especialistas apelam ainda às Igrejas e aos cristãos para serem exemplo na adopção de um estilo de vida baseado na moderação.

“A luta contra as alterações climáticas deve ser reconhecida, acima de tudo, como um problema público e ético”.
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“Acima de tudo, os valores e princípios do ensino social da Igreja, justiça global, atenção aos pobres, subsidariedade, solidariedade e responsabilidade para o bem comum, poderia permitir uma avaliação sobre as políticas climáticas”, explicam os especialistas.
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Segundo o documento, “a Igreja Católica e todos os cristãos estão melhor posicionados para veicular mudanças nos modos de vida, através de propostas concretas e modestos exemplos”.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: A solução calcada em um dia de descanso, é apenas questão de tempo, porque ela já salta das entrelinhas do discurso romano. Mais do mesmo em "Santa Sé alenta proteção do meio ambiente sem esquecer centralidade do ser humano":

NOVA IORQUE, 29 Out. 08 / 12:31 pm (ACI).- O Observador Permanente da Santa Sé ante a ONU, Dom Celestino Migliore, alentou a proteção global do meio ambiente sem deixar de ter em conta a centralidade da dignidade do ser humano que deve ser o primeiro protegido, especialmente no caso dos mais fracos e pobres.
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Dom Migliore também ressaltou que existe uma urgente necessidade de educar na "responsabilidade ecológica, apoiada no fato de que muitos valores éticos, fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade pacífica, têm uma relação direta com o assunto meio-ambiental. Do mesmo modo, a interdependência dos muitos desafios que o mundo enfrenta hoje confirma a necessidade de soluções coordenadas apoiadas em uma visão moral coerente do mundo".

Para o Observador permanente da Santa Sé "tal educação não pode simplesmente ficar em razões ideológicas ou políticas, nem seu propósito no rechaço do mundo moderno. Necessita uma conversão genuína e a mudança em patrões do pensamento e conduta e estas débito apoiada no valor e a dignidade da pessoa".

Coincidência que os temas sejam veiculados ao mesmo tempo, não? WWF, ONU, Vaticano...

A próxima crise é dos recursos naturais

A julgar pelos dados divulgados hoje, a próxima grande crise a assolar a humanidade será dos recursos naturais. E pode tomar proporções ainda maiores do que a atual crise financeira, que já consumiu nada menos que US$ 6,8 trilhões em recursos, o equivalente a 11% do Produto Interno Bruto (PIB) global.
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Fonte - Estadão

Nota DDP: A vinculação dos temas era esperada. Mais uma fonte de terrorismo para o controle mais rígido das nações.

Meta global de emissões será afetada pela crise

O consenso político para um acordo mundial em torno da redução das emissões de gases de efeito estufa, que deve ser fechado na Conferência Mundial sobre o Clima, em Copenhague, em 2009, está ameaçado pela crise financeira e pelo risco de recessão mundial.

De acordo com cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), reunidos em Brasília, a meta sugerida de 80% até o ano de 2015 pode não ser alcançada se ocorrer uma forte desaceleração do crescimento, especialmente entre as grandes potências.

Na avaliação do IPCC, o compromisso requer viabilidade e sustentabilidade. Com a crise financeira, as lideranças políticas terão outras prioridades.

Fonte - Opinião e Notícia

Crise de recursos naturais será pior do que a contração do crédito

O relatório "Living Planet", feito pela Ong WWF, revelou que o mundo está caminhando para uma "contração do crédito ecológica", que seria bem pior do que a atual crise financeira. Isto porque a humanidade está utilizando em excesso os recursos naturais do planeta.

De acordo com o relatório, a população mundial está utilizando 30% a mais de recursos a cada ano do que a Terra é capaz de repor. Isto está levando ao desmatamento, à degradação dos solos, poluição do ar e da água, e a um declínio acentuado do número de peixes e outras espécies.

Segundo a WWF, a cada ano há um déficit ecológico estimado entre US$ 4 trilhões e US$ 4,5 trilhões -- o dobro do prejuízo previsto pelas instituições financeiras mundiais para a atual crise do crédito. Este número é baseado em um relatório da ONU que calculou o valor econômico dos ecossistemas destruídos todos os anos.

Fonte - Opinião e Notícia

Dificuldades no diálogo com o Islã

Durante o sínodo dos Bispos, que se realizou em outubro no Vaticano, surgiu um problema para dificultar o diálogo entre a Igreja Católica e o islã: a não consideração dos direitos da mulher, no casamento e na família, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Bispos de língua espanhola pedira cautela com os muçulmanos diante dessa questão.

Babilônia se unirá não doutrinariamente, mas, em um dado momento, e razão de um objetivo comum: a santificação do domingo. Isso levará, mais dia menos dia, a importância secundária questões como a que surgiu nesse sínodo.

O objetivo na verdade não é unir as religiões, é sim, adorar o inimigo de DEUS, pela santificação de seu dia, contra a santificação do dia estabelecido por DEUS, e que está na Bíblia.

Fonte: Jornal da Mídia
2008-10-28

Fonte - Cristo Voltará

China quer poder no mundo

A China vem crescendo em importância como nação poderosa, no mundo. Seu crescimento econômico há mais de 12 anos vinha sendo em torno de 10%, algo impressionante, jamais visto. Já se tornou uma potência industrial, científica e econômica. Com a crise, ela vem buscando aumentar o seu espaço pela solução dos problemas financeiros do planeta. Quer participar com os sete grandes. Ela tem 1,9 trilhão de dólares em reservas, é muito dinheiro, portanto, poder.

Mas o que a China quer mesmo? Quer desbancar os EUA de sua situação de maior nação do mundo, economicamente falando. Ela quer subir ao podium dos poderosos.

A situação agora é de definições e muita pressa. O Vaticano tem pressa diante da expansão do Islã e da pregação cada vez mais poderosa da Bíblia no mundo. E os EUA temem o fortalecimento das nações emergentes, dentre as quais, a mais importante é a China.

O mundo se prepara para o desfecho, obviamente com os EUA ainda no domínio. O fim vem logo!
Fonte: BBC
2008-10-29

Fonte - Cristo Voltará

[Pesquisa - Fernando Machado]

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estilo de vida do homem extrapola capacidade do planeta

A Terra perdeu, em pouco mais de um quarto de século, quase um terço de sua riqueza biológica e recursos, e no atual ritmo, a humanidade necessitará de dois planetas em 2030 para manter seu estilo de vida, advertiu nesta terça o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, por sua sigla em inglês).

A demanda da população excede em cerca de 30% a capacidade regeneradora da Terra, segundo o Relatório Planeta Vivo 2008, divulgado por esta organização ambientalista a cada dois anos sobre a situação ambiental dos ecossistemas.

"O mundo está lutando atualmente com as conseqüências de ter supervalorizado seus ativos financeiros. Mas uma crise muito mais grave ainda virá: um desastre ecológico causado pela não valorização de nossos recursos ambientais, que são a base de toda a vida e da prosperidade", disse o diretor-geral da WWF, James Leape.

O estudo mostra que mais de 75% da população mundial vive atualmente em países que são "devedores ecológicos", onde o consumo nacional superou sua capacidade biológica de regeneração.

"A maioria de nós segue alimentando nosso estilo de vida e nosso crescimento econômico extraindo cada vez mais o capital ecológico de outras partes do mundo", afirmou Leape.

"Se as demandas em nosso planeta continuarem crescendo no mesmo ritmo, em meados dos anos 30 necessitaremos do equivalente a dois planetas para manter nosso estilo de vida", acrescentou.
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Fonte - Terra

Nota DDP: Como se vê, não são mais somente os "fanáticos" crentes que estão anunciando o fim.

Quantidade de gelo no Ártico 'despencou'

A espessura do gelo no Oceano Ártico "despencou" no último inverno, segundo uma pesquisa do University College de Londres.

Os cientistas britânicos afirmam que a espessura do gelo no mar Ártico diminuiu até 49 centímetros em algumas regiões, segundo informações enviadas por satélite.

De acordo com os pesquisadores, estes resultados fornecem a primeira prova definitiva de que o volume total do gelo no Ártico está diminuindo.

O gelo no mar do Ártico bateu o recorde negativo ao chegar ao se menor tamanho em 2007, quando sua área atingiu apenas 4,13 milhões de quilômetros quadrados.

O recorde anterior era de 5,32 quilômetros quadrados, medidos em 2005.

"A espessura do gelo estava constante nos últimos cinco invernos antes deste, mas despencou no inverno depois do mínimo (registrado) em 2007", afirmou uma das autoras da pesquisa Katherine Giles à BBC.
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Fonte - BBC

Nota DDP: Outro tipo de notícia que tem se tornado tão comum que tem perdido seu impacto. Mas o avanço do desequilíbrio continua avançando.

Terremoto deixa ao menos 160 mortos no Paquistão

KARACHI - Equipes de resgate paquistanesas retiraram 160 corpos dos escombros de centenas de casas atingidas por deslizamentos na província de Baluchistan, após um forte terremoto atingir a região na quarta-feira (horário local), disse uma autoridade do governo distrital.

Segundo o Departamento Meteorológico do Paquistão, o tremor teve magnitude 6,5 e aconteceu às 5h10 (21h10 de terça-feira no horário de Brasília).

Autoridades disseram acreditar que várias pessoas ainda estavam enterradas nos escombros.

Em outubro de 2005 um terremoto de magnitude 7,6 matou 73 mil pessoas nas montanhas do norte do Paquistão. No ano passado, as piores enchentes da história de Baluchistan mataram centenas.

