É o que diz um renomado geólogo australiano, para quem as alterações climáticas são uma farsa perpetuada por ambientalistas.
Ian Plimer, que é professor de geologia da mineração na Universidade de Adelaide, chega mesmo a dizer que a ideia do aquecimento global virou a nova religião para as elites urbanas dos países ricos. Ele é um crítico do chamado “aquecimento global antropogênico” — ou seja, produzido pelo ser humano — e da ortodoxia ambiental corrente, segundo a qual o fenômeno pode ser revertido por meio da redução da poluição atmosférica.
Para Plimer, o aquecimento global é algo natural, com muitos precedentes na história do planeta. Ele não é o primeiro cientista renomado a dizer isso, mas dá mostras de que não irá se dobrar ante a pressão do “jacobinismo ambiental”. Plimer acaba de publicar o seu mais recente livro sobre o tema do aquecimento global.
Trata-se de “Heaven and Earth — Global Warming: The Missing Science”, no qual ele retoma muito de um livro seu de 2001. Plimer encontrou dificuldades para achar uma editora disposta a publicar seu último livro devido à intimidação do lobby ambientalista, mas “Heaven and Earth” já vendeu cerca de 30 mil cópias na Austrália e parece estar indo bem no começo das vendas na Grã-Bretanha e nos EUA.
Basicamente, o geólogo australiano diz que o caráter dinâmico do clima da Terra sempre foi conhecido pelos geólogos, e essas mudanças são cíclicas e aleatórias, não sendo causadas ou significativamente afetadas pelo comportamento humano.
Fonte - Opinião e Notícia
Nota DDP: E em se tratando de religião, o controle também desta já é uma prioridade:
- A paz e o ECOmenismo
- Papa dedica mensagem à crise ecológica
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Mudança climática afeta geleiras na Bolívia e ameaça pequenas comunidades
Marcos Choque é um índio Aymara de 67 anos que parece feliz com a vida na vila de Khapi, nos Andes bolivianos, mas o humor dele parece mudar quando se fala da montanha Illimani, logo acima da aldeia.
“Quando eu era jovem, a neve descia até ali”, diz ele, apontando para as montanhas.
“Mas nos últimos anos, a linha da neve subiu 500 metros. Está ficando mais quente e o clima está derretendo a montanha”, disse.
Sentado com os outros companheiros da aldeia, Choque parece se divertir em contar piadas e se mostra animado com suas sandálias já bem usadas e as calças furadas.
Mas ao falar da montanha de 6,4 mil metros, seu humor fica sombrio.
Choque e outras 40 famílias que formam essa comunidade vêm observando a montanha Illimani com alarde. Eles dependem dela para parte do suprimento de água – tanto para beber como para irrigar seus pequenos pedaços de terra.
“Nós calculamos que não sobrará neve ou gelo na Illimani nos próximos 30 ou 40 anos. Será preto, ou como dizemos, despida de sua brancura”.
...
Fonte - BBC
quinta-feira, 30 de julho de 2009
O "Chifre Pequeno" de Dan. 8
Às segundas-feiras estou realizando uma classe de estudos doutrinários na IASD de Parque dos Coqueiros, aqui em Natal-RN. Tem sido uma bênção, especialmente para mim! Ontem começamos a estudar o capítulo 8 de Daniel, que concluirá com a profecia das 2300 "tardes e manhãs".
Observei que um dos pontos mais complexos para os irmãos entenderem é a "identidade" do tal "chifre pequeno" deste capítulo. Graças ao bom Deus, e ao nosso Divino Professor - a Pessoa maravilhosa do Espírito Santo, chegamos ao final do estudo com todos os presentes entendendo os detalhes deste importante personagem das profecias de Daniel.
Aproveito para colocar aqui para vocês o esboço deste tema, pois sei que muitos também devem ter dificuldades para entender e explicar esta parte da profecia. Como Adventistas, somos muito eficientes em detalhar a profecia do verso 14. Mas se não entendermos o contexto no qual este verso está inserido, ficará difícil defendermos a fé diante das heresias que existem por ai com relação ao livro de Daniel.
O CHIFRE PEQUENO
I. Quem é o chifre pequeno de Daniel 8?
“O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-lhe o grande chifre, e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu. De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa. Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Sim, engrandeceu-se até ao príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. O exército lhe foi entregue, com o sacrifício diário, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou. Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” – Dan. 8:8-14.
O bode de que trata a profecia é a Grécia (vv. 21-22). Os 4 chifres notáveis do império grego foram os 4 generais que sucederam Alexandre, o Grande: Ptolomeu, Cassandro, Lisímaco e Selêuco.
Na versão Almeida Revista e Atualizada (uma das mais utilizadas no Brasil), o v. 9 começa com a expressão: “de um dos chifres”. Porém, o texto original traz o seguinte: “de um deles”. Esta tradução é confirmada pela respeitada King James Version, em inglês. Ou seja, a palavra "chifres" foi acrescentada na tradução para a nossa língua, mas não consta no original no qual o texto foi escrito.
É importante analisarmos o detalhe acima, porque o texto em português dá a entender que o chifre pequeno surgiu “dos outros 4 chifres”, ou seja, ele seria proveniente do império grego. Os que defendem esta teoria (os chamados preteristas), como a maioria dos evangélicos e católicos, baseados também neste equívoco de tradução, dizem que este chifre pequeno é representado por ANTÍOCO EPIFÂNIO. Eles apresentam os seguintes argumentos:
a) Antíoco foi um rei selêucida - Como membro desta dinastia de reis, ele surgiu de um dos 4 chifres mencionados em Dn 8:8, pois esta foi a origem do chifre pequeno.
b) A sucessão de Antíoco foi irregular - Este argumento está baseado no v. 24 do cap. 8.
c) Antíoco perseguiu os judeus.
d) Ele contaminou o templo de Jerusalém e interrompeu seus serviços.
