quinta-feira, 16 de abril de 2009

Distanciada da ciência e da razão

O ARTIGO de Myanna Lahsen (Tendências/Debates", 3/4), em que pretendeu criticar dois artigos que escrevi nesta página, me fez lembrar duas pessoas. O comediante Groucho Marx disse: "Hoje, ciência é o nome do jogo, e, se você conseguir enganar, você está dentro". O filósofo Mario Bunge, no estudo "In Praise to Intolerance to Charlatanism in Academia" ("Louvando a Intolerância ao Charlatanismo na Academia", Anais da New York Academy of Sciences), critica os que falam de ciência e dela nada entendem. Bunge disse que Feyerabend "tem merecido atenção porque, erradamente, admitiram que ele conhece algo de física. Mas, de fato, a sua ignorância desse assunto, o único que procurou entender, era abismal". Lahsen entende menos de física que Feyerabend.

Para ela, "é fácil criar confusão sobre a ciência do clima", sem saber que na ciência não há confusão, há divergência, e que não existe a "ciência do clima". Lahsen, antropóloga dinamarquesa, diz que o IPCC "não é uma instituição de pesquisa" e "não faz previsões do tempo nem do clima. Ele avalia ciência já produzida", mas se desdiz ao afirmar que o IPCC tem "milhares de cientistas".

Levianamente, ela afirma que tenho "entendimento errado" do que é o IPCC e que me baseio em um relatório de 23 cientistas, "um número muito pequeno se comparado aos milhares de cientistas (...) do IPCC", o que é falso. Para Lahsen, a validade científica depende de votação, apesar de a frase de Galileu ter mais de 400 anos:

"Em questões de ciência, a autoridade de mil não vale o humilde raciocínio de um só indivíduo". O que fazem esses "milhares de cientistas" que frigiram 50 bilhões de dólares para provar a influência do CO2 no clima e nada conseguiram?

Deselegante, a antropóloga climatológica referiu-se a Singer, a Seitz e a mim como "aposentados". Seitz presidiu a Academia Nacional de Ciências dos EUA, deu importantes contribuições à física do estado sólido e deixou seu nome gravado na história da ciência -não foi menor a contribuição de Singer.

Lahsen, que é ignorante para ler Seitz, diz que ele "nunca fez nem publicou ciência sobre o clima"; é obvio que nada fez porque essa ciência não existe. O que é publicar ciência? Cabem perguntas: há prova científica sobre a influência do CO2 no clima? Não há.

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Fonte: Folha de São Paulo, 16 de abril de 2009.

Outros textos do Dr. José Carlos Azevedo podem ser lidos aqui, aqui e aqui.

NOTA Minuto Profético: Pode-se ver claramente que o tal "consenso" científico sobre a causa do aquecimento global (CO2 produzido pelo homem) existe só na teoria. A insistência dos ECOmenistas nesta tese é fácil de compreender: se todos aceitarem que são a causa do problema, ficará mais fácil aceitarem as "soluções" propostas pela elite global, entre elas, mais cedo ou mais tarde, o descanso dominical compulsório, como panacéia para todos os males (cumprindo a profecia de Ap 13:15 -17) - daí então, afirmar que há interesses políticos (governo mundial - fim das liberdades individuais) e interesses religiosos (imposição do descanso dominical pelo poder civil, com o apoio dos pagãos, do Vaticano e dos protestantes norte-americanos que guardam o domingo) por trás do ECOmenismo. E se você ainda tem dúvida que o ambientalismo pode ser pura fachada para esses outros interesses religiosos leia este artigo "totalmente imparcial" disponibilizado aqui e tire suas próprias conclusões.

Saiba mais: "O condicionamento da sociedade para a crise final". "Berlim deve ter dia sem carro". "O condicionamento da população para a Lei Dominical continua".
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