Em manifestação na convenção nacional do segmento religioso de rádiodifusão, Bush reiterou que remover Saddam Hussein em 2003 foi uma decisão acertada e assim será para sempre.
Nos 42 minutos de discurso cobertos pelo New York Times, o presidente falou, misturando fé e política externa que as incursões americanas naquela região do globo são derivados do princípio de que a liberdade é um dom dado por Deus e que "todo ser humano é a imagem do nosso Criador".
O procedimento, segundo a matéria, se refere à tentativa da Casa Branca de realinhar o discurso sobre a incursão americana no Iraque. Neste contexto, Bush afirmou:
"Os efeitos de um Iraque livre e um Afeganistão livre vão chegar além das fronteiras dos dois países. E nós realizaremos este trabalho porque acreditamos que cada ser humano foi feito a imagem do nosso Criador. É por isso que estamos fazendo isso. Ninguém está apto a ser um mestre, e ninguém merece ser um escravo".
Elogiou ainda os radiodifusores por colocarem ao lado do que chamou de "nossos valores" e prometeu vetar autorizações para manifestação antagônicas nestes espaços de mídia.
Enfim, fica muito claro que Bush utilizou-se do nome de Deus, mais uma vez, para justificar suas ações militares, o que deverá repetir-se, através dele ou de um de seus sucessores em futuro próximo, dado o procedente aberto neste particular, além é claro de manifestar de forma absolutamente clara que é adepto da manipulação da informação.
Fonte - The Raw History
