BRUXELAS, segunda-feira, 23 de março de 2009 (ZENIT.org).- A participação dos cristãos nas próximas eleições continentais de junho é «essencial para redescobrir a alma da Europa, que é vital para satisfazer as necessidades fundamentais da pessoa humana e o serviço ao bem comum».
Assim expressaram os bispos da COMECE (Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Européia), através de um comunicado ao término da Assembléia Plenária que se celebrou na sede de Bruxelas desde a quarta-feira, 18, até a sexta-feira, 20 de março.
No comunicado, os bispos insistem que participar das eleições é para os cristãos «um direito e uma responsabilidade», e recordam que a Igreja Católica «apoiou desde o início o projeto da integração europeia».
A participação dos cristãos é necessária para que a Europa defenda os princípios que a Igreja considera «básicos» e que «devem estar no centro de toda política europeia».
Entre estes, está o «respeito da vida humana desde a concepção até a morte natural», o «apoio à família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher», assim como a justiça social, o respeito do meio ambiente e a solidariedade com as regiões mais pobres.
«Iluminados e guiados pelos ensinamentos de Cristo, os cristãos estão dispostos a ajudar a cumprir estas aspirações, conscientes do que afirmou Sua Santidade o Papa João Paulo II: `A inspiração cristã é capaz de transformar os agrupamentos políticos, culturais e econômicos em uma forma de convivência na qual todos os europeus se sintam como que em casa´.»
Durante esta plenária, foi reeleito seu presidente, Dom Adrianus van Luyn, bispo de Rotterdam (Holanda) para um segundo mandato, assim como os vice-presidentes Dom Piotr Jerecki (bispo auxiliar de Varsóvia) e Reinhard Marx (arcebispo de Munique-Freising). O terceiro vice-presidente, Dom Diarmuid Martin, arcebispo e Dublin, foi substituído por Dom Noel Treanor, bispo de Down & Connor.
Fonte - Zenit
Nota DDP: Se no post anterior se vislumbra e se pretende a interferência do estado na igreja, aqui se pretende a mesma relação promíscua, somente em sentido contrário.