Porém, um estudo mais acurado da Bíblia e da História nos mostra que Antíoco não satisfaz os requisitos para o poder representado pelo chifre pequeno de Daniel. A natureza do chifre pequeno rejeita Antíoco como sua identidade:
a) Grandeza comparativa do chifre pequeno - Antíoco jamais atingiu tão grande poder quanto o que é descrito relacionado ao chifre pequeno. O verbo “engrandecer” (GADAL) aparece somente uma vez em relação com à Pérsia e somente uma vez com relação à Grécia. Porém, aparece 3 vezes relacionando-se ao chifre pequeno. Mostra-se, assim, que o chifre teria um poder progressivo e crescente, até o tempo do fim (vv. 17, 19, 26).
b) Atividades do chifre pequeno - conquistas e atividades anti-templo muito maiores que as realizadas por Antíoco.
c) Fatores de tempo para o chifre pequeno - origem, duração, fim. Antíoco reinou por alguns anos (de 175 a.C. até 164/3 a.C.), porém o chifre pequeno tem seu reinado até dias bem posteriores a estes (8:17, 19, 26). Ele era o 8º de uma dinastia de mais de 20 reis selêucidas.
d) Natureza do chifre pequeno - conforme a profecia, este chifre seria “quebrado sem esforço de mãos humanas” (v. 25). Isto mostra a maneira singular com que o chifre seria derrotado. Ou seja, o próprio Deus intervirá para colocar um fim à perseguição de Seu povo, produzida por este poder blasfemo e arrogante. O que não ocorreu com Antíoco, que morreu de causas naturais durante uma campanha pelo Oriente.
e) Origem do chifre pequeno - como mencionado acima, há um problema na tradução do início do verso 9, pois o original hebraico afirma que o chifre pequeno sairia “de um deles”, fazendo referência aos 4 ventos citados no final do verso 8.
A tradução correta do início do v. 9 (ou seja, "de um deles"), sugere que o chifre pequeno sairia de um dos 4 "ventos" (é só ler o final do v. 8), ou seja, de um dos 4 pontos cardeais. Roma veio do lado Oeste, e cumpre todos os demais requisitos para que o chifre pequeno seja identificado com sua fase pagã e papal, principalmente.
II. Algumas Características Importantes (Dn 8:19-26)
1. Ele sobe no meio dos 10 chifres do animal, após derrubar 3 deles – o chifre surgiria do império romano, e abateria 3 dos 10 reinos que formaram este império (foram 3 destes 4 reinos: Visigodos, Vândalos, Hérulos e Ostrogodos).
2. Ele possuía olhos, como os de homem, bem como uma boca “arrogante” e “insolente” – o poder representado pelo chifre pequeno é um poder temporal, religioso e com pensamentos arrogantes e orgulhosos relativos ao seu alcance de dominação mundial.
3. O chifre pequeno parecia mais “robusto” do que os seus “companheiros” – ele conseguiria em certo momento dominar até mesmo o poder temporal, bem como o religioso.
4. Fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles – seria um perseguidor daqueles que desejassem permanecer fiéis às leis de Deus, e rejeitarem a contrafação que o chifre pequeno apresentaria ao mundo.
5. Proferiria palavras contra Deus – sua pretensão seria tal que até mesmo as prerrogativas divinas este poder tomaria para si.
6. Magoaria os santos de Deus – a perseguição seria feroz e grande.
7. Mudaria os tempos e a lei – o sábado da lei de Deus seria alterado por um outro dia de guarda, em obediência total ao poder do chifre pequeno.
8. Dominaria os santos por 3,5 tempos (ou seja, por 1260 anos - cf. Dn 4:16, 23, 25, 32; 7:25; 11:13; 12:7; Ap 11:2, 3; 12:6, 13; 13:5) - durante este período de tempo, os santos estariam quase que totalmente à mercê das sangrentas perseguições do chifre pequeno (isso ocorreu de 538 d.C. a 1798 d.C.).
9. Seria julgado pelo tribunal divino, e destruído – chegará o momento em que Deus mesmo intervirá definitivamente, e o chifre pequeno, com todos os seus seguidores, será destruído ante a autoridade do Deus Eterno.
Não há como fugir da realidade histórica de que apenas um poder encaixa-se nas características reveladas em Daniel sobre a identidade do chifre pequeno: ROMA, em suas fases pagã e papal. Vejamos porque:
1. Veio após o império grego;
2. Foi um poder forte e dominador;
3. Conseguiu prevalecer sobre o reino temporal e religioso;
4. Dominou quase todo o mundo por 1260 anos de perseguição religiosa;
5. Colocou um sistema de mediação para obscurecer o sistema do Santuário de Israel;
6. Proferiu blasfêmias e arrogâncias, ostentando-se como possuidor das prerrogativas da Divindade;
7. Alterou a Lei de Deus, exatamente no elemento de tempo desta lei – o sábado (Êx 20:8-11).
Um exemplo da arrogância com que o chifre pequeno tenta usurpar as prerrogativas que só pertencem a Deus, foi demonstrado aqui no Brasil, em 01 de maio de 2004, quando o então pontífice católico romano “concedeu” perdão total aos pecados de todos os brasileiros devotos de “Nossa Senhora Aparecida” (a cópia transcrita da reportagem, exibida por um telejornal de grande audiência no País, está em meus arquivos). Quer blasfêmia mais arrogante do que esta?!
Isso ainda é pouco para as pretensões do chifre pequeno de Daniel... muito mais ainda está para vir... é só aguardar.
Mais uma vez, os Adventistas saem ganhando por utilizarem o mesmo método que Jesus utilizava para interpretar as Escrituras, ou seja, o MÉTODO GRAMÁTICO-HISTÓRICO, que permite que a própria Bíblia se revele no estudo da História das nações.
Os preteristas (católicos ou evangélicos), que colocam os cumprimentos de Daniel e do Apocalipse, quase que totalmente no passado; e os futuristas (católicos ou evangélicos), que os colocam no futuro, não resistem a um estudo cuidadoso e profundo das profecias.
Vivemos no limiar dos últimos dias, quando aquela “pedra” de Daniel 2 será jogada dos céus, e um Reino Eterno será instituído, cujo poder e autoridade permanecerão pelos séculos dos séculos.
Amém!
"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente" (Dan. 12:1-3).
A paz e o ECOmenismo
O Vaticano, repetidamente, tem associado o descanso dominical obrigatório a três outros temas sociais: a família, a solidariedade e a ecologia. Embora esses temas não possuam nada de errado em si mesmos, o grande problema fica por conta da substituição do verdadeiro sábado bíblico (o sétimo dia) pelo primeiro dia da semana antigamente dedicado ao deus sol. Uma mudança feita pela tradição católica sem a autorização das Escrituras. Usando a inteligência que possui, você saberia deduzir quais são as reais intenções do Vaticano para o mundo a partir dos últimos pronunciamentos papais para comemorar o Dia Mundial da Paz sempre no primeiro dia de cada ano novo? Vou dar uma ajuda. Em 2008, o tema escolhido foi a família. Em 2009, foi a solidariedade. E em 2010, será... Adivinha! Leia você mesmo aqui.