O epicentro do terremoto desta quarta-feira ficou próximo do vale de Ziarat, um dos principais destinos turísticos de Baluchistan.
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Fonte - Último Segundo

Nota DDP: Não havia colocado posts relativos aos dois outros ocorridos na Califórnia. Já são tantos que começam a não chamar a atenção como relevantes profeticamente. Mas no meu coração fica o pedido de misericórdia por este povo tão sofrido do Paquistão.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O papa e a política

A Igreja e a política legislativa

A propósito de várias questões controversas, é frequente ouvir pôr em causa a legitimidade ou a oportunidade de tomadas de posição da Igreja em questões de política legislativa. Aquando da recente discussão sobre o regime do divórcio, houve quem invocasse o facto de estar em jogo apenas o regime civil do casamento, matéria estranha à Igreja. A propósito do aborto, diz-se que numa sociedade pluralista não pode ser juridicamente imposta uma determinada concepção moral de entre várias possíveis. A respeito de outras questões (organização económica ou legislação sobre imigração, por exemplo) também não é raro ouvir (neste caso normalmente a outros qua-drantes) que a Igreja deve abster-se de se pronunciar por se tratar de matérias alheias à sua missão específica.

A Igreja (a hierarquia e os leigos) tem, no entanto, o dever de se pronunciar sempre que a política legislativa envolva opções de alcance e relevância éticos (não, pois, quanto a questões de ordem técnica). E deve fazê-lo à luz da sua doutrina social.
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Não se trata de pretender impor, em qualquer dos âmbitos, uma visão especificamente cristã numa sociedade pluralista. Trata-se de propor caminhos que conduzam à realização do bem comum (o bem de crentes e não crentes), à luz da razão e da lei natural, aquela lei inscrita no coração humano, independentemente de qualquer fé religiosa.
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Fonte - Ecclesia

Papa diz que distinção entre religião e política é conquista do cristianismo

Cidade do Vaticano, 27 out (EFE).- O papa Bento XVI afirmou hoje que "se pode dizer que a distinção entre a religião e a política é uma conquista específica do cristianismo e é uma de suas contribuições históricas e culturais fundamentais".
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"A Igreja está convencida de que o Estado e a religião são chamados a se apoiarem mutuamente, pois juntos servem ao bem-estar pessoal e social de todos".

"Esta cooperação harmoniosa entre a Igreja e Estado - acrescentou - requer de líderes eclesiais e civis que realizem suas funções públicas com uma preocupação indubitável pelo bem comum".
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Fonte - Último Segundo

Nota DDP: A contínua afirmativa de cooperação Igreja/estado, interfaceada pela ordem jurídica continua sendo uma prioridade do pontífice romano, tendo como base de suas pretensões a doutrina social da ICAR. Vejamos o que a mesma diz no que nos interessa:

O domingo é um dia a ser santificado com uma caridade operosa, reservando atenções à família e aos parentes, como aos doentes, aos enfermos, aos idosos; não se deve tão-pouco esquecer aqueles «irmãos que têm as mesmas necessidades e os mesmos direitos e não podem descansar por motivos de pobreza e de miséria»; de mais a mais, é um tempo propício para a reflexão, o silêncio, o estudo, que favorecem o crescimento da vida interior e cristã. Os fiéis devem distinguir-se, também neste dia, pela sua moderação, evitando todos os excessos e as violências que não raro caracterizam as diversões de massas. O dia do Senhor deve ser sempre vivido como o dia da libertação, que faz participar «da assembleia festiva dos primogénitos que estão inscritos nos céus» (Heb 12, 22-23) e antecipa a celebração da Páscoa definitiva na glória do céu.

Sendo esta uma das "opções de alcance e relevância éticos" que o Papa pretende seja observada pelo mundo para "realização do bem comum (o bem de crentes e não crentes), à luz da razão e da lei natural". O que se espera seja realizado por política legislativa.

Inglaterra usa scanner de impressão digital para agilizar investigações


Foto divulgada pela polícia britânica mostra o 'Ident1', scanner de impressões digitais que pode identificar uma pessoa em até cinco minutos, cruzando informações de bancos de dados. Ao 'varrer' uma impressão digital, o aparelho a compara com as amostras do arquivo da polícia britânica, que tem ficha de cerca de 8 milhões de pessoas. A polícia deve começar a utilizar o scanner em um prazo de 18 meses (Foto: Northrop Grumman Information Technology/AP)

Fonte - G1

Crise mundial pode prejudicar a democracia

A expansão da democracia estagnou-se e a recessão derivada da crise financeira mundial pode fazê-la retroceder em alguns países, segundo a divisão de análise da revista inglesa The Economist.

O Economist Intelligence Unit Democracy Index 2008 (Índice de Democracia da Divisão de Análise da Economist) analisa os diferentes regimes políticos do mundo. Segundo o índice, 30 Estados gozam de democracia plena; 50, entre os quais o Brasil, têm democracias defeituosas; 36 contam com um regime híbrido e 51 com um Governo plenamente autoritário...

Além disso, o relatório alerta que a crise do capitalismo nos países com maiores liberdades civis poderia fazer os países emergentes enxergarem "o modelo chinês de capitalismo autoritário" como uma alternativa atraente. [Leia mais: Portal G1]

Fonte - Minuto Profético

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O ecumenismo, as seitas e o ecomenismo

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Na linha do que foi sendo defendido nos trabalhos da assembleia sinodal, as propostas abordam o tema do ecumenismo e, em seguida, defendem a importância do diálogo com os judeus a partir das escrituras judaicas, que “os cristãos denominam Antigo Testamento” e com os muçulmanos, centrado no elemento comum do “único Deus”.

Neste último caso, o Sínodo “insiste na importância do respeito pela vida, dos direitos do homem e da mulher, bem como na distinção entre a ordem sócio-política e a ordem religiosa na promoção da justiça e da paz no mundo”.

O texto lembra a importância da “reciprocidade, da liberdade de consciência e de religião”.

É recomendada a peregrinação e, se possível, o estudo da Sagrada Escritura na Terra Santa, “nos passos de São Paulo”. “Os peregrinos e os estudantes poderão, através desta experiência, perceber melhor o ambiente físico e geográfico das Escrituras e particularmente a relação entre os dois testamentos”, indicam os Bispos.

Estes pedem que o Papa avalie a oportunidade de oferecer um documento sobre “o mistério da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, também à luz do ano dedicado a São Paulo”.

Os padres sinodais desejam também “um diálogo entre Bíblia e cultura, sobretudo diante das diversas buscas de sentido presentes no nosso tempo, de forma a encontrar nela a resposta definitiva aos seus anseios”.

Na última parte do documento manifesta-se uma “profunda preocupação em relação ao crescimento e mutação do fenómeno das seitas”.

As propostas não esquecem a importância da ecologia: “A redescoberta da Palavra de Deus, em todas as suas dimensões, leva-nos a denunciar toda as acções do homem contemporâneo que não respeitam a natureza como criação”.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: Um pouco ainda no contexto do post anterior, interessante notar como os temas se fundem e se interrelacionam.

Ao mesmo tempo em que se tergiversa sobre a questão dos direitos fundamentais do homem e o domingo, se costuram estes mesmos direitos à questão ecológica, ao ecumenismo e ao combate às seitas. Não há qualquer dúvida que todos estes temas poderão ser alcançados pela mesma lente.

Quando o domingo for instituído como regra de conduta para uma universalidade de pessoas, a oposição dos adeptos da seitas poderá ser interpretada como crimes contra a humanidade, uma vez que estes poderão ser vistos como violadores de direitos humanos, inimigos da natureza e opositores da paz entre as nações.

Os direitos humanos e o domingo

Papa diz que obedecer Palavra de Deus desenvolve liberdade

25.10.2008 - A obediência à Palavra de Deus não é um ataque à liberdade individual, "mas desenvolve todas as possibilidades de nossa liberdade", disse hoje o papa Bento XVI aos 253 bispos que participaram do Sínodo e aos quais ofereceu um almoço de despedida.
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Bento XVI disse se sentir "um pouco preocupado", já que achava que estava violando "o direito humano de alguns ao repouso noturno e também ao descanso de domingo, que são direitos realmente fundamentais".
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Fonte - Terra

Santa Sé pede que se evite «interpretações relativistas» dos direitos humanos

PARIS, sexta-feira, 24 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- A Santa Sé pediu à comunidade internacional que evite interpretações relativistas dos direitos humanos ou interpretações segundo interesses partidaristas.
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«Não temos que ceder à tentação de interpretações relativistas dos direitos humanos ou a uma aplicação parcial e desigual, segundo o capricho de quem tem de aplicá-los», explicou o representante papal.
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Para o representante vaticano, uma atitude assim «significaria satisfazer exigências particulares, descuidando as exigências legítimas da pessoa humana, para quem estes direitos foram reconhecidos».
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Os direitos humanos se revelaram como um meio eficaz para preservar a paz no mundo, e sua promoção é uma arma eficaz para superar as desigualdades entre os países e grupos sociais.
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Estes direitos, declarou, são «expressão da lei natural, que está inscrita no coração do homem e que está presente nas diferentes culturas e civilizações».
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Fonte - Zenit

Nota DDP: O primeiro artigo se refere à "preocupação" do líder romano sobre o trabalho das pessoas envolvidas no sínodo encerrado na última semana. A segunda guarda vínculo com a questão da liberdade religiosa.

