Na revista Australasian Psychiatry (agosto de 2008, p. 284-288), os pesquisadores Felicity Baker e William Bor buscaram estabelecer uma série de correlações entre escuta musical e atitudes ou condutas dos ouvintes, como: os fãs de música pop teriam tendência à dúvida sexual; quem ouve dance music aumenta as chances de consumir drogas; os ouvintes de jazz tendem à solidão e teriam dificuldade de aceitação social. Pior ficou para os metaleiros, os ouvintes e "praticantes" de heavy metal e variações, que tendem a roubar, fazer sexo sem proteção, dirigir alcoolizados e sofrer de depressão que pode levar ao suicídio. De outro lado, só faltou dizerem que as plantinhas crescem viçosas e felizes porque escutam música clássica.
O objetivo da pesquisa, descrito no artigo, é perguntar se a música induz a ações sugeridas nas letras das canções ou se a preferência musical representa tendências de comportamento já existentes no indivíduo. De cá, pergunto: A música induz a ações sugeridas nas letras?
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Não podemos descartar inteiramente os estudos que apontam a vulnerabilidade emocional do ouvinte como fator relevante nas escolhas e preferências musicais, mas também não é possível afirmar definitivamente que as letras induzem o ouvinte a uma ação. Se fosse tão simples assim, os cristãos seriam um grupo de pessoas extraordinárias que só fariam o bem o tempo todo.
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Não confie demais nos ouvidos. Apesar de abertos o tempo todo, eles podem ser traiçoeiros. Aprendi que a música é a única forma de arte que nos ataca pelas costas.
Joêzer Mendonça
Fonte - Outra Leitura
Nota DDP: Penitencio-me antecipadamente por haver "picotado" o texto do irmão Joêzer. Sugiro e encorajo a leitura integral no link supra declinado. Para efeito das próximas linhas transcrevi o que entendi necessário.
O artigo supra trata de correlacionar a letra da música com o comportamento. Gostaria de avançar um pouco mais, para que se levasse em conta como a música isoladamente pode fazer o mesmo.
Recentemente publiquei aqui uma resenha sobre a questão das "raves", como a música influencia a quem está atingindo, sem letra. Uma maior coletânea de material neste sentido pode ser acessada no site Música e Adoração.
Ainda hoje um amigo mandou-me um email lembrando da questão do i-doser, música eletrônica com o intuito de produzir efeitos similares aos das drogas. Não se pode esquecer ainda o artigo publicado no Blog do Michelson “O poder da música sobre o cérebro”. Tantos outros poderiam ser citados, tanto neste espaço, como no citado blog.
Por tudo isso avancei no sentido de transcrever o artigo supra, especialmente pela pertinência de sua conclusão:
Não confie demais nos ouvidos. Apesar de abertos o tempo todo, eles podem ser traiçoeiros. Aprendi que a música é a única forma de arte que nos ataca pelas costas.
É por isso que ela, a música, está sendo e será utilizada no contexto da profecia. Infelizmente o diabo torceu uma das maiores dádivas do Senhor.
Jeremias 17:5;9
Assim diz o Senhor: Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!... Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?