segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O ecumenismo, as seitas e o ecomenismo

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Na linha do que foi sendo defendido nos trabalhos da assembleia sinodal, as propostas abordam o tema do ecumenismo e, em seguida, defendem a importância do diálogo com os judeus a partir das escrituras judaicas, que “os cristãos denominam Antigo Testamento” e com os muçulmanos, centrado no elemento comum do “único Deus”.

Neste último caso, o Sínodo “insiste na importância do respeito pela vida, dos direitos do homem e da mulher, bem como na distinção entre a ordem sócio-política e a ordem religiosa na promoção da justiça e da paz no mundo”.

O texto lembra a importância da “reciprocidade, da liberdade de consciência e de religião”.

É recomendada a peregrinação e, se possível, o estudo da Sagrada Escritura na Terra Santa, “nos passos de São Paulo”. “Os peregrinos e os estudantes poderão, através desta experiência, perceber melhor o ambiente físico e geográfico das Escrituras e particularmente a relação entre os dois testamentos”, indicam os Bispos.

Estes pedem que o Papa avalie a oportunidade de oferecer um documento sobre “o mistério da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, também à luz do ano dedicado a São Paulo”.

Os padres sinodais desejam também “um diálogo entre Bíblia e cultura, sobretudo diante das diversas buscas de sentido presentes no nosso tempo, de forma a encontrar nela a resposta definitiva aos seus anseios”.

Na última parte do documento manifesta-se uma “profunda preocupação em relação ao crescimento e mutação do fenómeno das seitas”.

As propostas não esquecem a importância da ecologia: “A redescoberta da Palavra de Deus, em todas as suas dimensões, leva-nos a denunciar toda as acções do homem contemporâneo que não respeitam a natureza como criação”.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: Um pouco ainda no contexto do post anterior, interessante notar como os temas se fundem e se interrelacionam.

Ao mesmo tempo em que se tergiversa sobre a questão dos direitos fundamentais do homem e o domingo, se costuram estes mesmos direitos à questão ecológica, ao ecumenismo e ao combate às seitas. Não há qualquer dúvida que todos estes temas poderão ser alcançados pela mesma lente.

Quando o domingo for instituído como regra de conduta para uma universalidade de pessoas, a oposição dos adeptos da seitas poderá ser interpretada como crimes contra a humanidade, uma vez que estes poderão ser vistos como violadores de direitos humanos, inimigos da natureza e opositores da paz entre as nações.
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