Mas ambas revelam uma verdade que ainda é comunicada nas entrelinhas. A guarda do domingo é um direito humano fundamental, que não permite ser relativizado, pois se relaciona com a paz no mundo e é expressão da lei natural, comum à toda cultura e civilização.

A eleição americana

O candidato do medo

Chamado de “Messias” pelo líder radical muçulmano Louis Farrakhan e de “Meu Jesus” pela editora-chefe de um jornal universitário, Barack Hussein Obama informa: “Contrariamente ao que diz a opinião popular, não nasci numa manjedoura.” Já pensaram se ele não avisasse?
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Fonte - Olavo de Carvalho

Cientistas esperam impacientes o fim da obscurantista era Bush

Depois de oito anos de administração Bush, durante os quais a ciência esteve submetida à influência obscurantista da ideologia religiosa, os meios científicos vêem a chegada de um novo presidente quase como uma bênção divina, seja ele Barack Obama ou John McCain.
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Fonte - BOL

Nota DDP: Não é a primeira vez que se vê esta associação do nome de Obama com a figura de um messias. Interessante acompanhar esta vertente que se tem observado no quadro político americano, uma vez que não é necessário pensar muito para se vislumbrar os desdobramentos dessa ideologia em volta de um "salvador da pátria".

O colapso do socialismo real na Europa Oriental não acabou todas as esperanças (socialistas) e aqui e ali elas existem, aguardando silenciosamente uma nova forma.
(JOSEPH Cardeal RATZINGER - Truth and Tolerance, 2003)
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“Obama é mudança (…) Preparem-se para uma nova América (…) Nós o ajudamos a começar sua carreira e sempre estivemos a postos para ajudá-lo a avançar. Ele significa nossa luta por justiça não apenas para os negros, mas também para os que foram enganados (…) Hoje, muitos americanos querem mudanças e sabem que só Obama pode realizá-las. Os jovens americanos estão especialmente determinados a assegurar a vitória de Obama (…). Perdemos a confiança em nosso Presidente (como se Jackson alguma vez tivesse apoiado Bush!), no Congresso, em nosso sistema bancário, em Wall Street e em nosso sistema legar para proteger nossas liberdades individuais. Não vejo como recuperar a confiança nessas instituições sem uma mudança radical”.
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“A mudança que Obama promete não está limitada ao que fazemos na América. É uma mudança na maneira com que a América olha o mundo e seu lugar nele (…). A América precisa curar as feridas que causou em outras nações.” (Rev. Jesse Jackson)

Fonte - Mídia Sem Máscara

A pergunta que fica é: Só a América tem feridas para serem curadas? As observações de Ratzinger e Jackson se contradizem, ou se complementam em interesses?

Leia também: ""The One""

Crise já afeta o mercado de trabalho


Milhares de trabalhadores norte-americanos estão perdendo seus empregos à medida que a crise financeira vem afetando a demanda por mercadorias e serviços nos EUA.

As demissões chegaram com força. Só nas últimas duas semanas, inúmeras empresas anunciaram a intenção de cortar postos de trabalho. São elas: Merck, Yahoo!, General Electric, Xerox, Pratt & Whitney, Goldman Sachs, Whirlpool, Bank of America, Alcoa, Coca-Cola, as fabricantes de carro de Detroit e quase todas as companhias aéreas.

É provável que a taxa de desemprego nos EUA aumente -- atualmente é de 6,1% -- , e talvez se trate de um aumento significativo. Nigel Gault, da consultoria Global Insight, acredita que a taxa de desemprego será de 8% a 8,5% até o final de 2009. Caso esta previsão se concretize, será a maior taxa de desemprego nos EUA desde o início dos anos 1980.

Fonte - Opinião e Notícia

O declínio do império americano


“Os Estados Unidos são uma potência hegemônica em declínio.” Essa frase não foi dita ontem por um analista econômico. Quem a disse foi um dos mais respeitados cientistas sociais, Immanuel Wallerstein, no livro O Declínio do Poder Americano (Contraponto, 2004). Ele continua: “Poucas pessoas acreditam nessa afirmação. Os únicos que acreditam são os ‘falcões’ dos Estados Unidos, que defendem políticas para inverter o declínio.”

Observador atento dos processos econômicos e culturais, Wallerstein já remava contra a opinião dominante de que os Estados Unidos navegavam sem medo por águas turbulentas. O poder nas mãos americanas ainda é grande, mas já é bem menor do que há cinqüenta anos. Os Estados Unidos cresceram vitaminados pelo monopólio comercial, pela pujança financeira e pela legitimação ideológica após duas grandes guerras (1914-18 e 1939-45), mas nos últimos anos sua economia enfrenta forte competição, sua agenda política é contestada até por antigos aliados e sua superioridade militar tem sido abalada por sucessivas derrotas (Vietnã, Somália) e por críticas ao intervencionismo (Nicarágua, Iraque).

A propalada conduta de excelência norte-americana nos campos do investimento em pesquisas acadêmicas, da liberdade de expressão e da eficiência produtiva tem sido sistematicamente contraposta pelo abandono da educação básica, pelo cerceamento do pensamento crítico e pela lucratividade exacerbada das megacorporações. Não é como se o rei agora estivesse nu, mas já se visualiza seus trapos de imundície e seus farrapos de lobo que estavam por baixo de seu traje de cordeiro a rigor.

O abalo no coração do sistema financeiro mundial, resultante do entupimento das artérias do mercado imobiliário e da ganância especulativa nas bolsas de valores, não é visto como crise passageira pelas análises mais sérias. Noam Chomsky, autor de O Império Americano, diz que “estamos caminhando em direção a uma grande depressão”; o economista John Williamson afirma que “a recessão nos EUA é inevitável”, e ainda que “estamos vendo as conseqüências do modo como os Estados Unidos vêm se comportando há anos”. Recém-premiado com o Nobel, o guru da economia Paul Krugman prevê que estamos “a um passo do derretimento econômico global”. Mais? O historiador Harold James, no jornal Financial Times, garante que “a crise americana não tem precedentes históricos”.

A crise recessiva de proporções mundiais estaria criando condições para o aparecimento de uma nova frente hegemônica? Seria a China? Os analistas se dividem, mas nem tanto. Enquanto alguns acreditam numa hegemonia oriental com a China na dianteira, outros consideram as muitas fraquezas chinesas. Ainda em 1999, Callum Henderson publicava o polêmico, revelando os mitos e a realidade do modelo “asiático”. O alto grau de endividamento doméstico e o irrestrito subsídio oficial a boa parte das empresas no vermelho também levaram o especialista Peter Cohan a afirmar que a China pode estar vivendo à beira da explosão de seu sistema.

Somem-se as perdas causadas pelo desastre ecológico advindas da industrialização veloz e o recente esfriamento do crescimento econômico e entende-se porque alguns analistas não enxergam a China como a próxima primeira-potência. Vale considerar sua falta de legitimidade moral diante de outros países, que geralmente é conquistada por meio da exportação do estilo de vida – mas a China importa a cultura ocidental seja pelo modelo musical ou pela penetração do cristianismo e da corrente ideológica. Segundo Robert Solow, premio Nobel de economia do MIT, “a China por não ser democrática, consegue manter uma enorme população rural em situação de extrema pobreza, salários baixos e uma disciplinada força de trabalho”.

O historiador Boris Fausto diz que os olhos do mundo ainda se dirigem esperançosamente para os Estados Unidos, na expectativa de que a crise mundial, e por tabela o declínio americano, sejam revertidos. Noam Chomsky ainda vê os Estados Unidos, e o clube das nações dominantes (o G7), como os principais engenheiros da reforma do sistema, em que o capitalismo de Estado exercerá maior “regulação e controle sobre instituições financeiras”.

Ainda se dirá que não é a primeira vez que se põe a hegemonia americana em xeque e que a conjuntura religiosa é normal. Porém, durante a crise de 1873 e na depressão de 1929, o Vaticano desempenhava um papel mundialmente pouco relevante; durante os colapsos financeiros dos anos 1970 e 1980, já ocorria uma notável conjunção entre Estado e religião (observado nas viagens papais e nas nações islâmicas), mas a polarização ideológica capitalismo/comunismo mal permitia os acordos econômicos mundiais. Atualmente, a iminente recessão econômica global requer ações coordenadas globais, levando os países a compromissos que exigem uma ética igualitária nas relações comerciais e diplomáticas.

Cada vez mais o cenário profético de declínio moral e financeiro e de busca de entendimento mundial se observa por meio dos abalos nos sistemas políticos e econômicos e no estabelecimento de paradigmas globais como a ecologia e a ética. Deus não deixou suas criaturas sem uma guia clarividente através da história. Sua Palavra revela-se o nosso norte. A interpretação dos Seus profetas, nossa confirmação de que o planeta se dirige para os eventos finais.

“Não olhemos para trás com ódio, nem para frente com temor; mas, ao redor, com atenção” (J. Thurber).

(Joêzer Mendonça, editor do blog Nota na Pauta)

Leia também: "O fim da democracia norte-americana: a imprensa leva a culpa"

Fonte - Michelson Borges

Europa quer convencer Estados Unidos a fundar nova ordem financeira internacional

A dimensão da crise financeira actual é quanto baste para os líderes europeus pedirem uma nova ordem financeira mundial. É com esta ideia que Nicolas Sarkozy, presidente em exercício da União Europeia, e Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, se reúnem hoje com o Presidente norte-americano em Camp David, no estado de Maryland.

