O custo do projeto do governo britânico é de cerca de US$ 8,1 bilhões, e já houve comparações até mesmo com a Gestapo, a antiga polícia secreta nazista. O governo diz que as novas identidades ajudariam no combate a fraudes, ao terrorismo e à imigração ilegal, além de facilitar o acesso a serviços públicos.
Mas uma combinação de oposição da opinião pública e falta de organização vem fazendo com que o projeto encontre dificuldades. Em teoria, 69 "centros de entrevista" deveriam atender por ano 600 mil pessoas que solicitassem ou renovassem seus passaportes. Desta forma, suas informações poderiam ser adicionadas ao banco de dados da carteira de identidade.
Mas, no primeiro ano de funcionamento do esquema, apenas cerca de 90 mil pessoas foram entrevistadas. Agora, o projeto enfrenta também a oposição dos sindicatos britânicos. Em sua convenção de setembro, eles decidiram se posicionar contra o novo modelo de identidade, que vem enfrentando também a resistência do Partido Conservador.
Fonte - Opinião e Notícia