O apresentador do programa, Steve Doocy, referiu a título de exemplo que 'caso se tranfsorme numa pandemia, poderemos perder alguns direitos comuns - como ir ao cinema'.
O programa convidou Peter Johnson Jr., um advogado e analista de direito, que disse: 'as pessoas no nosso governo precisam começar a pensar como, caso isto se torne uma pandemia, a nossa vida diária e os nossos direitos serão afetados'.
Johnson deixou, em jeito de reflexão, a pergunta se as pessoas esariam dispostas a enfrentar a detenção no caso de recusarem vacinação obrigatória. Ele admitiu que todo este processo, caso se concretize, precisa ainda ser bem definido e esclarecido.
Mas, quanto a algumas eventuais restrições, já podemos ter uma ideia mais concreta...
Algumas dessas medidas governamentais foram avançadas: encerrar escolas e a fronteira com o México, impedir os ajuntamentos públicos (minha nota: o que inclui frequentar igrejas ou mesmo a casa de vizinhos e amigos para encontros de oração!!!), colocar pessoas em quarentena e impedir viagens para os EUA.
Mesmo no final da curta entrevista, Steve Doocy referiu a possibilidade da implementação de uma lei marcial, tendo acrescentado 'mas isso é uma outra história', ao que Johnson respondeu 'eu não quero ir por aí'...
Aqui está o vídeo desta conversa (em inglês).
(O mesmo Peter Johnson Jr., escreveu um artigo (que pode ler aqui, em inglês) criticando o critério que a Administração americana usa para qualificar 'inimigos do estado'. Um das suas afirmações é: 'ainda não tivemos muitas experiências neste país com juízos sobre como a experiência militar e as crenças religiosas nos podem qualificar como prejudiciais para o nosso (n.d.r.: americano) estilo de vida'.)
É interessante verificarmos como em poucas semanas, um acontecimento provoca que sejam consideradas medidas drasticamente preocupantes no que à vida diária e direitos comuns do cidadão americano diz respeito, colocando em causa a vigência desses mesmos direitos à luz da Constituição daquele país!
Para o leitor que pensa neste momento 'mas isso é na América, não é aqui', quero deixar para reflexão as seguintes linhas de Ellen White. Quero previamente esclarecer que ela as escreveu falando especificamente sobre a imposição de uma lei dominical. Mas peço ao leitor que atente para os aspetos juridico-legais das afirmações (negritos meus, para destaque), e considere até que ponto se podem relacionar com o assunto aqui tratado.
'Quando a América, o país da liberdade religiosa, se aliar com o papado a fim de dominar as consciências e impelir os homens a reverenciar o falso Sábado, os povos de todos os países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo' (Eventos Finais, página 118).
'As nações estrangeiras seguirão o exemplo dos Estados Unidos. Posto que ela seja a líder, a mesma crise atingirá todo o nosso povo em toda parte do mundo' (idem).