O objectivo da reunião na residência presidencial americana é fixar as regras do jogo de uma nova ordem financeira internacional, através de uma cimeira como a de Bretton Woods, em Julho de 1944.Sarkozy diz-se optimista quando à realização de um tal encontro antes do final deste ano. Para o Presidente francês, essa cimeira deverá reunir os países do G8 (os mais industrializados), do G5 (os “emergentes”) e “um país árabe”.

A Casa Branca não coloca muitas esperanças neste encontro de Camp David e salienta que Bush recebe Sarkozy e Barroso porque estes estão de passagem, no caminho de regresso entre o Canadá e a Europa, disse ontem a porta-voz de Bush, Dana Perino. “Não acredito que se reescreva Bretton Woods amanhã em Camp David”.

Bush não se mostra muito entusiasmado com uma reforma do sistema americano que, de qualquer forma, vai ser da responsabilidade do seu sucessor, em Janeiro de 2009. Já os europeus propõem uma forma de supervisão mundial dos mercados. O Presidente americano disse hoje que acredita “firmemente na liberdade dos mercados” e alertou para os efeitos perversos que poderão ter novas regulamentações sobre a actividade económica.Sarkozy lembrou ontem a necessidade de retirar lições desta crise e alertou para o risco de a considerar um mero “parêntesis” depois do qual tudo ficará como dantes. Por isso defendeu a emergência de um “mundo novo”. “Ou bem que o regulamos, organizamos e moralizamos – e então sairá desta crise um progresso para a humanidade – ou não conseguiremos e ficará cada um por si. Este mundo poderá ser bem pior do que aquele que conhecemos hoje”, disse ontem na Assembleia Nacional do Quebeque.

A reunião em Camp David surge depois de uma semana de altos e baixos nos mercados bolsistas, totalmente “maníaco-depressivos”, segundo as palavras do Prémio Nobel da Economia deste ano, Paul Krugman.

Fonte Última Hora

Nota: Assim começará a Nova Ordem Mundial. Brevemente seremos proibidos de comprar e vender. O livre comércio e o capitalismo está chegando ao fim. A democracia está sofrendo ataques como nunca antes. Disse Ellen White: "Eles estão agindo como cegos. Não vêem que se um governo protestante abandona os princípios que deles fizeram uma nação livre e independente, e, pela legislação, introduz na Constituição princípios que propaguem a falsidade e ilusão papal, eles estão se lançando nos horrores romanos da Idade Média". Review and Herald Extra, 11 de dezembro de 1888. Esses princípios estão correndo sérios ricos e então virá o FIM!

Fonte - Resta Uma Esperança

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

OMS alerta para aumento de suicídios durante crise


Para autoridades da Organização Mundial de Saúde (OMS), a crise financeira global trouxe uma nova preocupação: o aumento da ocorrência de suicídios, como se junto da desvalorização da bolsa, se intensificasse a depreciação do valor da vida.
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"São conseqüências da crise, que multiplicarão os suicídios e os transtornos mentais", anuncia alarmada Margaret Chan, diretora da OMS.

Para esta entidade, o suicídio é um indicador de um problema de saúde pública e traz à tona riscos psico-sociais tão graves como os que põem em perigo a integridade física das pessoas, portanto, deve-se deixar de considerar o suicídio como tabu ou como exclusivamente efeito de uma crise.
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Ao lado dos especialistas que tratam de conjurar os demônios soltos da recessão e das quebras em cadeia, as autoridades da saúde pública têm acendido a luz vermelha pelo que pode acontecer com todas essas pessoas que desfrutavam dos outros em paraísos de consumo em que foram convertidos os países desenvolvidos e de altas classes.

Acostumados com as delícias que os créditos generosos colocavam ao alcance de suas mãos, as fáceis hipotecas e o dinheiro, hoje elas não conseguem resolver o conflito emocional que traz a venda do iate e a impossibilidade de reavê-lo; ou a substituição do carro de luxo por um mais modesto, ou a necessidade de abandonar o faustoso apartamento. Instalados em um modo de vida confortável que eles presumiam imutável e seguro, nunca elaboraram um plano B que lhes serviria de alternativa.

Em 1929, pela falta desse plano, algumas das vítimas da quebra geral optaram por saltar das janelas, como os indígenas que partiam em massa para os abismos ou se enforcavam diante da quebra que significava para eles o domínio do invasor espanhol; ou como os romanos que expunham no senado suas razões para deixar a vida, como o argumento para obter licença de suicídio.

Diante desta quebra do valor da vida - que não tem ações em Bolsa, mas que explica o que ali se joga - a OMS e todos os que velam pela saúde humana enfrentam a necessidade de um plano B, que seja uma alternativa ao desespero dos novos pobres: pôr ao seu alcance motivações para viver que não sejam o dinheiro; valores de sobrevivência em meio à crise, ou simplesmente, um pouco de esperança.

Fonte - Terra

Nota DDP: Deixo que a Bíblia fale por si mesma...

Mateus 7: 24-27
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

Fórum Ecuménico Jovem dá passos para «práticas comuns»

Mais do que momentos celebrativos ou encontros de boas intenções, o Fórum Ecuménico Jovem tem vindo a potenciar caminhos comuns entre as várias Igrejas cristãs.
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O caminho de comunhão “nunca dá saltos, mas deve ser de progressão”. O Pe. Tony Neves indica que “actualmente existem sinais que o ecumenismo não é meramente teórico”.

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O sacerdote espiritano destaca ainda, no encontro, a abordagem de três temas que, “no âmbito ecuménico são fundamentais” – a interculturalidade “porque a comunhão também se faz na congregação da diferença e da riqueza de sermos interculturais e interconfessionais”, a oikologia “onde será abordada a ecologia, mas numa perspectiva de casa comum” e por último a espiritualidade “onde vamos reflectir sobre de que forma construímos comunhão e solidariedade”. Esta reflexão “trará consequências práticas na nossa vida de cristãos e de Igreja em Portugal”.

“Desfeitas algumas barreiras mais de carácter psicológico”, acrescenta, “temos condições para apresentar ao mundo, como cristãos, um projecto de felicidade e de resolução de alguns problemas graves”. O Pe. Tony Neves salienta ainda que “à medida que as pessoas têm mais formação, informação e experiência vivida sobre os caminhos de encontro, isso potencia, no futuro, mais entre-ajuda e comunhão”.

Fonte - Ecclesia

O secretário da ONU

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"Vemos agora com uma clareza sem precedentes, que ninguém pode se considerar a salvo das ameaças deste século. As mudanças climáticas, a difusão de doenças e de armas mortais, e a praga do terrorismo são todos fenômenos que não conhecem fronteiras" _ recorda o secretário-geral da ONU.
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Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: Só para não esquecer que em abril, por ocasião da visita do papa aos EUA, este mesmo secretário da ONU admitiu que "nos tempos de hoje enfrentamos muitos desafios e precisamos do firme apoio espiritual do papa sua santidade, de muitas maneiras, sua missão é a nossa"...

O mea culpa de Alan Greenspan

O ex-presidente do Federal Reserve disse que o mundo está vivendo um "tsunami" no mercado de crédito que só acontece uma vez a cada cem anos, e admitiu que sua ideologia do livre-mercado evitando regulações afinal se mostrou falha.
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Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Será que o mundo aguenta mais cem anos para que uma nova crise financeira possa desencadear os eventos finais? Ou será que é esta mesmo?

Scanner que mostra partes íntimas preocupa UE

Os scanners de corpo inteiro para aeroportos, que mostram as partes íntimas dos passageiros, são como uma busca virtual em pessoas despidas, disseram parlamentares da União Européia na quinta-feira, pedindo um estudo detalhado da tecnologia, antes que ela seja implementada.

Os scanners "têm um sério impacto sobre os direitos fundamentais dos cidadãos", disseram os parlamentares em uma resolução adotada por 361 votos contra 16, com 181 abstenções.

A resolução pede que a Comissão Européia, que tem o poder executivo no bloco, faça um estudo econômico, médico e humano sobre o impacto do uso dos scanners de corpo inteiro.

A Comissão propôs no mês passado que os scanners sejam acrescentados a uma lista de medidas de segurança que podem ser usadas nos aeroportos dos 27 países do bloco.

Vários países-membros da UE, incluindo a Holanda, já usam os scanners, segundo a Comissão, acrescentando que quer harmonizar as condições nas quais o equipamento possa ser operado.
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Fonte - Terra

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A discussão do domingo avança

Establecer el descanso dominical como obligatorio para los trabajadores, fundamentalmente los del comercio y servicios, es el objetivo central del proyecto del senador Juan Pablo Letelier, que comenzó a ser estudiado por la Comisión de Trabajo del Senado, que preside el senador Andrés Allamand.

En la primera sesión dedicada a la iniciativa, el ministro del Trabajo, Osvaldo Andrade, y los representantes de la Confederación de Trabajadores del Comercio y Servicios, dieron conocer su opinión sobre la propuesta parlamentaria que apunta a establecer dicho descanso como un derecho irrenunciable del trabajador.

Según explicó el representante de la agrupación de trabajadores, Leandro Cortez –quien estuvo acompañado por las dirigentes Teresa Riquelme, Margarita Moraga, Sara León y Gloria Galarce- “este proyecto apunta a consolidar el tiempo familiar, porque una de las crisis que se vive en el comercio, es que justamente no hay tiempo para la vida familiar”.

El dirigente señaló que se estima que el 40% de los trabajadores está separado o divorciado y que incluso algunos caen en la drogadicción, debido a la carga laboral a la que se ven sometidos.