Fonte - Minuto Profético
Fonte - Minuto Profético
quarta-feira, 29 de julho de 2009
A proposta de roma
O site católico Zenit divulgou hoje que, no último dia 23, foi apresentada em Bogotá a proposta "Um Modelo Alternativo de Desenvolvimento Humano Integral” (de agora em diante, MADHI). Uma delegação do Centro Latino Americano para o Desenvolvimento, a Integração e a Cooperação (CELADIC) levou a proposta à Reunião Geral de Coordenação do Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM). Mas em que consiste o chamado MADHI?
Em síntese: a MADHI é um chamado aos leigos para a cooperação dentro e (especialmente) fora da igreja, tendo em vista a promoção em vários setores da sociedade da doutrina social da igreja. Esta iniciativa visa endossar os ensinamentos do Papa Bento XVI, conforme expressos em sua encíclita Caritas em Veritate.
Isto dá bons motivos aos estudantes das profecias acreditarem, com parcimônia e bom senso, que os eventos apontam para um cumprimento cabal do quadro profético. Se for levada a sério em nível mundial, a MADHI (ou iniciativas similares) podem apressar o ritmo das coisas, culminando na hegemonia da igreja de Roma. Resta aguardar e fazer nós mesmos, cristãos portadores da última mensagem bíblica, a nossa parte, a fim de influenciar a sociedade com a Verdade.
Fonte - Questão de Confiança
Em síntese: a MADHI é um chamado aos leigos para a cooperação dentro e (especialmente) fora da igreja, tendo em vista a promoção em vários setores da sociedade da doutrina social da igreja. Esta iniciativa visa endossar os ensinamentos do Papa Bento XVI, conforme expressos em sua encíclita Caritas em Veritate.
Isto dá bons motivos aos estudantes das profecias acreditarem, com parcimônia e bom senso, que os eventos apontam para um cumprimento cabal do quadro profético. Se for levada a sério em nível mundial, a MADHI (ou iniciativas similares) podem apressar o ritmo das coisas, culminando na hegemonia da igreja de Roma. Resta aguardar e fazer nós mesmos, cristãos portadores da última mensagem bíblica, a nossa parte, a fim de influenciar a sociedade com a Verdade.
Fonte - Questão de Confiança
Caritas in Veritate se dirige a crentes e não crentes
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 28 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Caritas in Veritate se dirige a crentes e não crentes pois se fundamenta na lei natural, explicou o colaborador mais próximo de Bento XVI ao apresentar nesta terça-feira a nova encíclica para o Senado da República Italiana.
...
Ou seja, segundo explicou, as propostas que o Papa faz em sua encíclica se baseiam na lei natural, que, segundo o número 1954 do Catecismo da Igreja Católica, “expressa o sentido moral original que permite ao homem discernir mediante a razão o que são o bem e o mal, a verdade e a mentira”.
Neste sentido o purpurado pôs em íntima relação a nova encíclica com o documento recentemente publicado (pelo momento em francês e italiano) pela Comissão Teológica Internacional com o título “Em busca de uma ética universal: novo olhar sobre a lei natural”.
Este texto, que havia sido começado sob o impulso do cardeal Joseph Ratzinger, quando era presidente da Comissão Teológica, documenta o que Bento XVI explicou em seu discurso de 18 de abril de 2008 ante a assembleia geral da ONU.
Os direitos humanos, disse nessa ocasião, “encontram seu fundamento na lei natural inscrita no coração do homem e presente nas diferentes culturas e civilizações”.
...
“Precisamente a ‘veritas’ e a ‘caritas’ nos indicam as exigências da lei natural que Bento XVI apresenta como critério fundamental da reflexão de ordem moral sobre a atual realidade sócio-econômica”, explicou seu colaborador.
Por isso, assinalou o cardeal, “a proposta da encíclica não é nem de caráter ideológico nem se reserva para quem compartilha a fé na Revelação divina, mas se fundamenta em realidades antropológicas fundamentais, como são precisamente a verdade e a caridade”.
Fonte - Zenit
Nota DDP: As reais intenções guardadas pelo recente documento veiculado pelo poder romano se demonstram cada vez mais claras em suas vinculações com os temas que realmente interessam ao pontífice, dentre eles, o domingo.
Não se pode perder de vista, que ao falar em "lei natural" obviamente, o pontífice remete "crentes e não crentes" aos mandamentos, não os de Deus, mas aqueles constantes do catecismo católico, como o próprio artigo declara. Em outras palavras, no debate sobre a lei natural se insere a questão do domingo.
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Ou seja, segundo explicou, as propostas que o Papa faz em sua encíclica se baseiam na lei natural, que, segundo o número 1954 do Catecismo da Igreja Católica, “expressa o sentido moral original que permite ao homem discernir mediante a razão o que são o bem e o mal, a verdade e a mentira”.
Neste sentido o purpurado pôs em íntima relação a nova encíclica com o documento recentemente publicado (pelo momento em francês e italiano) pela Comissão Teológica Internacional com o título “Em busca de uma ética universal: novo olhar sobre a lei natural”.
Este texto, que havia sido começado sob o impulso do cardeal Joseph Ratzinger, quando era presidente da Comissão Teológica, documenta o que Bento XVI explicou em seu discurso de 18 de abril de 2008 ante a assembleia geral da ONU.
Os direitos humanos, disse nessa ocasião, “encontram seu fundamento na lei natural inscrita no coração do homem e presente nas diferentes culturas e civilizações”.
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“Precisamente a ‘veritas’ e a ‘caritas’ nos indicam as exigências da lei natural que Bento XVI apresenta como critério fundamental da reflexão de ordem moral sobre a atual realidade sócio-econômica”, explicou seu colaborador.
Por isso, assinalou o cardeal, “a proposta da encíclica não é nem de caráter ideológico nem se reserva para quem compartilha a fé na Revelação divina, mas se fundamenta em realidades antropológicas fundamentais, como são precisamente a verdade e a caridade”.
Fonte - Zenit
Nota DDP: As reais intenções guardadas pelo recente documento veiculado pelo poder romano se demonstram cada vez mais claras em suas vinculações com os temas que realmente interessam ao pontífice, dentre eles, o domingo.
Não se pode perder de vista, que ao falar em "lei natural" obviamente, o pontífice remete "crentes e não crentes" aos mandamentos, não os de Deus, mas aqueles constantes do catecismo católico, como o próprio artigo declara. Em outras palavras, no debate sobre a lei natural se insere a questão do domingo.
