segunda-feira, 13 de julho de 2009

Obama e o papa


"Santidade, é uma honra para mim estar aqui", disse Obama, recebido pelo papa com um cordial apertão de mão na sala anexa à Biblioteca Privada, local da audiência. (G1)

"É uma grande honra para mim, muito obrigado", disse o presidente norte-americano, ao apertar a mão ao Papa, antes de revelar que a cimeira do Grupo dos 8 tinha sido muito "produtiva".
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"Temos a expectativa de relações muito fortes", disse à despedida Barack Obama, numa conversa captada pelas câmaras de televisão, após o encontro privado. Bento XVI respondeu, assegurando: "Rezo por si". (Ecclesia)

"Obama falou ao papa sobre seu compromisso de reduzir o número de abortos e sua atenção e respeito pelas posições da Igreja Católica", disse a jornalistas o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
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Durante a sessão de fotos, após a parte privada da audiência, Obama disse ao papa: "Esperamos uma relação muito forte entre nossos dois países." (O Globo)

Michelle, vestindo um tailleur preto e com a cabeça coberta por um véu da mesma cor, estava visivelmente emocionada quando seu marido a apresentou ao pontífice. Ao se despedir de seus hóspedes, Bento XVI voltou-se para Obama, dizendo-lhe: "Presidente, rezo pelo senhor!" O presidente norte-americano respondeu: "Santidade, espero em um relacionamento muito forte entre os EUA e a Santa Sé!"(Radio Vaticano)

Este encontro era esperado com impaciência pelo Presidente norte-americano que é cristão protestante, e que até agora só falara com o Papa por telefone, pouco depois da sua eleição a 4 de Novembro, adiantou um dos seus conselheiros. (Publico)

Ao concluir o encontro, Bento XVI disse em inglês: "rezo por vós e abençôo seu trabalho". "Estou muito agradecido, espero que todos tenhamos relações frutíferas", respondeu Obama. (ACI Digital)

Esta não era uma visita qualquer para Obama. A prova é que pela primeira vez desde que se tornou presidente chegou a um encontro na hora exata, nem um minuto depois. Sabia que teria pela frente talvez o único homem que pode lhe fazer sombra hoje quanto à universalidade, influência e número de seguidores.
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Apesar de protestante, Obama sabe da importância da Igreja Católica, que o subvencionou e ajudou consideravelmente durante sua fase de ativista social em Chicago. Também conhece suas normas de fé, que aprendeu quando menino em uma escola católica na Indonésia.
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Embora se pudesse crer que o papa, um conservador em matéria de doutrina, se sentisse mais à vontade com George Bush, a verdade é que possivelmente se criou uma relação muito mais cálida e produtiva com Obama, tão famoso dentro dos muros do Vaticano quanto fora.

A mensagem de Obama frequentemente tem um tom de espiritualidade e transcendência que coincide bastante com a dessa instituição. (UOL)

Nota DDP: Em análise prévia aos fatos supra transcritos, que demonstram o nível de aparente integração entre o maior poder político e o maior poder eclisiástico do globo, sugiro a leitura do artigo "Os presidentes americanos e as visitas ao Vaticano".
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