“Creemos que al legislar sobre el descanso dominical, vamos a poder tener tiempo para disfrutar una vida familiar y que la familia pueda aspirar a cosas tan básicas como pasear o ir al cine. Cosas que en esta sociedad tan consumista se han perdido”, sentenció Cortez.

Por su parte el senador Allamand explicó que le solicitó formalmente al Ministro Andrade que el Ejecutivo considerara un proyecto que presentó junto a otros senadores de la Alianza y que apunta a aumentar las remuneraciones de quienes trabajen los días domingos.

“Hay dos propuestas arriba de la mesa. Una es la del senador Letelier que está destinada fundamentalmente al comercio, en orden a que no haya trabajo los días domingos, lo que significaría cerrar todos los mall el día domingo. Y está la que presentamos el año pasado, para aumentar la remuneración de quienes trabajen el día domingo”, explicó el parlamentario.

Agregó que el secretario de Estado se comprometió a evaluar la iniciativa, pues la idea es “abrir un debate sobre el trabajo dominical sobre la base de estas dos proposiciones: la que restringe al máximo el trabajo dominical y la que aumenta las remuneraciones para quienes trabajan los domingos”.

No obstante, cabe recordar que el proyecto en estudio fue originado en una moción del senador Letelier que apunta a que el descanso dominical sea transforme en una regla general para los trabajadores y no en la excepción, como sucede en la mayoría de los casos de quienes se desempeñan en el área de comercio y servicios.

“Creemos que es importante volver a establecer la obligatoriedad del descanso semanal, salvo sólo los casos que establezca la ley y aquellas en que se presten servicios que cubran necesidades básicas para la comunidad”, explicó el senador Letelier.

Esto, precisó, porque el día domingo es un día descanso para gran parte de la sociedad, que puede ser dedicado o utilizado en actividades de carácter familiar, esparcimiento y descanso.

Fonte: Senado da República do Chile

NOTA Blog Criacionista: Quer seja para "salvar" a natureza do aquecimento global ou a família da desagregação, uma coisa é certa: o caminho para a imposição do descanso dominical no mundo está cada vez mais fácil. Enquanto isso, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Brasil reluta em aprovar uma lei que beneficia os guardadores do sábado. Dias piores virão - para o segundo grupo.

NOTA Minuto Profético: Sou totalmente favorável a que o trabalhador tenha um dia de descanso, porém totalmente contra que esse dia seja determinado pelo Estado a todos os cidadãos pois isso viola o princípio de separação entre Igreja/Estado e de liberdade religiosa (para os guardadores do sábado). A Igreja Católica, perseguidora na Idade Média, já saiu em defesa do projeto sem sequer tocar no assunto de liberdade religiosa, o que só faz quando lhe agrada.

Saiba mais: "Abertura do comércio aos domingos" (Leia aqui).

Choque e pavor

Nada de novo debaixo do sol. O Estado enfermeiro continua a cumprir a sua função ao serviço do grande capital. Seja nos Estados Unidos, na Europa ou no México, o Estado enfermeiro aplica a disciplina do mercado e receita mais miséria e fome à ralé e às classes trabalhadoras, enquanto subvenciona os plutocratas através de planos neokeynesianos agressivos e nacionalizações-privatizações.
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Mais uma vez, perante a mentirosa alternativa proposta por George W. Bush, de impor "o maior resgate da história dos Estados Unidos ou o mundo se desmoronará", triunfaram a cobiça, a avareza, o lucro e o saqueio de pequenos grupos cleptocráticos. Ganhou o canibalismo corporativo que se vale da mão visível do Estado enfermeiro e da informação privilegiada para acumular riquezas escandalosas.

Foi um crime calculado. Orquestrado antecipadamente. Montado e cenarizado com base na doutrina do choque. Construído sobre ficções e mentiras. Sob pressão, geraram uma crise. Fabricaram um caos económico-financeiro, uma sensação de estar à beira do abismo. Mediante técnicas de submetimento "globais" geraram um sentido de urgência. A seguir aplicaram a terapia de "choque e pavor" para amaciar sem anestesia sociedades inteiras ou submetê-las a políticas económicas mais draconianas. Como na invasão do Iraque ou na "guerra" de Felipe Calderón contra Los Zetas , o narcoterror e os lança granadas.
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Fonte - Resistir

Nota DDP: Retirando a lente anti-capitalista do artigo, bem como reiterando um pouco de tudo que já foi aqui colocado, faço ressalva ao que foi chamado de "informação privilegiada". Para tanto, outro artigo "A crise segundo o Vaticano", dentre outras coisas, esclarece que já no ano passado, os "visionários" economistas de roma, muito antes do restante do mundo, se anteciparam e converteram suas reservas, dentre outras coisas, em ouro, interessante não?

Cardeal Kasper destaca papel da Bíblia no ecumenismo

O presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, Cardeal Walter Kasper, defende que a Bíblia é “a base do diálogo ecuménico” e o seu instrumento principal, “seja no aspecto doutrinal, seja no espiritual e pastoral”.

Numa intervenção escrita divulgada na página oficial do Sínodo dos Bispos, a decorrer no Vaticano, o membro da Cúria Romana destaca que “apesar de todas as tristes divisões na história da Igreja, a palavra de Deus, testemunhada sobretudo na Sagrada Escritura, permaneceu como a herança comum”.

Nenhuma outra coisa une as Igrejas e as comunidades cristãs como a Bíblia faz”, prossegue.

O Cardeal Kasper apela à leitura orante da Bíblia, a Lectio Divina, que considera ser “o adequado método ecuménico”, quando feita em comum.

“Esse diálogo, nas décadas passadas, deu muitos frutos positivos”, referiu, assegurando que “devemos estar gratos por tudo o que o Espírito de Deus fez por uma reaproximação dos cristãos”.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: Discurso extremamente apropriado como chamariz para grupos cristãos que dizem professar o princípio sola scriptura. Embora seja extremamente incongruente com o outro lado da moeda romana... a tradição... Mas quem aceita um lado recebe o outro.

George Soros, o novo arauto da economia verde?




Em tempos de crise financeira global, até o megainvestidor e megaespeculador George Soros ficou verde. É o que mostra o vídeo acima, em inglês, de uma entrevista de Soros ao jornalista americano Bill Moyers.

O húngaro naturalizado americano Soros está promovendo seu mais recente livro "The New Paradigm for Financial Markets: The Credit Crisis of 2008 and What It Means", que será lançado no Brasil nas próximas semanas. No livro, já defende "novos paradigmas" para a retomada da economia global. "Os negócios verdes podem ser o novo motor da economia mundial", diz Soros, na entrevista.

Ao ser questionado sobre o que é preciso fazer para combater a atual crise financeira, Soros disse que, além de lidar com o rombo das hipotecas e recapitalizar os bancos, é preciso investir em soluções para o aquecimento global. Como reduzir o consumo, diminuir a dependência do petróleo e apostar em uma matriz energética mais limpa.
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Fonte - Estadão

Nota DDP: Reforço de peso para a causa verde. Conexão explícita com a crise econômica, além dos problemas que em tesa a questão encerra. O debate certamente aumentará também neste campo.

Líderes mundiais se reunirão após eleições nos EUA


Washington sediará uma cúpula de emergência em novembro para tentar uma resposta conjunta à crise financeira mundial. A Casa Branca, no entanto, reconheceu que não é provável que saiam respostas concretas desta primeira reunião. O Brasil está convocado.

A cúpula, agendada para o dia 15 de novembro, discutirá as causas da desaceleração, as respostas globais à atual situação e os princípios que deverão nortear quaisquer reformas que sejam levadas a cabo pelos países.

Participarão da reunião os líderes do G-7 e de países como Brasil, China e Índia. A cúpula terá ainda a participação do presidente eleito dos EUA -- o processo eleitoral norte-americano termina no dia 4 de novembro.

Fonte - Opinião e Notícia

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Leis devem garantir dignidade humana, segundo Santa Sé

NOVA YORK, terça-feira, 21 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- O império da lei se converteu em um instrumento fundamental de equilíbrio mundial para evitar o predomínio do uso da força, mas será insuficiente se não for capaz de proteger a dignidade da pessoa humana. Assim afirmou o Observador Permanente da Santa Sé na ONU, Dom Celestino Migliore, em uma intervenção, em 14 de outubro passado, n 6ª comissão das Nações Unidas, cujo conteúdo foi divulgado ontem no Vaticano.

Dom Migliore admitiu que o império da lei «cresceu em importância como um pilar vital» para o desenvolvimento e a paz mundial, pois é o «instrumento indispensável» para proteger a dignidade humana.

Contudo, advertiu, «no presente contexto cultural, em que a lei se percebe mais como o respeito a procedimentos formais ao invés de em termos substantivos, o império da lei poderia ser insuficiente por si só para defender a dignidade da pessoa humana».

Os direitos das pessoas, afirmou Dom Migliore, «não são simplesmente uma coleção de normas legais, mas representam, acima de tudo, valores fundamentais», que devem ser «apoiados pela sociedade, se não quiserem correr o risco de desaparecer dos textos legais».

A dignidade da pessoa humana, explicou, «deve ser salvaguardada na cultura, na mentalidade pública e na conduta da sociedade, como uma condição prévia e visando a ser protegida pela lei».

Contudo, Dom Migliore explicou que, ainda que a lei não seja suficiente por si mesma, continua sendo esse «instrumento indispensável» previsto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, que designa aos Estados «a tarefa de permitir e facilitar a realização dos fins transcendentais aos quais as pessoas estão destinadas».