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Papa dedica mensagem à crise ecológica
O Vaticano divulgou esta Quarta-feira o tema da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, desta feita intitulada "Se queres a paz, cuida da criação". O Papa fala numa crise ecológica e na necessidade de enfrentá-la globalmente.
Numa nota divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé, pode ler-se que o tema pretende fomentar uma tomada de consciência do "forte elo que existe no nosso mundo globalizado e interconectado entre salvaguarda da criação e cultivo do bem da paz", lembrando as "terríveis perspectivas que a degradação ambiental apresenta".
"Este elo íntimo e forte, de facto, é colocado cada vez mais em discussão por inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente natural do homem, como o uso dos recursos, as mudanças climáticas, a aplicação das biotecnologias e o crescimento demográfico", pode ler-se.
Segundo a apresentação do tema divulgada pela Santa Sé, "se a família humana não souber fazer frente a estes novos desafios com um renovado sentido de justiça e de equidade social e de solidariedade internacional, corre-se o risco de semear a violência entre os povos e entre as gerações presentes e futuras".
A mensagem deverá retomar as observações contidas nos números 48-51 da Encíclica Caritas in veritate, destacando a necessidade urgente de que a tutela do meio ambiente seja "um desafio para toda a humanidade".
"Trata-se do dever, comum e universal, de respeitar um bem colectivo, destinado a todos, impedindo que se possam utilizar de modo impune as diversas categorias de seres", refere a Santa Sé.
A celebração de 1 de Janeiro do próximo ano procurará "favorecer uma consciência renovada da interdependência que une entre si todos os habitantes da Terra".
"Esta consciência servirá para eliminar diversas causas de desastres ecológicos e garantir uma pronta capacidade de resposta quando esses desastres atingem povos e territórios", defende a apresentação da mensagem do Papa.
...
Fonte - Ecclesia
Nota DDP: Além dos demais contornos do tema, não se pode perder de vista a "dimensão ecológica do domingo", pregada pelo papa neste contexto.
Numa nota divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé, pode ler-se que o tema pretende fomentar uma tomada de consciência do "forte elo que existe no nosso mundo globalizado e interconectado entre salvaguarda da criação e cultivo do bem da paz", lembrando as "terríveis perspectivas que a degradação ambiental apresenta".
"Este elo íntimo e forte, de facto, é colocado cada vez mais em discussão por inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente natural do homem, como o uso dos recursos, as mudanças climáticas, a aplicação das biotecnologias e o crescimento demográfico", pode ler-se.
Segundo a apresentação do tema divulgada pela Santa Sé, "se a família humana não souber fazer frente a estes novos desafios com um renovado sentido de justiça e de equidade social e de solidariedade internacional, corre-se o risco de semear a violência entre os povos e entre as gerações presentes e futuras".
A mensagem deverá retomar as observações contidas nos números 48-51 da Encíclica Caritas in veritate, destacando a necessidade urgente de que a tutela do meio ambiente seja "um desafio para toda a humanidade".
"Trata-se do dever, comum e universal, de respeitar um bem colectivo, destinado a todos, impedindo que se possam utilizar de modo impune as diversas categorias de seres", refere a Santa Sé.
A celebração de 1 de Janeiro do próximo ano procurará "favorecer uma consciência renovada da interdependência que une entre si todos os habitantes da Terra".
"Esta consciência servirá para eliminar diversas causas de desastres ecológicos e garantir uma pronta capacidade de resposta quando esses desastres atingem povos e territórios", defende a apresentação da mensagem do Papa.
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Fonte - Ecclesia
Nota DDP: Além dos demais contornos do tema, não se pode perder de vista a "dimensão ecológica do domingo", pregada pelo papa neste contexto.
Brasil - Vaticano: um acordo "gravíssimo"
Na contramão do mundo, o presidente Lula entra no campo religioso longe dos olhos da sociedade brasileira. Em novembro de 2008, ele foi a Roma e viu o papa. Foram 24 minutos de conversa privada no escritório privativo de Bento 16. "Muito obrigado, presidente, pelo acordo que será assinado hoje", agradeceu o representante de Deus na Terra [sic]. Não era um encontro de estadistas. Era uma reunião do chefe supremo da Igreja com o líder popular da maior nação católica do mundo (125 milhões de fiéis entre 190 milhões de brasileiros). O agradecimento tinha sentido porque o Brasil se rendia a anos de pressão do Vaticano para ampliar a força do ensino religioso nas escolas públicas do ensino fundamental. O papa não conseguiu tornar "obrigatório" o ensino, mas formalizou uma intrusão impensável nas escolas de um país que se diz laico e soberano.
O arcebispo Dominique Mamberti, chanceler das Relações Exteriores do Vaticano, tentou disfarçar: "Não são privilégios porque não se pode chamar de privilégio o reconhecimento de uma realidade social tão importante como é hoje em dia a Igreja Católica no Brasil." Diplomático, o bispo defendeu-se: "O acordo não afeta em nada os cidadãos de outros credos, já que garante o pluralismo religioso, assim como o laicismo saudável." O Brasil não se espantou com a condicionante, talvez por ter padecido muito tempo da "democracia relativa" dos militares, que guarda certa isonomia com o "laicismo saudável" dos padres.
O acordo de 20 artigos parecia inspirado pelos diabólicos atos secretos do Senado brasileiro: estranhamente, não foi discutido previamente com o principal interessado, a sociedade brasileira. "É uma autêntica Concordata com a Santa Sé que, além de ter sido preparada na clandestinidade, sem qualquer aviso ou debate, confronta o espírito da Carta Magna e os fundamentos de um Estado secular", protestou o jornalista Alberto Dines. "Por que o sigilo? Que tipo de pressão o governo sofreu? Como o presidente Lula faz isso sem abrir para a discussão?", perguntou a professora Roseli Fischmann, que coordena há 20 anos o grupo de pesquisa "Discriminação, Preconceito, Estigma" da Universidade de São Paulo (USP). Falando ao portal iG, Fischmann classificou o acordo de "gravíssimo" pelo que representa: "É uma violência à pluralidade de crenças da população, fere a democracia e cria cidadãos de segunda classe – o católico e o não-católico."
Por trás dos sorrisos de Bento e de Lula paira uma nuvem pesada, segundo a professora: "O acordo não contempla a liberdade de consciência. Não querer dar religião para os filhos é o direito da família. Isso não os torna menos cidadãos brasileiros. Ser ateu ou agnóstico é um direito de foro íntimo. É absolutamente estigmatizador e criará a cultura de que não é íntegro quem não teve ensino religioso."
Um dos maiores riscos, segundo a pesquisadora da USP, está no fim do documento, no Art. 18, que reza: "O presente acordo poderá ser complementado".
