A Europa está se aquecendo mais rapidamente do que o resto do planeta, e os governos do continente precisam começar a investir na adaptação às mudanças, aponta relatório lançado esta semana.
As mudanças climáticas que elevam a temperatura média do planeta poderiam alterar as características do clima do continente europeu, tornando o Mediterrâneo mais árido e o norte cada vez mais úmido. As cadeias de montanhas, áreas costeiras, o Mediterrâneo e o Ártico estão entre os pontos mais vulneráveis aos efeitos do aquecimento global, aponta o relatório conjunto elaborado pela Agência Européia de Meio Ambiente e departamentos da Organização Mundial da Saúde e da Comissão Européia.
O fato de a Europa ter se aquecido em 1,0Cº acima dos níveis pré-industriais, enquanto a média do planeta foi de 0,8Cº, pode trazer conseqüências drásticas para a Europa. Ondas de calor como a ocorrida em 2003, que vitimou 70 mil pessoas, podem tornar-se mais freqüentes.
Partes do Mediterrâneo poderão virar deserto, um processo que já está ocorrendo e somente seria intensificado. Dois terços das geleiras dos Alpes também desapareceu desde 1850.
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Fonte - DW World
Nota DDP: Interessante que a segunda parte da notícia trata do desencorajamento das nações na área de investimentos nesta área do aquecimento global. Medidas mais "baratas" devem apontar no horizonte, logo, logo.