A lei é um componente vital que permite aos Estados proteger suas populações «do genocídio, dos crimes de guerra, da limpeza étnica e dos crimes contra a humanidade», explicou o prelado, e inclusive permite à comunidade internacional intervir quando um Estado não pode ou não quer exercer esta responsabilidade.

Contudo, sublinhou que esta capacidade de intervir não deve ser entendida só no plano militar por parte do Conselho de Segurança, mas também como cooperação. «A construção de estruturas legais nacionais ajudarão os Estados a advertir a realização de atrocidades, estabelecendo mecanismos para promover a justiça e a paz», explicou.

Este império da lei entendido como cooperação, poderia ajudar, na atual crise econômica, «a promover um desenvolvimento econômico limpo e estável».

«Nos países em vias de desenvolvimento, o império da lei pode ajudar o crescimento econômico e social como nos países desenvolvidos, através de regulamentos justos que asseguram a estabilidade econômica e a imparcialidade», concluiu.

Fonte - Zenit

Nota DDP: Acostume-se. A tendência é ouvir daqui para frente a pregação de maior e maior regulamentação. Mais e mais intervenção estatal. Ou Orwell tinha fontes extremamente seguras do que estaria pela frente, ou tinha seguramente uma visão de mundo muito à frente de seu tempo (Ou cravaria nas duas). O discurso é claramente partidário do endurecimento das leis. Sobre quais devem pousar este recrudescimento, ainda não se falou de forma específica, mas bastaria dar uma olhadela na doutrina social da ICAR.

Intervenção na economia é agravante ou solução?


O professor de economia e conselheiro da campanha de John McCain, Paul Rubin, diz que Barack Obama é "muito mais perigoso" para a liberdade econômica do que Franklin Roosevelt.

Rubin, em artigo publicado no Wall Street Journal sob o título "Prepare-se para o novo New Deal", diz que o aumento sem precedentes do papel do governo na economia na seqüência do "crash" de 1929 provavelmente prolongou a Grande Depressão.

O professor critica a postura de Obama de atribuir a culpa da crise atual à desregulamentação e diz que o candidato democrata, uma vez eleito, provavelmente vai aumentar radicalmente a interferência governamental na economia.

Segundo Rubin, esta eleição pode sim mudar profundamente os EUA. "O sistema político -- diz ele -- pode em breve colocar nossa economia no caminho da catástrofe".

Fonte - Opinião e Notícia
Nota DDP: Afastando-se do sentimento partidário inerente à manifestação e, tendo em foco apenas o post anterior, exatamente sobre a intervenção estatal, os fatos nos fazem crer que este é um caminho bastante provável dos EUA em futuro próximo, como aliás já considerado em inúmeras postagens muito anteriores à plena caracterização da crise americana, de que o império está no fim e, assim como visto em outros grandes domínios mundiais, a ditadura é sempre uma opção a ser considerada, especialmente em um país com papel profético definido.

Crise expõe perigo de fortalecimento da direita, diz Hobsbawm

O britânico Eric Hobsbawm, considerado um dos historiadores mais influentes do século 20, disse à BBC nesta terça-feira que o maior perigo da atual crise financeira mundial é o fortalecimento da direita.

“A esquerda está virtualmente ausente. Assim, me parece que o principal beneficiário deste descontentamento atual, com uma possível exceção – pelo menos eu espero – nos Estados Unidos, será a direita”, disse Hobsbawn, em entrevista à Rádio 4.

O historiador marxista comparou o atual momento “ao dramático colapso da União Soviética” e ao fim de “uma era específica”.

“Agora sabemos que estamos no fim de uma era e não se sabe o que virá pela frente.”

Hobsbawn diz não acreditar que a linguagem marxista, que lhe serviu de norte ao longo de toda sua carreira, será proeminente politicamente, mas intelectualmente, “a análise marxista sobre a forma com a qual o capitalismo opera será verdadeiramente importante”.

Abaixo, os principais trechos da entrevista.

Muitos consideram o que está acontecendo como uma volta ao estadismo e até do socialismo. O senhor concorda?

Bem, certamente estamos vivendo a crise mais grave do capitalismo desde a década de 30. Lembro-me de um título recente do Financial Times que dizia: O capitalismo em convulsão. Há muito tempo não lia um título como esse no FT.

Agora, acredito que esta crise está sendo mais dramática por causa dos mais de 30 anos de uma certa ideologia “teológica” do livre mercado, que todos os governos do Ocidente seguiram.

Porque como Marx, Engels e Schumpter previram, a globalização - que está implícita no capitalismo -, não apenas destrói uma herança de tradição como também é incrivelmente instável: opera por meio de uma série de crises.

E o que está acontecendo agora está sendo reconhecido como o fim de uma era específica. Sem dúvida, a partir de agora falaremos mais de (John Maynard) Keynes e menos de (Milton) Friedman e (Friedrich) Hayek.

Todos concordam que, de uma forma ou de outra, o Estado terá um papel maior na economia daqui por diante.

Qualquer que seja o papel que os governos venham a assumir, será um empreendimento público de ação e iniciativa, que será algo que orientará, organizará e dirigirá também a economia privada. Será muito mais uma economia mista do que tem sido até agora.
....
O senhor viu esses riscos se tornarem realidade: estava na Alemanha quando Adolf Hitler chegou ao poder. O senhor acredita que algo parecido poderia acontecer como conseqüência dos problemas atuais?

Nos anos 30, o claro efeito político da Grande Depressão a curto prazo foi o fortalecimento da direita. A esquerda não foi forte até a chegada da guerra. Então, eu acredito que este é o principal perigo.

Depois da guerra, a esquerda esteve presente em várias partes da Europa, inclusive na Inglaterra, com o Partido Trabalhista, mas hoje isso já não acontece.

A esquerda está virtualmente ausente, Assim, me parece que o principal beneficiário deste descontentamento atual, com uma possível exceção – pelo menos eu espero – nos Estados Unidos, será a direita.
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Fonte - BBC

[Colaboração - Fernando Machado]

Nota DDP: Nenhum argumento religioso, somente filosófico. A tendência de um crescimento da ingerência do estado na vida do particular é cada vez mais premente, bem como os efeitos colaterais desta nova ordem...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Crise põe de joelhos fábricas de brinquedo na China

A agência de notícias oficial da China, Xinhua, liberou na semana passada um informe de teor alarmante:

Em 2008, 3.631 exportadores de brinquedos chineses (52,7% das empresas do setor) fecharam as portas.

São três as principais causas da bancarrota: custos de produção elevados, aumentos de salários de funcionários e a valorização do yuan, a moeda da China.

O recrudescimento da crise nos EUA e na Europa reforçou o negrume de um cenário que já era trevoso.

A ultima companhia a abrir falência foi a Smart Union Group. Dava emprego a 7.000 mil chineses. Fornecia brinquedos para daus gigantes americanas: a Mattel e a Hasbro.

A Smart Union operava na província de Guangdong, no Sul da China, fronteira com Hong Kong. Uma região apelidada de “fábrica do mundo”.

A turbulência financeira iniciada nos EUA e irradiada para o resto mundo está encolhendo o vistoso parque industrial da “fábrica do mundo.”

Foi ali, em Guangdong, que a China deu, há 30 anos, os primeiros passos rumo ao capitalismo, distanciando-se do comunismo clássico.

A maioria das fábricas de brinquedo da China está assentada nessa província, convertida em laboratório das reformas econômicas encetadas pelo governo chinês.

Empresas de Hong Kong, Taiwan, EUA e Europa acorreram a Guangdong, atraídas pelos baixos custos de produção.

Passou-se a produzir na região de tênis e roupas íntimas a laptops e iPods. O cenário de prosperidade era turvado na última sexta-feira por manifestações de empregados demitidos da Smart Union Group.

Alguns deles foram ouvidos pelo repórter William Foreman, da Associated Press. É de Foreman a notícia da qual foram extraídas as informações relatadas aqui.

"Essa crise financeira na América vai nos matar. Ela já está tirando comida das nossas bocas", disse, por exemplo, Wang Wenming, um dos demitos.

A empresa vinha atrasando salários havia meses. Shao Xiaoping, outro chinês posto no olho da rua, resumiu assim o drama:

"A administração dizia que o problema era que nossos clientes americanos não estavam pagando pelos produtos que encomendavam, de modo que a companhia não tinha como nos pagar".

Um grupo de cerca de cem funcionários reuniu-se do lado de fora da empresa, um complexo de cinco andares.

Outro grupo maior –cerca de 2.000 pessoas—aglomerou-se defronte da sede do governo de Guangdong. Exigia-se o pagamento dos salários atrasados.

O prédio foi cercado por 50 policiais, munidos de escudos e cassetetes (veja foto lá no alto).

O aprofundamento da crise americana tonifica uma retração que já vinha tingindo de vermelho os balanços da China.

De acordo com dados oficiais, a taxa de crescimento das exportações chinesas caiu no primeiro trimestre de 2008. Foi a primeira queda em três anos.

Chan Cheung-yau, presidente do subcomitê de brinquedos e jogos da Associação dos Fabricantes de Brinquedos da China, sediada em Hong Kong, prevê dias piores.

Afirma que milhares de outras fábricas vão cerrar as portas na China em 2009. "O aperto do mercado de crédito tornou mais difícil para os fabricantes levantar recursos", diz Cheung-yau. "Isso criou um problema enorme de fluxo de caixa".

Como se vê, a marolinha parece ter chegado à China com dimensões tsunâmicas.

