Em poucas palavras, como se insere essa crise dos bancos no contexto profético?
DEUS favoreceu a humanidade nesses últimos 150 anos. Disso não se pode ter dúvidas. Houve um tremendo progresso em todos os sentidos. E por quê? O homem passou a amar a liberdade, permitiu o livre exercício de culto, Bíblias passaram a ser impressas em quantidade impressionante bem como foi permitido que fosse pregado o evangelho ao mundo todo. E DEUS favoreceu a todos, isso é notório.
Mas agora a cena já está mudando. Ocorrem as negociações para se interpretar a Bíblia conforme as tradições católicas, não conforme a Bíblia mesma se interpreta.
Agora já se negociam leis para regulamentar a pregação do evangelho, que deverão impor graves restrições, ou até proibir a pregação baseada na Bíblia. Avançam as tratativas para união das igrejas, buscando uma forma única de adoração no mundo, tal como determina a Igreja Católica. Praticamente todas as religiões estão entusiasmadas com dois grandes projetos: Ecumenismo, a união de todos os cristãos, e o Dialogo Inter-religioso, a união de todas as demais religiões. A par disso, já vemos há algum tempo os políticos, países e até a ONU se envolvendo para apoiar a união da adoração. Dizem que é para resolver os grandes problemas do planeta. Isso é o que dizem, mas o motivo verdadeiro é criar uma grande força que vai impor a adoração a satanás, que ele pretende aqui já há uns 6000 anos. Esse, nos aspectos mais importantes, é o atual contexto.
Pois bem, em tal contexto, DEUS deve continuar favorecendo o progresso das nações e dos grandes empreendimentos? Mas como Ele iria fazer isso, se o mundo se volta flagrantemente para satanás e contra DEUS? Seria DEUS incoerente? Jamais!
DEUS está gradativamente retirando o Seu Espírito das nações e das organizações que apóiam os atos acima citados(Isa. 59). Todo o sistema de apoio da união das igrejas depende dos bancos. As organizações, sindicatos, igrejas, ONGs, corporações, etc., todos eles dependem dos bancos. O comércio regional, nacional e internacional do qual vem os recursos para sustentar a formação do futuro sistema de adoração, depende dos bancos. Os governos dependem dos bancos para recolherem seus impostos. Os partidos políticos que apóiam a união das igrejas dependem dos bancos. Negócios lícitos assim como ilícitos dependem dos bancos. Toda economia global depende dos bancos. É por meio deles que se processam todas as transações, grandes e pequenas nesse planeta. O planeta depende dos bancos.
Os bancos, por sua vez, agiram com ganância. Queriam mais dinheiro e passaram a fazer negócios altamente rentáveis mas também de alto risco. Agora, já faz mais ou menos um ano, esses negócios se mostraram um grave erro. Mas os tais negócios assumiram um volume tão grande que não há solução para eles. Alcançam valores de trilhões de dólares. E veio a crise sobre o mundo, por meio dos bancos. Se quebrarem os bancos, o mundo quebra, a economia do planeta se dissolve. E para vir uma crise sobre o mundo pelos bancos, basta que os investidores percam a confiança nos bancos e nos governos. É o que está acontecendo. Falta credibilidade no sistema como um todo. Mas, por ironia, o que fazer sem os bancos. Por um lado, quem faz negócios perde confiança nos bancos, e nos governos, por outro lado, não há como fazer negócios sem os bancos e sem os governos. Qual é então a saída? Não há saída, é o colapso que se aproxima, cada vez mais. Talvez essa crise ainda dê ao mundo algum fôlego, se for, será para que o mundo tenha mais uma oportunidade para refletir sobre se irão adorar a quem: DEUS ou satanás. Eles aproveitarão essa oportunidade? Podes crer que não.
Essa crise está num contexto novo nesses últimos séculos. É o contexto da guinada de retorno à Idade Média, os tempos em que vigorava o barbarismo, as perseguições, a tentativa da eliminação da adoração ao Criador. Mas hoje há uma radical diferença em relação ao que acontecia na Idade Média. Estamos indo para a última crise. Dessa vez, em vez dos servos de DEUS fugirem para o deserto, antes do fechamento da porta da graça eles pregarão como jamais se viu na história da humanidade, e concluirão com poder jamais visto o anúncio da breve volta de JESUS e da necessidade de adorar o Criador, esse é o fato novo dessa crise. Ela tem motivações de natureza espiritual, que não se tenha dúvidas disso.
Saibam todos, o dia da volta de JESUS se aproxima. Os fatos o demonstram.
Prof. Sikberto R. Marks
Postado em: 16-10-2008
Fonte - Cristo Voltará