Duas notícias me chamaram a atenção nesta semana em relação ao tema da liberdade religiosa, ambas veiculadas pela infoCatólica:
A primeira se configura através da análise de uma manifestação vinda da Espanha, sob o título "Ministro de Justiça anuncia que se limitará a liberdade religiosa e de consciência" onde, resumidamente, se critica o posicionamento explicitado no sentido de que "a liberdade de consciência não pode ser uma desculpa permanente para desobedecer a lei".
Tal declaração, proferida por Francisco Caamaño, durante a abertura do curso "A pluralidade religiosa na sociedade espanhola contemporânea", foram veiculadas ao se tratar da futura reforma da Lei de Liberdade Religiosa e de Consciência que está para ser trazida ao ordenamento jurídico espanhol, "o quanto antes".
A segunda já foi parcialmente tratada neste espaço, e se refere à proibição aos jogadores de futebol de mostrarem sua fé nos jogos, o que foi reiterado pelo líder máximo deste esporte no planeta, o Presidente da FIFA, Joseph Blatter, que intenta proibir as demonstrações de fé no futebol, como ocorreu com a oração da seleção brasileira no final da Copa das Confederações.
Tais questões, demonstram o quanto o tema é atual e o quanto se está em risco e certamente com os dias contados, a liberdade de crença, especialmente na forma de manifestação desta, tanto no que se refere à pregação, quanto na manutenção dos ritos divinamente ordenados.
Mais uma vez cabe se relembrar a inspirada admoestação:
"O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade, terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras, proibitivas." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 164.