Fischmann traduz a ameaça ali inoculada: "Isso dá espaço para que a Igreja intervenha em questões como o aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, pesquisas com células-tronco, entre outras" [e aqui mora o perigo para outros cristãos não-católicos]. A professora deposita sua fé no Congresso Nacional, que precisa ratificar o acordo quase confessional firmado entre Lula e Bento 16: "Se ele passar no Parlamento, o Brasil dá poder à Igreja e veta a si mesmo. É preciso uma grande movimentação para que os parlamentares compreendam que o acordo contraria a Constituição e volta o Brasil 120 atrás, quando a República separou Igreja e Estado."
O jornal Correio Braziliense mostrou em três edições (12 a 14 de julho) que os temores insinuados em Roma já assombram as escolas brasileiras. Um estudo inédito – "Ensino religioso: qual o pluralismo?" –, financiado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Comissão de Cidadania e Reprodução, prova que a Igreja já transborda os limites da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que determina como facultativo o ensino da religião e limita suas aulas a alunos do ensino fundamental. Na prática, porém, só metade dos 27 estados brasileiros cumpre a lei, restringindo o ensino religioso às escolas da 1ª à 8ª série, sem incluir a disciplina na carga obrigatória de 800 horas anuais. Oito estados (entre eles RS, PR, BA e DF) estendem as aulas de religião ao ensino médio ou infantil, outros oito (entre eles SP, PE, CE e PA) contabilizam a disciplina na carga obrigatória, desrespeitando o caráter facultativo da lei.
(Parte o artigo "O Brasil entra em campo", publicado no Observatório da Imprensa)
Nota Michelson Borges: Céticos, agnósticos e ateus se exasperam com esse acordo. Mal sabem eles que essa é exatamente a trilha por onde os eventos finais caminham. Já estava tudo bíblica e profetimente previsto. O Estado voltará a dar as mãos à Igreja Romana. Esse acordo com o Brasil é apenas um ensaio disso. Leia o livro O Grande Conflito, escrito há um século. Você terá algumas surpresas...
Nota DDP: Veja também "Portugal: Igreja mostra-se satisfeita com esforço do Governo para regulamentar concordata". Para entender o alcance jurídico deste documento, comece aqui.
O arcebispo Dominique Mamberti, chanceler das Relações Exteriores do Vaticano, tentou disfarçar: "Não são privilégios porque não se pode chamar de privilégio o reconhecimento de uma realidade social tão importante como é hoje em dia a Igreja Católica no Brasil." Diplomático, o bispo defendeu-se: "O acordo não afeta em nada os cidadãos de outros credos, já que garante o pluralismo religioso, assim como o laicismo saudável." O Brasil não se espantou com a condicionante, talvez por ter padecido muito tempo da "democracia relativa" dos militares, que guarda certa isonomia com o "laicismo saudável" dos padres.
O acordo de 20 artigos parecia inspirado pelos diabólicos atos secretos do Senado brasileiro: estranhamente, não foi discutido previamente com o principal interessado, a sociedade brasileira. "É uma autêntica Concordata com a Santa Sé que, além de ter sido preparada na clandestinidade, sem qualquer aviso ou debate, confronta o espírito da Carta Magna e os fundamentos de um Estado secular", protestou o jornalista Alberto Dines. "Por que o sigilo? Que tipo de pressão o governo sofreu? Como o presidente Lula faz isso sem abrir para a discussão?", perguntou a professora Roseli Fischmann, que coordena há 20 anos o grupo de pesquisa "Discriminação, Preconceito, Estigma" da Universidade de São Paulo (USP). Falando ao portal iG, Fischmann classificou o acordo de "gravíssimo" pelo que representa: "É uma violência à pluralidade de crenças da população, fere a democracia e cria cidadãos de segunda classe – o católico e o não-católico."
Por trás dos sorrisos de Bento e de Lula paira uma nuvem pesada, segundo a professora: "O acordo não contempla a liberdade de consciência. Não querer dar religião para os filhos é o direito da família. Isso não os torna menos cidadãos brasileiros. Ser ateu ou agnóstico é um direito de foro íntimo. É absolutamente estigmatizador e criará a cultura de que não é íntegro quem não teve ensino religioso."
Um dos maiores riscos, segundo a pesquisadora da USP, está no fim do documento, no Art. 18, que reza: "O presente acordo poderá ser complementado".
Fischmann traduz a ameaça ali inoculada: "Isso dá espaço para que a Igreja intervenha em questões como o aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, pesquisas com células-tronco, entre outras" [e aqui mora o perigo para outros cristãos não-católicos]. A professora deposita sua fé no Congresso Nacional, que precisa ratificar o acordo quase confessional firmado entre Lula e Bento 16: "Se ele passar no Parlamento, o Brasil dá poder à Igreja e veta a si mesmo. É preciso uma grande movimentação para que os parlamentares compreendam que o acordo contraria a Constituição e volta o Brasil 120 atrás, quando a República separou Igreja e Estado."
O jornal Correio Braziliense mostrou em três edições (12 a 14 de julho) que os temores insinuados em Roma já assombram as escolas brasileiras. Um estudo inédito – "Ensino religioso: qual o pluralismo?" –, financiado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Comissão de Cidadania e Reprodução, prova que a Igreja já transborda os limites da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que determina como facultativo o ensino da religião e limita suas aulas a alunos do ensino fundamental. Na prática, porém, só metade dos 27 estados brasileiros cumpre a lei, restringindo o ensino religioso às escolas da 1ª à 8ª série, sem incluir a disciplina na carga obrigatória de 800 horas anuais. Oito estados (entre eles RS, PR, BA e DF) estendem as aulas de religião ao ensino médio ou infantil, outros oito (entre eles SP, PE, CE e PA) contabilizam a disciplina na carga obrigatória, desrespeitando o caráter facultativo da lei.
(Parte o artigo "O Brasil entra em campo", publicado no Observatório da Imprensa)
Nota Michelson Borges: Céticos, agnósticos e ateus se exasperam com esse acordo. Mal sabem eles que essa é exatamente a trilha por onde os eventos finais caminham. Já estava tudo bíblica e profetimente previsto. O Estado voltará a dar as mãos à Igreja Romana. Esse acordo com o Brasil é apenas um ensaio disso. Leia o livro O Grande Conflito, escrito há um século. Você terá algumas surpresas...
Nota DDP: Veja também "Portugal: Igreja mostra-se satisfeita com esforço do Governo para regulamentar concordata". Para entender o alcance jurídico deste documento, comece aqui.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Ainda queremos que Jesus volte?
