Por conta do post "A hora da terra: A hora da profecia?", ontem publicado neste espaço em reprodução do artigo formulado pelo Pr. Douglas Reis do Blog Questão de Confiança, foi-me enviado um comentário contrário a se considerar o tema como eventualmente correlato aos eventos finais que se prenunciam nesta terra. Nosso posicionamento ao comentário da leitora restou assinalado neste contexto e também pode ser lido no link supra.
Temos uma pergunta de fundamental importância: Está a WWF acima de qualquer suspeita? Tem gente que entende que não, citarei uma (os destaques são sempre meus):
ESTABLISHMENT. As ONGs não nascem da simples explosão de rebeldia civil. Mesmo que algumas das mais célebres se enquadrem nessa descrição, suas origens são as mais diversas, refletindo justamente a complexidade sociopolítica da grande nação globalizada. Enquanto o Greenpeace, por exemplo, surgiu de uma experiência pacífica de ecoterrorismo, a WWF foi idealizada pelo biólogo inglês Julian Huxley, prêmio Nobel e irmão do escritor Aldous, e seus primeiros membros pertenciam à fina nata da elite acadêmica. Outro peso pesado, o Human Rights Watch, é produto da Guerra Fria: antes de abraçar os direitos humanos de maneira universal, sua missão limitava-se à defesa dos dissidentes do bloco comunista.
Embora tenham origens tão diversas, compondo um mosaico tão caótico de interesses, seus métodos de ação caminham para uma espécie de convergência multifacetada. O crescimento e a interdependência que hoje caracterizam o terceiro setor surpreendem até os seus primeiros idealizadores, como admitiu à Primeira Leitura René Parmentier, diretor de assuntos políticos do Greenpeace e um de seus fundadores. O ecologista, porém, considera que a rebeldia ainda é o motor da organização.
Algumas táticas tiveram de mudar porque, segundo Parmentier, “o mundo também muda.
A mídia, por exemplo, elemento indispensável nas primeiras campanhas do Greenpeace, não tem o mesmo apelo e poder que há duas décadas; seu alcance é muito mais pulverizado”. O foco, hoje, também é outro. Se, até meados dos anos 90, a preocupação era despertar a consciência do cidadão anestesiado, agora a luta é por organizar os cidadãos já despertos para exercer a maior pressão possível em prol das causas em pauta.
O sucesso dessa ideologia desideologizada, no entanto, não pode se confundir com as mistificações que a acompanham, assim como também não é suficiente para superar as contradições que se avolumam. As ONGs, afinal, são atores políticos como quaisquer outros grupos de interesse que mobilizam meios e opinião públicos por uma causa particular. Não é o caso de idealizá-las nem demonizá-las. Mas é preciso ter em mente que, hoje, agir em nome do interesse da sociedade ou da humanidade, ou pela democracia ou pelo desenvolvimento, não lhes confere legitimidade automática. Quem sabe ainda façam pelo homem o que já fizeram pelos macacos. É a esperança, já que os governos... (Eduardo Simantob é jornalista e colaborador da Folha de S.Paulo e da revista Primeira Leitura em Zurique)
Só para constar, não que tenha direta influência ou lhe traga imediata desqualificação, o Sr. Huxley é um dos formadores da síntese evolutiva moderna, o que nos leva à pensar sob qual influência este humanista sempre labutou. Arrisco dizer que não foi sob a guia de Deus. Vejam que interessante pérola do criador da WWF:
"... pegar as técnicas de persuasão e de informações e verdadeira propaganda que aprendemos a aplicar nacionalmente na guerra, e deliberadamente moldá-las para as tarefas da paz internacional, se necessário utilizando-as - como Lenin visualizou - para 'dobrar a resistência de milhões' às mudanças desejadas. A tarefa que está diante da UNESCO... é simples. A tarefa é ajudar o aparecimento de uma única cultura mundial..."
"... no momento, duas filosofias opostas de vida estão se confrontando... Você pode categorizar as duas filosofias como dois supernacionalismos, ou como individualismo versus coletivismo... ou como capitalismo versus comunismo, ou como cristianismo versus marxismo. Podem esses opostos serem reconciliados, pode essa antítese ser resolvida em uma síntese mais elevada? Acredito que não somente isso pode acontecer, mas que, por meio da inexorável dialética da evolução, isso precisa acontecer..." (Julian Huxley, UNESCO: Its purpose and Its Philosophy (Washington DC: Public Affairs Press, 1947), pg 61. Fonte - Crossroad)
Seria uma teoria da conspiração deste espaço e dos demais que levantaram suspeitas sobre a chamada "Hora da Terra"? Penso que não, aliás depois de pesquisar um pouco sobre o tema, tenho absoluta certeza que não. Só para fechar o posicionamento deste blog em se ter prudência com as iniciativas da WWF, há de ser pontuado ainda que o seu criador era um declarado eugenista. Decreto dominical e seus efeitos são factíveis para um organismo idealizado por alguém com este tipo de ideologia?
Mais detalhes sobre a WWF, se estes não forem suficientes, aqui.
Por outro lado, não há consenso nenhum nesta questão do aquecimento global, como a mídia secular tem até noticiado, embora o faça com menos alarde, ao revés de quando a questão é a favor do movimento que está varrendo o planeta, o ECOmenismo, termo muito bem cunhado pelo Pr. Sérgio Santeli no Blog Minuto Profético. Aliás, existe um movimento contrário ao propalado "Hora da Terra". Alguém o viu senão em links bem discretos?
Não bastassem todas estas questões supra levantadas, tem ainda a ser considerado o endosso da ONU ao movimento, através de seu Secretário Geral. Sobre qual a posição da ONU no desenvolvimento da agenda contrária aos interesses de Deus seria desperdício de tempo e espaço ora se ocupar. Mas a pergunta da BBC é bem propícia:
De que lado você vai ficar?
Sugiro guardar a consciência duas vezes: Faça seu papel na manutenção da Criação de Deus, mas não se perca na propaganda do inimigo dEle.