A Argentina confirmou neste domingo que chegaram a 60 as mortes pelo vírus Influenza A (H1N1), causador da gripe suína. O país continua com o maior número de mortes na América do Sul, enquanto o governo ainda se esforça para conter o avanço da doença.
Nesta sexta-feira, o ministro da Saúde Juan Manzur assustou o mundo ao afirmar que o número de casos de infecção da doença poderiam passar dos 100 mil --mais do que todos os casos registrados no mundo pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de 89.921 pessoas afetadas. Oficialmente, o governo confirma 2.485 doentes.
Em meio à dispersão da doença, que já deixou 2.485 doentes, Manzur anunciou que o país vai unificar os critérios e protocolos para tratar a gripe suína. Segundo ele, o governo já começou a distribuir remédios para todos os casos da doença, em todas as províncias. O plano inicial é distribuir 300 mil doses, mas já na semana que vem, o governo argentino diz que estará pronto para 500 mil doses adicionais.
"Vamos unificar os critérios e o protocolo de tratamento, para que, ante uma suspeita da gripe A, todos possam atuar de uma mesma maneira", afirmou o ministro, de acordo com o jornal "Clarín". Citando fontes do Ministério da Saúde, o jornal diz que o país teve 65 mortes desde o começo de maio.
A Argentina está cada vez mais paralisada pela expansão da gripe suína, com uma chuva de suspensões de todo tipo de atividades oficiais, culturais, educativas e esportivas e a decisão de alguns municípios de se manter "de portas fechadas" por causa da doença.
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Fonte - Folha