Passaram 146 anos desde que, de forma organizada, se iniciou a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Desde então até hoje, tanto o mundo como a própria igreja sofreram enormes mudanças, que já se torna difícil encontrar aspetos comuns entre as duas épocas. Mas podemos fazer um esforço de comparação, para daí extraírmos algumas reflexões.
Vejamos o mundo. Já com a Revolução Industrial em pleno andamento, começava a surgir um fenónemo novo: em relativamente pouco tempo, eram atingidos avanços científicos que durante séculos seriam simplesmente impensáveis. O conhecimento aumentou de forma incrível e veio transformar radicalmente a sociedade e os estilos de vida.
Analisemos rapidamente os dias de hoje para fazer uma breve lista de evidências. E perceber, em curtos exemplos, como é que os dias de hoje pouco ou nada têm de semelhante com a quase totalidade da restante História da Terra.
a) Meios de transporte: durante séculos, nada mais rápido e eficiente havia que um cavalo e/ou uma carroça; hoje, em menos de um dia podemos colocar-nos no outro lado do mundo, e voltar no seguinte.
b) Armamento militar: durante séculos, entre arco e flechas, espadas e talvez canhões, quase tudo se resumia à luta corpo a corpo; hoje, há nações que possuem a capacidade para lançarem mísseis devastadores a longas distâncias e armas nucleares que podem destruir a vida da Terra.
c) Formas de comunicação: durante séculos, nada melhor houve que um homem a correr ou a cavalo e um pombo-correio; hoje, um simples aparelho com poucos centímetros, permite falar com qualquer pessoa em qualquer parte do mundo (já para não mencionar a internet...).
Assim, se pudéssemos reunir hoje pessoas dos séculos, por exemplo, V, X e XV, elas poderiam facilmente discutir assuntos, técnicas e ferramentas que lhes foram comuns; mas se lhes fosse dado contemplar o que o mundo é hoje, creio que elas não iriam acreditar...
Quanto à Igreja Adventista, penso que sentimos no nosso meio o evoluir dos tempos, embora isso não seja uma surpresa. Ellen White, em Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 476 escreveu: 'novos métodos e planos surgirão oriundos de novas circunstâncias'. Tenho a certeza que Deus tem feito cumprir fielmente esta profecia e facilmente o comprovo.
Ainda há dias recebi uma mensagem de um irmão que vive em Manaus, estado do Amazonas, Brasil, solicitando permissão para usar um texto publicado neste espaço online para uma pregação na sua igreja. Em minha casa, assisto em direto a muitas campanhas que evangelistas adventistas efetuam um pouco por todo o mundo, desde os EUA à América do Sul e mesmo África e Austrália. Ora, isto seria impossível poucas décadas atrás, quanto mais no tempo em que Ellen White escreveu aquelas palavras!
Na verdade, tal como no mundo, para nós, Adventistas do Sétimo Dia, quase tudo é diferente do que era há 146 anos. Disse quase, porque uma semelhança se mantém, e manter-se-á até ao fim: a nossa missão é anunciar o juízo de Deus, a guarda dos Seus mandamentos e a breve volta de Jesus.
Cada dia que passa, estamos mais próximos do fim da missão; paradoxalmente, esse fim depende exatamente do nosso empenho e entrega a essa mesma missão.
Estamos nós a cumprir o dever para o qual fomos chamados? Mantemos essa característica intocada desde o nosso início?
Os nossos pioneiros talvez tenham exagerado quando deixaram e venderam tudo na expetativa da (para eles) certa volta de Jesus; poderá dar-se o caso de hoje muitos Adventistas estarem a colocar-se perigosamente no outro extremo? Isto é, demasiado agarrados às coisas da Terra, negligentes quanto à urgência do tempo, não abandonando práticas, costumes e bens materiais que deveriam deixar de imediato?
No livro Serviço Cristão, p. 41, Ellen White escreveu: 'é uma solene declaração que faço à igreja de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo como o pecador comum'.
Este conceito da não preparação para a volta de Jesus não é algo novo. Apesar de quatro mil anos terem passado depois da primeira promessa de um libertador feita ao casal errante no Éden, e das imensas promessas do Antigo Testamento que anunciavam Jesus como Salvador do pecador, quase ninguém estava preparado para a vinda de Jesus à Terra, na forma humana, há cerca de 2.000 anos. Talvez estivessem os pais, porque isso lhes foi anunciado; talvez João Batista, porque esse foi o seu ministério; talvez ainda Simeão, porque esse era o desejo da sua vida... De resto, apenas os humildes animais de um estábulo estavam lá para O receberem.
Em 1844, milhares também se prepararam para O receber, desta vez de forma bem diferente da Sua primeira vinda. Estavam eles preparados? Bem, se muitos erros lhes podiam ser apontados, de um elogio eles eram merecedores: mantinham os olhos bem erguidos para cima à espera de Jesus!
Isto fazia com que, em meio ao erro na interpretação dos tempos e seu significado profético, todas as suas ações fossem positivamente condicionadas por esse acontecimento que tanto aguardavam: o regresso vitorioso de Jesus à Terra.
Como disse, talvez tenham exagerado na expetativa; mas o que não podemos negar é que a vida desses que O esperavam estava totalmente voltada para o encontro com o Senhor nos ares! Nenhuma ocupação terrena, nenhum projeto humano lhe era superior em importância e relevo. E isso, com o tal eventual exagero à mistura, refletia-se no seu estilo de vida, naquilo que eles conversavam, enfim, naquilo que eles eram.
Um outro pormenor a destacar nesses crentes de há mais de século e meio, é que, em relação aos não crentes, eles destacavam-se sempre pelas diferenças e não pelas semelhanças. E, já depois da Igreja Adventista organizada, este aspeto tornou-se mais e mais evidente.
Igualmente, nada de novo: Noé, Elias, Samuel, Daniel, os três jovens hebreus em Babilónia e tantos outros fiéis servos de Deus, não tiveram medo em ser sempre diferentes de quem os rodeava. E, julgo que basta lembrar o caso de Sansão para percebermos os perigos em ser demasiado igual ao que o mundo propõe...
À luz destes dados, históricos e indesmentíveis, fico a pensar se os Adventistas do século XXI mantém os mesmos propósitos e características identificativos desde o princípio do movimento... ou se algo mudou ou tem estado a mudar.
