terça-feira, 26 de agosto de 2008

Profecias bíblicas sobre o futuro do mundo tornam-se vivas e apavoram humanidade

Os gigantescos blocos de gelo que se desprendem na Antártica e no Ártico impressionam qualquer um. Eles são apenas o efeito mais visível de um fenômeno que também tem provocado tornados e furações devastadores na América do Norte, ondas de forte calor na Europa, secas rigorosas na África, inundações na Ásia e invernos rigorosíssimos no Hemisfério Norte. Sem falar nas epidemias, catástrofes naturais e extinção de espécies animais e vegetais que têm ocorrido como nunca nas últimas décadas. Aquilo que antes estava restrito a filmes de ficção científica ou às profecias bíblicas de Daniel e do Apocalipse, agora está em todos os noticiários – o mundo parece em convulsão. Nem os cientistas mais céticos se arriscam a colocar em dúvida a realidade do aquecimento global, processo provocado pela ação humana e que pode levar à extinção da vida no planeta que, um dia, foi chamado de azul pelo cosmonauta soviético Yuri Gagarin. Apesar das divergências sobre o tamanho e extensão do impacto da tragédia, cada vez mais gente acredita que se tratam dos “sinais dos tempos”, os acontecimentos preditos por Jesus Cristo nos evangelhos e que antecederiam sua volta. Tanto da parte da ciência moderna quanto da teologia, que tantas vezes são como água e óleo, a certeza é uma só: as coisas ainda vão piorar muito.
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O efeito estufa, muita gente não sabe, é um fenômeno natural normal, que acontece desde que o mundo é mundo. Sem ele, as condições de temperatura e clima na Terra não permitiriam a existência de vida. Porém, o que se vê agora é outra coisa: graças à ação humana, a situação se tornou – com trocadilho – sufocante.
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Uma das passagens bíblicas mais citadas quando se trata de escatologia é o capítulo 21 do Evangelho de Lucas. Ali, Jesus fala em grandes terremotos, pestilências, fome e outros eventos terríveis ocorrendo ao mesmo tempo em diversas partes do mundo. Pode ser mera coincidência, mas nunca houve a soma de tantos deles como nesses últimos tempos. De acordo com uma pesquisa feita pela BBC em 27 países, no ano de 2005 os eventos considerados mais significativos foram catástrofes. Naquele período, ocorreram 360 desastres naturais – e 259 deles podem ser considerados diretamente ligados ao aquecimento global. Segundo historiadores, não há comparação com o que acontecia no passado. No século 19, só para ter uma idéia, não havia mais de meia dúzia de episódios do gênero a cada ano. Enquanto isso, num único ano recente, o mundo experimentou 168 inundações, setenta tornados e furacões e duas dezenas de secas. A vida de 154 milhões de pessoas foi diretamente afetada.
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Diante do quadro que se avizinha, as fantásticas cenas de grandes produções que falam de hecatombes provocadas pela queda de asteróides ou terríveis mudanças climáticas, como Impacto profundo e O dia depois de amanhã, já não parecem tão incríveis ou distantes assim. Porém, os fatos precisam voltar a ser percebidos, especialmente pela Igreja, que deveria ser uma das grandes interessadas no assunto, mas parece completamente despreocupada. “Hoje, em vez de ser voz profética, a Igreja figura como eco. Quer ser reconhecida como herdeira de João Batista, que preparou a primeira vinda de Jesus Cristo, mas não pensa em rejeitar status e benesses para viver no deserto, de modo mais natural, apontando o rumo para o mundo”, adverte Antônio Mesquita. em uma lembrança de que o caminho para a restauração de todas as coisas não precisa passar apenas pelas páginas do noticiário.

Fonte: Revista Eclésia - Edição 124

Fonte - O Verbo

Nota DDP:
Como se vê, o cenário está pronto para aceitação de diretivas religiosas que tratem do aspecto ecológico do viver cristão. Basta aparecer o líder.
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