Por conta do artigo "Rumo à desintegração do sistema global" ontem aqui postado e, retirado de um site declaradamente socialista, motivo pelo qual inclusive assinalei ao final da postagem um link para o nosso "FAQ", recebi o seguinte comentário:
"Tinha que ser um maxista frustado,esses desvairados cheios de odio com as econômias prosperas do ocidente,tal como dom quixote guerreiam vãmente contra a econômia de mercado. Tal como a democracia a econômia de mercado dos males é o menor. O comunismo ou socialismo nunca jamais prosperara,pois todos os povos que respiraram os ventos da liberdade jamais retrocederão as trevas das pseudas teorias humanistas,das falta de liberdade,das perseguições,das tiranias etc.Liberdade ainda que tarde." (Anônimo)
Até para evitar novos comentários desta jaez e virulência textual gratuita, gostaria de firmar dois pontos: o primeiro, que este blog caracteriza-se primordialmente por uma singela análise de possibilidades face ao quadro profético que nós Adventistas do Sétimo Dia entendemos como reflexivo do texto bíblico e, partindo deste paradigma desenvolvemos um procedimento logicamente voltado a vislumbrar diversos tipos de correntes filosóficas na análise dos fatos que nos têm rodeado. Erros e acertos certamente fazem parte do processo.
Para o segundo ponto, mais diretamente ligado ao teor do comentário realizado, eu transcrevo a resposta que consignei já no corpo do supra citado post:
Este espaço não se pauta por nenhum outro "ismo", que não o cristianismo. Agora, é fato que as crises são motes para imposição de meios, como já ocorreu em outros pontos da história, inclusive após o "ismo" que inaugurou a tal "era da razão", que para alguns era o rompimento com "as trevas". Nós vemos bem o tanto de "luz" que tem "brilhado" neste mundo através dos cultores do deus do racionalismo.
O que ninguém diz, é que para sustentar os tais "ventos de liberdade" propalados pelo ilustre amigo Anônimo, a grande massa da população mundial continua jogada não nas trevas, mas em outro meio que a educação não me permite expressar.
Em um mundo onde 50% da população não chega aos 17 anos de idade, segundo li estes dias, falar de "ventos de liberdade" não pode ser nominado sequer como um sofisma, mas pura expressão, ou de ingenuidade, ou de compactuação com a mentira.
Como aclarado pelo título, apenas um esclarecimento.