Será que, com o mesmo ou idêntico fervor dos nossos pioneiros, nós hoje queremos mesmo que o Senhor volte? Dito de outra forma, será que a volta de Jesus, o evento que deveria definir os nossos pensamentos e ações, está a colocar-se no caminho dos nossos próprios planos, que não passam desta terra? Será que o ardente anseio pela volta de Jesus deixou de ser a nossa prioridade para se tornar um obstáculo à realização dos nossos próprios projetos?
Veja com que facilidade introduzimos nas nossas conversas assuntos como a compra de uma nova casa, o nosso casamento ou a perspetiva de ter filhos, e até mesmo as nossas ocupações em grupo... Tudo isto, coisas de grande importância às quais devemos considerar tempo e atenção. Mas, repare como é que tantas vezes deixamos que elas coloquem em segundo (ou terceiro ou quarto...) lugar nas nossas prioridades, aquele que deveria ser o projeto número um: a nossa missão como Adventistas do Sétimo Dia, materializada na nossa vivência das três mensagens angélicas!
Ouvi certa vez um vice-presidente da Conferência Geral dos Advenistas do Sétimo Dia dizer algo no qual todos deveríamos refletir profundamente e decidir em conformidade: 'o evangelismo é um estilo de vida, não é um evento'.
Infelizmente, parece que ficamos muito satisfeitos apenas com alguns programas que organizamos como igreja e nos quais recebemos a visita deste ou daquele amigo não adventista, ou que atingem alguma projeção especial. E ali ficamos, uma ou duas horas do nosso tempo, supostamente cumprindo a nossa função de anunciadores da Palavra de Deus, para que, logo que isso termine, voltarmos, de novo, a nossa maior atenção para as coisas que ocupam o nosso pensamento seis dias por semana, tantas delas fúteis e que, sem nos apercebermos, afastam gradualmente a nossa mente do maior acontecimento da história que em breve sucederá.
Há dias dei comigo a pensar em como a vida de todos os seguidores de Deus na Bíblia foi cheia de lutas e aflições, tendo o mesmo sucedido com os pioneiros Adventistas. Isto, ao mesmo tempo que a vida dos Adventistas do Sétimo Dia no século XXI parece tão fácil, tão sem problemas, tão tranquila. Demasiadamente tranquila.
Talvez por esta razão, um irmão da igreja me disse: 'quanto tudo estiver bem, então tudo está muito mal!'. Quis ele dizer que por vezes o inimigo de Deus nos rodeia sossegadamente e nem precisa de nos provocar ao erro, pois é ele quem está satisfeito com o nosso proceder. O que, é mau. Muito mau!
Será que ainda queremos de Jesus volte, e refletimos isso na nossa vida mais do que nas nossas palavras?
Será que os outros, leia-se não Adventistas, ao olharem para nós, vêem isso no nosso estilo de vida? Ou será que não se apercebem de diferenças significativas, ao ponto de acharem que para serem como nós lhes bastaria... guardar e Sábado e não comer carne de porco?!!!
Muita coisa pode ainda mudar no que resta na História deste mundo. Mas a missão dos Adventistas do Sétimo Dia não é uma dessas coisas. E a missão é SER; não é DIZER ou FAZER!
A questão, para cada Adventista, está em saber se vai SER essa missão... ou ficar de fora.
Fonte - O Tempo Final
Vejamos o mundo. Já com a Revolução Industrial em pleno andamento, começava a surgir um fenónemo novo: em relativamente pouco tempo, eram atingidos avanços científicos que durante séculos seriam simplesmente impensáveis. O conhecimento aumentou de forma incrível e veio transformar radicalmente a sociedade e os estilos de vida.
Analisemos rapidamente os dias de hoje para fazer uma breve lista de evidências. E perceber, em curtos exemplos, como é que os dias de hoje pouco ou nada têm de semelhante com a quase totalidade da restante História da Terra.
a) Meios de transporte: durante séculos, nada mais rápido e eficiente havia que um cavalo e/ou uma carroça; hoje, em menos de um dia podemos colocar-nos no outro lado do mundo, e voltar no seguinte.
b) Armamento militar: durante séculos, entre arco e flechas, espadas e talvez canhões, quase tudo se resumia à luta corpo a corpo; hoje, há nações que possuem a capacidade para lançarem mísseis devastadores a longas distâncias e armas nucleares que podem destruir a vida da Terra.
c) Formas de comunicação: durante séculos, nada melhor houve que um homem a correr ou a cavalo e um pombo-correio; hoje, um simples aparelho com poucos centímetros, permite falar com qualquer pessoa em qualquer parte do mundo (já para não mencionar a internet...).
Assim, se pudéssemos reunir hoje pessoas dos séculos, por exemplo, V, X e XV, elas poderiam facilmente discutir assuntos, técnicas e ferramentas que lhes foram comuns; mas se lhes fosse dado contemplar o que o mundo é hoje, creio que elas não iriam acreditar...
Quanto à Igreja Adventista, penso que sentimos no nosso meio o evoluir dos tempos, embora isso não seja uma surpresa. Ellen White, em Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 476 escreveu: 'novos métodos e planos surgirão oriundos de novas circunstâncias'. Tenho a certeza que Deus tem feito cumprir fielmente esta profecia e facilmente o comprovo.
Ainda há dias recebi uma mensagem de um irmão que vive em Manaus, estado do Amazonas, Brasil, solicitando permissão para usar um texto publicado neste espaço online para uma pregação na sua igreja. Em minha casa, assisto em direto a muitas campanhas que evangelistas adventistas efetuam um pouco por todo o mundo, desde os EUA à América do Sul e mesmo África e Austrália. Ora, isto seria impossível poucas décadas atrás, quanto mais no tempo em que Ellen White escreveu aquelas palavras!
Na verdade, tal como no mundo, para nós, Adventistas do Sétimo Dia, quase tudo é diferente do que era há 146 anos. Disse quase, porque uma semelhança se mantém, e manter-se-á até ao fim: a nossa missão é anunciar o juízo de Deus, a guarda dos Seus mandamentos e a breve volta de Jesus.
Cada dia que passa, estamos mais próximos do fim da missão; paradoxalmente, esse fim depende exatamente do nosso empenho e entrega a essa mesma missão.
Estamos nós a cumprir o dever para o qual fomos chamados? Mantemos essa característica intocada desde o nosso início?
Os nossos pioneiros talvez tenham exagerado quando deixaram e venderam tudo na expetativa da (para eles) certa volta de Jesus; poderá dar-se o caso de hoje muitos Adventistas estarem a colocar-se perigosamente no outro extremo? Isto é, demasiado agarrados às coisas da Terra, negligentes quanto à urgência do tempo, não abandonando práticas, costumes e bens materiais que deveriam deixar de imediato?
