Ozônio poderá quase desaparecer até 2065
ESTADOS UNIDOS - A Nasa, agência espacial americana, divulgou esta semana uma simulação que identifica as condições da camada de ozônio e projeta as possíveis conseqüências de um planeta Terra sem o seu filtro solar dentro de 60 anos.
De acordo com o estudo, cerca de dois terços do ozônio terão desaparecido em 2065, permitindo que os raios ultravioleta (UV) sejam fortes o bastante para causar queimaduras em apenas cinco minutos e câncer de pele. As informações são do jornal espanhol El Mundo.
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Fonte - Terra
O drama da água...
A água afundou a aritmética. Mais de dois mil especialistas de várias universidades se reuniram em Copenhague, na Dinamarca, para corrigir um erro de cálculo. Em 2007, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) havia divulgado que o nível do mar subiria 50 cm em um período de 230 anos, de 1870 a 2100. Mas, na semana passada, a conta foi refeita e os oceanos atingirão este nível de elevação já em 2010, ou seja, em 140 anos. A estimativa anterior não havia considerado o acelerado derretimento das calotas polares da Groenlândia e da Antártida - entre maio de 2004 e abril de 2006, por exemplo, a velocidade de degelo foi 250% maior do que no biênio anterior. A previsão é que nos próximos 90 anos o nível do mar suba pelo menos mais 50 centímetros.
"O mundo está se dirigindo para uma catástrofe e não sei se conseguiremos mudar isso", diz Koichiro Matsuura, diretor-geral da Unesco, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Em algumas localidades, o fenômeno é visível. No Brasil, moradores de São João da Barra (RJ) e Olinda e Jaboatão (PE) sofrem com a elevação do nível do mar, perdendo até suas residências. As ilhas do leste da Índia estão ficando embaixo d'água e os dirigentes de países insulares como Kiribati e Maldivas procuram um novo território para abrigar suas populações.
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No outro extremo, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório estimando que três bilhões de pessoas sofrerão com escassez de água em 2025. As causas seriam as secas, o aumento populacional, a crescente urbanização, a mudança no clima e a má administração dos recursos. Mais: Carol Turley, do Laboratório Marinho de Plymouth, no sul da Inglaterra, disse que os mares se tornaram 30% mais ácidos nos últimos anos e a causa direta disso é a emissão de gás carbônico. "Certamente teremos uma extinção em massa de espécies marinhas. As primeiras a serem afetadas serão as estrelas-do-mar", disse Turley. "Temos que continuar investindo em energias limpas e nos preparar para criar alternativas para um futuro que já está traçado."
Fonte - Isto É