Genebra, 27 mar (RV) - As Nações Unidas adotaram ontem uma resolução, que condena todo ato de violência motivado por diferenças religiosas. O documento foi aprovado pelo Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, e recebeu 23 votos a favor, 13 contra e 11 abstenções.
O Conselho condenou, com veemência, casos de agressões psicológicas e físicas, além de violência e ataques contra pessoas por causa de opção religiosa e credos.
A resolução também deplorou atentados contra locais de culto e de adoração, monumentos considerados sagrados, símbolos religiosos e personalidades veneradas por vários credos.
O texto expressou a preocupação do Conselho de Direitos Humanos com o que chamou de uma campanha de intensificação e difamação de religiões incluindo a forma como minorias islâmicas teriam sido tratadas após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
Com a resolução, a ONU pede a todos os países que tomem as medidas necessárias para promover tolerância e respeito a todos os credos e religiões.
Fonte - Radio Vaticano
Nota DDP: Certa feita revelou Deus através do Espírito de Profecia:
"O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade, terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras, proibitivas." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 164.
Ao que tudo indica este tempo está chegando a passos largos. Há de ser considerado, por exemplo o quanto contido no post "Direitos humanos se fundamentam em Deus, explica Bento XVI", onde o poder romano se posiciona sobre a elevação da "lei natural", que para ele são os mandamentos do catecismo católico, ao patamar de direitos humanos, ou ainda da concordata assinada recentemente entre o pontífice e o presidente brasileiro (Omissão da mídia sobre o acordo com o Vaticano), que já denota o paralelismo estado/igreja, até porque o próprio Vaticano assinalou que este tipo de documento já foi assinado com mais de uma centena de países e, que endossam algumas das posições ora levantadas pela ONU.
Enfim, o tempo da pregação em tempo de paz parece estar chegando ao fim.
NOTA Minuto Profético: As reações a essa resolução da ONU foram tão diferentes quanto extremas. De um lado, o Vaticano comemorou a iniciativa vendo aí tão somente o direito à liberdade religiosa preservada (Dá para confiar nas intenções da Santa Sé?). Por outro lado, críticas ferozes também surgiram por parte de quem tem um pé atrás com qualquer coisa relacionada a religião. Sem dúvida, não podemos apoiar qualquer tipo de violência em nome da religião. Porém, "difamar" é por demais abrangente e pode muito bem ser deliberadamente confundido com "discordar", abrindo a porta para injustiças e opressões de todo o tipo. Parece que a matéria acima sintetiza o ponto central: "a preocupação de que isso [a resolução não vinculativa 62/154 da ONU] possa ser usado como justificativa para coibir a liberdade de expressão". Vamos ficar atentos...