terça-feira, 18 de agosto de 2009

Bento XVI e Obama: religião, fator de conflito a fator de paz

PARIS, segunda-feira, 17 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- No último número da revista Humanitas, da Pontifícia Universidade Católica do Chile, pode-se ler o ensaio do filósofo francês Henri Hude, membro do Conselho de Colaboradores dessa publicação chilena que circula de norte a sul no continente americano, no qual analisa, a partir da perspectiva da filosofia moral política, os discursos do Papa Bento XVI e do presidente Barack Obama no Oriente Médio.

Antigo professor do Instituto João Paulo II para a Família, em sua sede romana da Pontifícia Universidade Lateranente, e atual diretor do Centro de Pesquisas Éticas na Escola Saint-Cyr para oficiais militares na França, Hude conversou com Zenit sobre este ensaio, que já pode ser lido integralmente no site da Humanitas (www.humanitas.cl).

--Por que semelhante paralelo entre os diversos discursos de Bento XVI e os de Barack Obama?

--Henri Hude: A humanidade precisa empreender “um novo começo”, não somente no Oriente Médio. Bento XVI e Barack Obama o afirmam e empregam a mesma expressão. É a primeira e a última palavra deles. A meta apontada por este “novo começo” é a paz universal. Os dois desejam apontar sem utopia rumo a essa direção. Este “novo começo” só é possível, segundo ambos, quando se leva a religião seriamente em consideração. Os dois prestam especial atenção, por conseguinte, às condições culturais e espirituais da paz universal. Suas perspectivas sobre o porvir – diversas, mas cruzadas – sugerem uma possível recomposição positiva do panorama global, espiritual e temporal.
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Fonte - Zenit

Nota DDP: O alinhamento filosófico entre os poderes eclesiástico e secular, já não é de hoje, é cada vez mais explícito. Quanto tempo até se darem efetivamente as mãos, como antecipou a profecia?


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