quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O alinhado discurso de Bush e BXVI


Bush pede à China que não tenha medo da religião

SEUL, 6 Ago 2008 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu nesta quarta-feira a Pequim que não tema as pessoas religiosas em sua sociedade, argumentando que farão da China um país melhor.

Em uma entrevista coletiva concedida em Seul, a dois dias de sua participação na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, Bush lembrou que "tem conversado com os líderes chineses durante sete anos e meio e minha mensagem sempre foi a mesma: não devem temer as pessoas religiosas em sua sociedade".

O presidente americano revelou ainda que garantiu aos chineses que "as pessoas religiosas" podem tornar a China "um lugar melhor".

Bush disse que os líderes chineses "deveriam dar boas-vindas às pessoas capazes de expressar seus sentimentos", e advertiu que "proibir a liberdade de culto é um erro".

O presidente americano, que foi criticado por não boicotar a cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim, se justificou afirmando que "isto é um evento esportivo".

Bush também destacou que sua presença é um modo de dizer "ao povo chinês que respeitamos suas tradições e sua história".

O presidente disse que não precisa das Olimpíadas para defender a liberdade religiosa: "Sempre fiz isto desde que sou presidente".

Fonte - G1

Bento XVI pede que China se abra ao catolicismo

O papa Bento XVI lançou nesta terça-feira (5) uma forte mensagem à China comunista, pedindo abertura ao catolicismo. "É preciso que este continente se abra ao Evangelho. A fé não é uma alienação para nenhuma cultura e para nenhum povo. Aliás, em Cristo, as civilizações atingem a maturidade", declarou o pontífice.

O local de onde o Papa dirigiu o apelo às autoridades de Pequim, às vésperas das Olimpíadas, foi devidamente escolhido. Em Oies, em uma das casas construídas nas montanhas de Val Badia, nasceu, no século XIX, José Freinademetz, um jovem padre verbita (ordem religiosa alemã) que em 1879 deixou sua família e sua terra para ir a Hong Kong viver "como chinês entre os chineses".

Freinademetz foi um missionário radical numa época em que a evangelização se conjugava freqüentemente com o colonialismo. Antes de morrer de tifo, em 1908, escreveu aos seus amigos: "até no paraíso quero ser chinês".

Mais de 4.000 pessoas acolheram com aplausos a chegada do Papa, que ficou cerca de uma hora na casa de nascimento do missionário, canonizado por João Paulo II em 2003. Em seguida, Bento XVI beijou crianças, recebeu muitos arranjos de flores e cumprimentou famílias e idosos.
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Fonte - G1

Nota DDP:
[ironic mode on]Ah, deve ser somente coincidência...[ironic mode off]

Foto - Folha
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