Fonte - Blog do Josias

Nota DDP: E o Banco Central Europeu acaba de injetar mais de 100 bilhões de dólares no mercado europeu. Ao contrário do que têm indicado os especialistas, até para não dissiminação de um quadro de pânico, tudo leva a crer que a turbulência do último mês parece fichinha face ao que eventualmente teremos pela frente...

Números da China aumentam temores de uma recessão global


A China registrou um crescimento de 9% no terceiro trimestre. No segundo trimestre, a taxa foi de 10,1%. Embora ainda seja uma porcentagem extremamente saudável em comparação com outras grandes economias, ela está abaixo das expectativas dos analistas.

Além disto, foi a primeira vez em quase três anos que o crescimento do PIB da China ficou abaixo dos 10%. O governo atribuiu o menor desempenho do país à desaceleração da economia global -- o que significa demanda menor para as exportações chinesas.

Há sinais de que a economia da China pode estar sofrendo as conseqüências da contração do crédito. O terceiro trimestre de 2008 foi o quinto seguido de crescimento reduzido.

No último domingo, o governo da Coréia do Sul anunciou que irá disponibilizar US$ 100 bilhões em garantias estatais para os empréstimos tomados pelos bancos do país.

Fonte - Opinião e Notícia

Risco de doenças pode aumentar com temperatura da água

Cientistas afirmam que o aquecimento global deve causar um aumento significativo de doenças transmitidas pela água em todo o mundo.

As chuvas serão mais fortes, provocando o transbordamento de esgotos, contaminando a água potável e colocando os banhistas das praias em risco. As temperaturas mais altas dos lagos e oceanos vão criar um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias, parasitas e algas.

As temperaturas mais quentes e as chuvas mais fortes também vão trazer mais mosquitos, que podem transmitir o vírus do Oeste do Nilo, além de propagar malária e dengue. Mais de 100 agentes patogénicos podem causar doenças, caso uma pessoa beba ou nade em água contaminada por esgoto.

Fonte - Opinião e Notícia

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O pacote dos EUA

Artigo veiculado no site Mídia sem Máscara. Eu até estava achando bem interessante:

"...
O monstro estatal é o maior matador de homens que já surgiu no planeta. O paralelo com a crise de 1929 se impõe e nunca devemos esquecer que o ciclo daquela crise só se fechou com a II Guerra Mundial.

Eu me pergunto o que acontecerá politicamente nos Estados Unidos quando essa imensa classe média, que vivia ricamente, sem trabalhar, comprando e vendendo ações de seu computador pessoal, instalado em sua poltrona, descobrir que a brincadeira acabou. The game is over. Quando ela, a classe média, descobrir que seu imóvel não vale nada, que não tem comprador para ele, mas a sua hipoteca continua valendo. Essa gente vai entrar em desespero e toda vez que a classe média entra em desespero temos o caminho semeado para as tentações totalitárias. Nada de bom acontece quando a classe média se desespera e ela só pode escapar ao desespero quando os demagogos são desacreditados e os verdadeiros líderes assumem o comando da situação. A democracia só poderá sobreviver sob a liderança de gente moralmente superior. Onde estão esses líderes? Onde estão os homens egrégios? Não os vejo, vejo apenas demagogos falar à multidão.

Essa crise poderia ter acontecido anos antes. A dádiva do grande aumento da produtividade associada às inovações tecnológicas, no campo da informática e das telecomunicações, retardou o ajuste, que finalmente chegou.

Leia agora na revista Veja que acabou de chegar às bancas: “Com a aprovação do pacote de ajuda, Tio Sam salvou o mundo do colapso e será possível, primeiro, medir o tamanho do estrago e, em seguida, empreender a caminhada de volta na reconstrução dos mecanismos americanos e globais de produção de riqueza”. Nessa frase está o senso comum, a grande mentira. O Tio Sam não salvou coisa alguma e não haverá reconstrução que não seja um retorno à economia natural. E qual é esta? É a liberal, aquela que está na Bíblia: “Comerás o pão com o suor do seu rosto”. O pacote tenta precisamente escapar do real, é ele próprio o foguete a levar os homens lunáticos à lua. Um grande desastre. Seria cômico se não fosse trágico."

Até aqui, estava tudo bem, é um pouco disso tudo mesmo, mas na sequência o articulista saiu-se com essa:

"Qualquer arranjo fora desse preceito natural é artificial, irracional e alucinado. Não haverá melhora alguma se as bases racionais da sociedade não forem restauradas. Isso equivale a uma radical mudança na maneira como as massas vêem o Estado, de um bondoso provedor de benesses para o autor da grande tragédia. É tarefa para um Moisés converter as massas, alguém que traga as tábuas da Lei e mande destruir os bezerros de ouro. Os homens precisam parar de fazer seus sacrifícios a Baal. Chega de impostos! Chega de regulamentos! Chega de guardas na esquina dizendo o que as pessoas adultas devem fazer! Chega de Estado!"

Sei que é uma metáfora, mas definitivamente, parece que o interfaceamento da crise econômica com a crise moral, como vem pregando incessantemente o Vaticano, já se instala também entre os pensadores deste estado de coisas em que vivemos...

Líder religioso afirma que Deus está castigando os EUA

Num discurso polêmico e político, em que só não falou as palavras "Barack" e "Obama", o líder religioso radical Louis Farrakhan disse que "Deus está causando problemas aos EUA", sugeriu que o candidato democrata era o novo enviado para ajudar a população negra e que o país está "pronto para mudança real".

Em uma rara aparição pública, o convalescente líder da igreja da teologia negra Nação do Islã comparou o candidato democrata ao fundador do movimento, que também era filho de branca com negro, e mencionou passagem do "Corão" em que o profeta Maomé diz que em seu caminho ao paraíso ouvia os passos de um etíope.

"O povo está cansado do governo e procurando mudança real", disse ele na tarde de ontem durante a reabertura da histórica mesquita Maryam, em South Side, bairro pobre ao sul de Chicago. Ele citou o livro do Apocalipse para dizer que coisas novas viriam, e perguntou: "Um novo governo? Uma nova Constituição? Uma nova pessoa? Porque sabemos que a mudança na liderança política é absolutamente necessária" [...]

Fonte: Folha de São Paulo, 20 de outubro de 2008.

Leia também: "Irã: crise financeira é castigo divino".

Fonte - Minuto Profético

Bush se oferece para receber cúpula de líderes sobre crise financeira


Nos EUA, ele recebeu Nicolas Sarkozy e o líder da Comissão Européia. Cúpula de líderes buscará resposta global à crise financeira mundial.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, se ofereceu neste sábado (18) para receber "em um futuro próximo" uma cúpula de líderes da comunidade internacional para coordenar de forma conjunta a resposta global à crise financeira mundial.

"Estou desejando presidir a cúpula e receber propostas do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e de outros nos próximos dias" sobre como enfrentar a crise internacional, declarou Bush em Camp David, onde recebeu, além do líder francês, o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso.

O líder americano convidou Sarkozy e Durão Barroso para a residência presidencial nas montanhas de Cacoctin para conversar com eles sobre a crise financeira e discutir possíveis idéias e propostas para solucioná-la o mais rápido possível.

Em uma rápida entrevista conjunta, Bush afirmou: "é essencial que trabalhemos juntos, pois estamos juntos nesta crise".

No mesmo sentido se expressou o presidente francês, que propôs buscar "uma resposta mundial" para a crise.

Bush explicou que tanto líderes de países desenvolvidos como de nações em desenvolvimento serão convidados para a cúpula.

G8

Por outro lado, Sarkozy disse que, considerando que a crise surgiu em Nova York, "talvez" possam encontrar uma solução nesta cidade, em referência a sua proposta de que a cúpula do G8 (os sete países mais desenvolvidos do mundo e a Rússia) e de outras economias seja celebrada na cidade.

O líder francês também afirmou que a cúpula deveria acontecer o mais rápido possível, "possivelmente" antes do final de novembro.

A Casa Branca afirma que Bush, ao qual somente restam três meses no cargo, quer escutar idéias de todos os líderes, não somente dos europeus, mas também dos asiáticos e dos países em desenvolvimento.

"Para que esta reunião possa ser um êxito, temos que estar abertos a boas idéias de todo o mundo", declarou Bush em Camp David.

Na opinião de Sarkozy, a comunidade internacional está colaborando estreitamente para atenuar os efeitos da crise.

"Estamos falando com a mesma voz", afirmou, por sua vez afirmou que a crise também oferece "uma grande oportunidade" para revisar as políticas financeiras.

Durão Barroso também fez um apelo para que a comunidade internacional promova uma resposta rápida à crise.

"Necessitamos de uma nova ordem financeira global", declarou.

Sugestões

Sarkozy e Durão Barroso tentam convencer Bush de que agora é uma boa oportunidade para dar um novo impulso a iniciativas dirigidas a coordenar melhor o controle dos mercados financeiros.

Bush não respondeu às sugestões dos dois líderes europeus, mas indicou que nesta crise e em uma nova ordem global do sistema financeiro "é essencial" que preservem "os fundamentos do capitalismo democrático".

O presidente americano também afirmou que é importante que resistam ao isolamento e que continuem com as políticas de mercado aberto, uma opinião que compartilhou Sarkozy.

"Queremos trabalhar mano a mano com os americanos para criar o capitalismo do século XXI", declarou o líder francês.

A oferta de Bush de presidir a cúpula de líderes aconteceu apesar de a Casa Branca ter dito anteriormente que não ia haver grandes anúncios na reunião trilateral.

