segunda-feira, 6 de abril de 2009

O transe através da música

Jornalista traduz universo raver em "Festa Infinita - O entorpecente mundo das raves"

31.03.09 | 08:07 pm

Tomás Chiaverini nunca havia pisado no perímetro de uma rave antes; mas mergulhou de cabeça nesse barato que poucos entendem, e muitos recriminam

Longas festas, em lugares afastados, com muita música eletrônica e drogas sintéticas. Para muitos, essa pode ser a definição das festas raves, tão comuns hoje em dia, mas Tomás Chiaverini mostra que o universo raver vai muito além, em Festa Infinita - O entorpecente mundo das raves.

Enquanto acompanha a história de pessoas que frequentam as raves, Tomás mostra como são essas festas. O uso de ecstasy, LSD e outras drogas, o transe através da música, a filosofia P.L.U.R. (Peace, Love, Union, Respect), nada escapa ao olhar atento desse jornalista.

DJ famosos, organizadores de festas, bomba trancers, neo-hippies, pessoas que se penduram por piercings, e também jovens comuns, que estudam ou trabalham a semana toda para passar o final de semana pulando ao som do psytrance, todos são personagens desta história onde as mais diversas tribos se reúnem com o mesmo objetivo: deixar-se hipnotizar pelo tummm, tumm, tumm que vem de gigantescas caixas de som.

Tomás Chiaverini nunca havia ido a uma festa dessas, mas para poder descrever com clareza o que acontece nesse ambiente barulhento e colorido ele não apenas fequentou raves, como viajou, passou mais de 30 horas dentro de um ônibus, com cerca de 40 ravers, para ir ao festival Trancendence, acampou por dez dias no Universo Paralello - um dos maiores festivais do país - e até mesmo experimentou ecstasy para compreender o efeito da droga associado à música eletrônica, tão apreciado por inúmeros jovens.

Chiaverini é jornalista e, antes de Festa Infinita, já publicou Cama de Cimento - uma reportagem sobre o povo das ruas (Ediouro; 2007), em que retrata o cotidiano dos sem-teto na cidade de São Paulo. Como repórter, trabalhou na Folha de S. Paulo e teve matérias publicadas em importantes revistas, como a Caros Amigos e a Carta Capital.

Depois de cerca de um ano de muita pesquisa, este livro-reportagem chega às livrarias repleto de informações e fotos que mostram como a realidade dessas festas vai muito além do consumo de drogas descrito nas matérias de jornais.

Festa Infinita - O entorpecente mundo das raves possibilita ao leitor um mergulho nesse mundo onde a música alta e eletrônica hipnotiza, e a festa parece nunca ter hora pra acabar. No próximo dia 10 de abril acontece o lançamento da obra na rave Respect. Na ocasião, Chiaverini estará presente para uma sessão de autógrafos.

Fonte - Antes da Estante


Nota DDP: Ultimamente tenho meditado muito sobre um sermão do Pr. Ranieri Sales analisando a vida de Jó. Transcrevo o cerne de uma de suas idéias:

E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. (Jó 1:8)

A idéia é muito simples, como todas as realidades de Deus: Jó não apenas não transigia com o pecado, mas se apartava de qualquer caminho que pudesse levar a ele. A pergunta que estabelece esta premissa é simplesmente: "Isso (primeiro passo) pode me levar a aquilo (pecado)?"

Resposta altamente provável de Jó: "Se pode levar, não tenho interesse desde sempre". Daí porque Deus o cataloga como íntegro e reto, caracteres ímpares de seu caráter.

Lendo a resenha supra transcrita, de um livro secular, sobre uma mania secular e, sem saber ao certo quais são as impressões finais do autor no tema, que também não importa para esta reflexão, confesso que Jó veio mais uma vez à retina, mais do que isso suscitou mais uma vez a já irrespondível pergunta:

Por qual motivo razoável temos que insistir em flertar com essa música excessivamente ritmada que está invadindo nossas igrejas?

Mais:

Será que é irrazoável vislumbrar-se que a profecia de Indiana para cumprir-se PRECISA desta abertura que temos concedido aos passos do inimigo de Deus?

O mesmo Pr. Ranieri estabelece mais um interessante raciocínio em outro sermão desta mesma série. No verso 10 do citado texto bíblico, o inimigo de Deus reconhece expressamente que o Senhor coloca uma cerca ao redor de Seus filhos, sendo esta formada por Sua santa Lei. Dentro do cercado, ouvindo as admoestações divinas e praticando-as, ativa ou passivamente, estamos protegidos, resolvendo colocar os pés fora da cerca, estamos por nossa conta.

Ampliarei o conceito por minha conta e risco.
Vivemos tempos difíceis. A cumprir-se o que aguardamos, a tendência jamais será de calmaria antes daquela pequena nuvem aparecer nos céus. Deus no Seu imenso amor tem aumentado "a base de dados" do cercado e mantido Seus filhos informados sobre as estratégias do inimigo. Minha oração é que você que chegou até o final deste texto continue dentro do cercado das orientações de Deus, TODAS ELAS. Se está fora, volte enquanto é tempo e, mais do que isso, se ainda não é chegado o tempo, não se esqueça de "desviar do mal" também neste tema, como nos ensina as Sagradas Escrituras.

[Colaboração - Dr. Vandir Nascimento]
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