
O Eufrates está secando. Estrangulado pelas políticas de água dos vizinhos do Iraque, a Turquia e a Síria; dois anos de seca e anos de uso inadequado pelo Iraque e seus agricultores, o rio está significativamente menor do que há apenas poucos anos. Algumas autoridades temem que em breve poderá ser a metade do que era.
O encolhimento do Eufrates, um rio tão crucial para o nascimento da civilização que o Livro do Apocalipse profetizou sua seca como um sinal do final dos tempos, tem dizimado as fazendas ao longo de suas margens, tem deixado pescadores empobrecidos e esvaziado as cidades à beira do rio, à medida que os agricultores fogem para cidades maiores à procura de trabalho.
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Fonte - UOL
Nota Gilberto Theiss: Não é desta forma que interpretamos a profecia referente ao rio Eufrates, mas pode servir de apoio para entendermos que estamos realmente no limiar da história humana de pecado.
Na profecia Bíblica (Ap 16:12), o rio Eufrates pronunciado na sexta praga Apocaliptica, indica enfraquecimento do poder religioso perseguidor, pois águas na profecia significam povos, nações, multidões e línguas (Ap 17:15), enquanto que o eufrates por seu histórico passado, representa o paganismo. O poder religioso no final dos tempos teria apoio das multidões e do poder político global para perseguir o fiél e verdadeiro povo de Deus (Ap 12:17). Chegará um momento neste contexto de perseguição em que os povos descobrirão que estão perseguindo as pessoas erradas e que consequentemente estavam sendo enganadas. O momento crucial deste episódio é exatamente o período entre a quinta e sétima praga quando os dez mandamentos são apresentados no céu com indescritível clareza (Sl 50:6). Todos olham para o céu e observam com atenção cada palavra escrita e se apercebem dos enganos com que foram acometidos pelo falso sistema religioso.
Os Reis do oriente representam a Divindade que sai do céu com todas as miríades de anjos (Ap 8:1) para buscar o seu povo humilhado e perseguido aqui na terra (Mt 24:30 e 31). O oriente representa a direção em que Cristo estará vindo e adentrando na terra (Mt 24:27). Chegamos a esta conclusão por vários fatores: Os magos quando vieram ver Jesus em seu nascimento vieram do oriente pois seguiam a estrela que apontava para o oriente, pois Jesus nasceu no lado do oriente (Mt 2:1 e 2). Os mandamentos de Deus foram dados no lado do oriente e para aguçar nossa curiosidade, nós adventistas acreditamos que Jesus descerá possívelmente pela constelação de órion, e por incrível que pareça, a constelação fica no lado do oriente.
Esse será sem dúvida o maior acontecimento de toda a história deste planeta. Jesus Cristo vindo nas nuvens do céu com grande poder e glória e todo olho o verá (Ap 1:7; I Ts 4:16 e 17).
Embora a igreja Adventista não aplique o rio Eufrates descrito em Apocalipse 16:12 como sendo literal, mesmo assim podemos reconhecer que diante da brevidade dos últimos eventos, o seu secamento literal poderia sim indicar um alerta para os que temem a Deus e estão se preparando para encontrar com o seu Senhor....Em breve estaremos presenciando o que sonhamos a tanto tempo em ver, o cumprimento de João 14:1-3.
Nota DDP: Em complementação aos termos do comentário supra, diz o CBASD (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia) em relação ao texto de Apocalipse 16:12:
Pelo geral, os comentadores adventistas aceitam duas interpretações dos vers. 12-16. Segundo a primeira interpretação, "o grande rio Eufrates" representa o império otomano; o secamento de suas águas, o debilitamento gradual desse império. Os "reis do oriente" simbolizam as nações do Oriente; e o Armagedom, o vale literal de Meguido no norte de Palestina. Portanto, o debilitamento do império otomano se considera como uma preparação do caminho para que as nações orientais vingam a combater contra as do Ocidente no vale de Meguido.
Segundo a outra interpretação, o Eufrates representava aos povos sobre as quais domina a Babilonia simbólica; e o secamiento de suas águas indicam que lhe tiram seu apoio a Babilonia. Os "reis do oriente" simbolizam a Cristo e os que lhe acompanham; e o Armagedom, a última batalha do grande conflito entre Cristo e Satanás, que se livrará no campo de batalha desta terra. De maneira que o retiro do apoio humano à Babilonia simbólica se considera como a eliminação da última barreira para sua derrota e castigo finais.
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A diferença fundamental entre as duas opiniões consiste na interpretação dos termos "Eufrates", "reis do oriente" e "Armagedom". A primeira opinião sustenta que estes três termos têm um significado geográfico; mas o segundo ponto de vista afirma que devem interpretar-se numa maneira completamente figurada, segundo os termos do contexto dos cap. 13 ao 19.