Sarkozy e Durão Barroso chegaram à base aérea de Andrews, nos arredores de Washington, procedentes do Canadá, onde participaram de uma reunião com o recém reeleito primeiro-ministro Stephen Harper.

Em Camp David assistem a uma reunião de trabalho, seguida de um jantar, na qual analisarão junto com Bush formas de coordenar a resposta dos países desenvolvidos à grave crise financeira.

Fonte - G1

Nota Régis: Estou lhe enviando uma materia da rede globo ( G1 ) do dia de hoje, e na minha opinião, mais New Age, impossivel. Peço sua atenção para a parte mais ao fim da matéria, em que o presidente da comissão Européia José Manuel Durão Barroso, faz um apelo e diz: "Necessitamos de uma NOVA ORDEM GLOBAL econômica, referindo-se a crise mundial, juntamente com Bush e Sarkosy". Vê-se claramente as pedras do quebra cabeça se juntando e a coisa tomando forma; Governo Mundial, Nova Ordem etc...

Cientistas descobrem um inesperado poder da música

Mais de sete mil corredores de uma meia-maratona que ocorreu em Londres, no Reino Unido, no início de outubro, estavam sob o efeito de um poderoso estimulante para aumentar a performance: a música pop. Pesquisadores identificaram que algumas trilhas sonoras podem ser até mais poderosas e eficientes para o desempenho de atletas do que substâncias ilegais que são encontradas com freqüência em exames antidoping.

Segundo Costas Karageorghis, consultor de psicologia do esporte da Universidade de Brunel, na Inglaterra, e autor da pesquisa, para avaliar os competidores, uma canção foi tocada eventualmente durante o percurso de 20 km por 17 vezes. Quando a intensidade física começa a diminuir é o momento em que os efeitos se tornam mais eficazes, de acordo com o especialista. Por isso, os participantes não escutaram a canção constantemente.

Em entrevistas ao final da corrida, os competidores consideraram o procedimento muito divertido e inspirador. Apesar da forte chuva e do vento, Karageorghis identificou que a música traz uma motivação extra aos atletas, mesmo que alguns não esteja participando do evento de forma coesa. "A necessidade psicológica de obter algo satisfatório estimulou os competidores a criar um elo comum com a meia-maratona", considera.

O pesquisador constatou ainda que a música também é uma ótima maneira de regular o humor, tanto antes como durante as atividades físicas. "Muitos atletas se apegam à música como se fosse uma droga lícita, utilizando-a como estimulante ou sedativo. A excitação também pode se reduzir no caso de se ouvir uma canção mais lenta", afirma.

A relação com o desempenho atlético é apenas um exemplo dos avanços médicos que os cientistas buscam analisar para compreender melhor o incrível poder da música sobre a mente e o corpo. Eles acreditam que essa força é capaz de acabar com dores, reduzir o estresse e aumentar a capacidade cerebral das pessoas.
...
Música e exercícios

Costas Karageorghis explicou os efeitos da música quando se está praticando atividade física em um ginásio. Primeiro, ela reduz a percepção em cerca de 10% de como a pessoa está se saindo durante a baixa intensidade da atividade. No caso de alta atividade, a música não funciona tão bem porque o cérebro fez com que se preste atenção aos sinais de estresse fisiológico.

Em segundo lugar, a música pode influenciar o humor, elevando potencialmente os seus aspectos positivos, como a energia, entusiasmo e felicidade, e reduzindo a depressão, tensão, fadiga, raiva e confusão.

Em terceiro lugar, a música pode ser usada para definir o ritmo do indivíduo, como no caso do etíope Haile Gebrselassie, que escuta a canção tecno "Scatman" nas competições - o atleta conquistou o ouro nos 10 mil metros dos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000. O último efeito, segundo Karageorghis, é o de que a musicalidade pode superar o cansaço e controlar a emoção durante uma competição.

Fonte - Terra

Nota DDP: A ciência está ratificando aquilo que temos como povo ignorado, logo nós que deveríamos nos cercar dos maiores cuidados frente aos ardis que são transmitidos através da manipulação da música. Neste sentido, além de tudo quanto já falado neste sentido aqui, interessante ler o artigo "A música e a guerra entre Cristo e Satanás para dominar a mente do cristão", no blog do Gilberto Theiss, bem como as pesquisas recentes do Prof. Sikberto Marks em "Adoração a quem?".

Irã: crise financeira é castigo divino

Fim do capitalismo, fracasso da democracia liberal e até castigo divino: para o Irã, a crise financeira mundial revela antes de mais nada a superioridade do modelo da República Islâmica. Para o guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, esta crise deve entrar para a história no mesmo nível que o fim da URSS: "A escola do marxismo entrou em colapso e os barulhos da quebra da democracia liberal ocidental estão sendo ouvidos agora.

"É o fim do capitalismo", afirmou na terça-feira o presidente Mahmud Ahmadinejad, um ultraconservador que tem o apoio do aiatolá Khamenei.

Estas convicções, que têm como fonte os valores da revolução islâmica de 1979, ressurgiram com a chegada de Ahmadinejad ao poder em 2005. Desde então o presidente iraniano critica sempre que possível a suposta "decadência" do mundo ocidental. Ele aproveita a magnitude da atual crise financeira mundial para voltar ao tema.

Ahmadinejad se viu confortado em sua análise pelo fato da Bolsa de Teerã não ter sofrido os abalos dos mercados financeiros do Golfo, apesar disto se dever sobretudo à quase total ausência de investidores estrangeiros na praça iraniana e ao grau extremamente elevado de estatização de sua economia.

A imprensa iraniana, tanto a reformista como a conservadora, atribui a responsabilidade da crise aos excessos do liberalismo. No entanto, algumas autoridades chegaram a conclusões menos ortodoxas. O chefe do Conselho dos Guardiães da Constituição, órgão dominado pelos conservadores, mencionou um "castigo divino".

"Estas pessoas estão colhendo os frutos de suas ações ruins", disse o aiatolá Ahmad Khanati, que também celebrou o fato de "este problema alcançar agora a Europa".

"A razão da derrota deles é que esqueceram Deus e a piedade", disse Ahmadinejad, para quem a catástrofe financeira seria um sinal divino de que "os tiranos e os corrompidos serão substituídos por pessoas piedosas e crentes".

"Um sistema bancário islâmico nos ajudará a sobreviver à crise econômica atual", completou.

O governo iraniano destaca o desenvolvimento do empréstimo sem juros, mas com pouco êxito. Para vários teólogos muçulmanos do Oriente Médio, a crise financeira e a ameaça de uma recessão mundial confirmam a superioridade do sistema econômico baseado na "sharia" islâmica - que proíbe juros, mas autoriza o lucro -, na qual vêem uma "alternativa" ao capitalismo.

"A atual crise mostrou a necessidade de uma reestruturação radical e estrutural do sistema financeiro mundial (...) e o sistema econômico baseado no islã oferece uma alternativa que reduziria os riscos", declarou à AFP o reitor da Faculdade de Estudos Teológicos da Universidade de Doha, Hatem Al-Naqrachaui.

"Os bancos islâmicos não compram a crédito, administram fundos concretos, o que o deixa a salvo das dificultades experimentadas agora pelos bancos americanos e europeus", afirma o diretor geral do "Qatar International Islamic Bank", Abdel Bassat Al-Chibi.

As finanças islâmicas se diferenciam do capitalismo em dois aspectos fundamentais: a recusa aos empréstimos com juros ("riba"), considerados usura, o que o islã proíbe, e especulação; o fato de que riscos e lucros são compartilhados entre o banco e o cliente.

Para o guia supremo iraniano, atual crise reflete a superioridade do modelo político iraniano, que mistura elementos democráticos com teocracia. Khamenei celebrou a "vitória da revolução islâmica sobre as escolas de pensamento marxista e liberal". Para ele, a primeira desapareceu e a segunda está em decadência.

O regime iraniano não atribui nenhuma legitimidade a conceitos como democracia e direitos humanos, que considera tema com os quais as "forças imperialistas" impõem seu domínio no mumdo.

Fonte: AFP

NOTA: Embora concorde que os juros e a especulação sejam excessos prejudiciais do capitalismo, é bom lembrar que a ausência de democracia, da separação Igreja/Estado e dos direitos humanos geralmente encontrados nos países muçulmanos também são flagelos igualmente destrutíveis nessas sociedades. Mas o ponto central na matéria acima vem do fato de que em breve, os próprios protestantes americanos usarão esse argumento (castigo divino) para impôr a Lei Dominical: "Todavia esta mesma classe apresenta a alegação de que a corrupção que rapidamente se alastra é atribuível em grande parte à profanação do descanso dominical, e que a imposição da observância do domingo melhoraria grandemente a moral da sociedade" (Ellen White, O Grande Conflito, p. 587).

Fonte - Minuto Profético

ECOmenismo une setores políticos opostos nos EUA

Nancy Pelosi (líder Democrata no Congresso americano) e Newt Gingrich (ex-lider Republicano no Congresso americano) são oponentes políticos, mas agora, uniram-se a Al Gore para "salvar o planeta":




O líder batista Al Sharpton e Pat Robertson são oponentes políticos em muitos assuntos. No entanto, resolveram também trabalhar juntos pelo ECOmenismo:




O profeta do ECOmenismo, Al Gore, foi entrevistado por Oprah Winfrey, no talk-show mais popular dos EUA. Ao fundo você pode ver a promoção do "Dia da Terra".



NOTA: Quanto tempo está faltando para transformar o "Dia da Terra" anual para semanal (domingo)?

Fonte - Minuto Profético
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