Na metade do seu mandato de cinco anos como secretário-geral das Nações Unidas, o sul-coreano Ban Ki-moon pode ser definido por sua discrição.
Ban Ki-moon admitiu em uma entrevista que é conhecido como o “homem invisível”. Na verdade, o secretário-geral da ONU ainda luta para se afirmar no cenário internacional. A prova mais recente disso foi a sua fracassada viagem a Mianmar, quando a junta militar que governa a antiga Birmânia não deixou que ele se encontrasse com o líder oposicionista Aung San Suu Kyi.
Na semana passada, durante a reunião do G8 na Itália, Barack Obama contou que havia cobrado de Ban Ki-moon uma “revitalização” da ONU, de modo que as Nações Unidas possam tomar a dianteira da solução dos problemas globais, o que até agora estaria sendo feito pelo próprio G8 e pelo G20.
Fonte - Opinião e Notícia
Nota DDP: Interessantemente o "pedido" de Obama coincide com os termos veiculados na recente encíclica de BXVI. Obviamente, só uma mera "coincidência". Sugiro também a leitura da Sala de Debates do Jornal New York Times sob o título "Obama tem um amigo no Vaticano?" (em inglês). Os dois líderes parecem ter muito mais interesses comuns, que divergentes.