No livro Serviço Cristão, p. 41, Ellen White escreveu: 'é uma solene declaração que faço à igreja de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo como o pecador comum'.
Este conceito da não preparação para a volta de Jesus não é algo novo. Apesar de quatro mil anos terem passado depois da primeira promessa de um libertador feita ao casal errante no Éden, e das imensas promessas do Antigo Testamento que anunciavam Jesus como Salvador do pecador, quase ninguém estava preparado para a vinda de Jesus à Terra, na forma humana, há cerca de 2.000 anos. Talvez estivessem os pais, porque isso lhes foi anunciado; talvez João Batista, porque esse foi o seu ministério; talvez ainda Simeão, porque esse era o desejo da sua vida... De resto, apenas os humildes animais de um estábulo estavam lá para O receberem.
Em 1844, milhares também se prepararam para O receber, desta vez de forma bem diferente da Sua primeira vinda. Estavam eles preparados? Bem, se muitos erros lhes podiam ser apontados, de um elogio eles eram merecedores: mantinham os olhos bem erguidos para cima à espera de Jesus!
Isto fazia com que, em meio ao erro na interpretação dos tempos e seu significado profético, todas as suas ações fossem positivamente condicionadas por esse acontecimento que tanto aguardavam: o regresso vitorioso de Jesus à Terra.
Como disse, talvez tenham exagerado na expetativa; mas o que não podemos negar é que a vida desses que O esperavam estava totalmente voltada para o encontro com o Senhor nos ares! Nenhuma ocupação terrena, nenhum projeto humano lhe era superior em importância e relevo. E isso, com o tal eventual exagero à mistura, refletia-se no seu estilo de vida, naquilo que eles conversavam, enfim, naquilo que eles eram.
Um outro pormenor a destacar nesses crentes de há mais de século e meio, é que, em relação aos não crentes, eles destacavam-se sempre pelas diferenças e não pelas semelhanças. E, já depois da Igreja Adventista organizada, este aspeto tornou-se mais e mais evidente.
Igualmente, nada de novo: Noé, Elias, Samuel, Daniel, os três jovens hebreus em Babilónia e tantos outros fiéis servos de Deus, não tiveram medo em ser sempre diferentes de quem os rodeava. E, julgo que basta lembrar o caso de Sansão para percebermos os perigos em ser demasiado igual ao que o mundo propõe...
À luz destes dados, históricos e indesmentíveis, fico a pensar se os Adventistas do século XXI mantém os mesmos propósitos e características identificativos desde o princípio do movimento... ou se algo mudou ou tem estado a mudar.
Será que, com o mesmo ou idêntico fervor dos nossos pioneiros, nós hoje queremos mesmo que o Senhor volte? Dito de outra forma, será que a volta de Jesus, o evento que deveria definir os nossos pensamentos e ações, está a colocar-se no caminho dos nossos próprios planos, que não passam desta terra? Será que o ardente anseio pela volta de Jesus deixou de ser a nossa prioridade para se tornar um obstáculo à realização dos nossos próprios projetos?
Veja com que facilidade introduzimos nas nossas conversas assuntos como a compra de uma nova casa, o nosso casamento ou a perspetiva de ter filhos, e até mesmo as nossas ocupações em grupo... Tudo isto, coisas de grande importância às quais devemos considerar tempo e atenção. Mas, repare como é que tantas vezes deixamos que elas coloquem em segundo (ou terceiro ou quarto...) lugar nas nossas prioridades, aquele que deveria ser o projeto número um: a nossa missão como Adventistas do Sétimo Dia, materializada na nossa vivência das três mensagens angélicas!
Ouvi certa vez um vice-presidente da Conferência Geral dos Advenistas do Sétimo Dia dizer algo no qual todos deveríamos refletir profundamente e decidir em conformidade: 'o evangelismo é um estilo de vida, não é um evento'.
Infelizmente, parece que ficamos muito satisfeitos apenas com alguns programas que organizamos como igreja e nos quais recebemos a visita deste ou daquele amigo não adventista, ou que atingem alguma projeção especial. E ali ficamos, uma ou duas horas do nosso tempo, supostamente cumprindo a nossa função de anunciadores da Palavra de Deus, para que, logo que isso termine, voltarmos, de novo, a nossa maior atenção para as coisas que ocupam o nosso pensamento seis dias por semana, tantas delas fúteis e que, sem nos apercebermos, afastam gradualmente a nossa mente do maior acontecimento da história que em breve sucederá.
Há dias dei comigo a pensar em como a vida de todos os seguidores de Deus na Bíblia foi cheia de lutas e aflições, tendo o mesmo sucedido com os pioneiros Adventistas. Isto, ao mesmo tempo que a vida dos Adventistas do Sétimo Dia no século XXI parece tão fácil, tão sem problemas, tão tranquila. Demasiadamente tranquila.
Talvez por esta razão, um irmão da igreja me disse: 'quanto tudo estiver bem, então tudo está muito mal!'. Quis ele dizer que por vezes o inimigo de Deus nos rodeia sossegadamente e nem precisa de nos provocar ao erro, pois é ele quem está satisfeito com o nosso proceder. O que, é mau. Muito mau!
Será que ainda queremos de Jesus volte, e refletimos isso na nossa vida mais do que nas nossas palavras?
Será que os outros, leia-se não Adventistas, ao olharem para nós, vêem isso no nosso estilo de vida? Ou será que não se apercebem de diferenças significativas, ao ponto de acharem que para serem como nós lhes bastaria... guardar e Sábado e não comer carne de porco?!!!
Muita coisa pode ainda mudar no que resta na História deste mundo. Mas a missão dos Adventistas do Sétimo Dia não é uma dessas coisas. E a missão é SER; não é DIZER ou FAZER!
A questão, para cada Adventista, está em saber se vai SER essa missão... ou ficar de fora.
Fonte - O Tempo Final
Eucaristia, prioridade pastoral dos bispos da Ásia
BANGKOK, segunda-feira, 27 de julho de 2009 (ZENIT.org).- A nona edição da Assembleia Plenária da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (FABC) acontecerá em Manila (Filipinas) de 10 a 16 de agosto, e o tema abordado pelos bispos e delegados do continente asiático na reunião que acontece a cada quatro anos será “Viver a Eucaristia na Ásia”.
Os bispos e os teólogos dos diferentes países elaboraram um projeto do Instrumentum laboris que será utilizado como base para as sessões de trabalho da Assembleia, após ser modificado nos próximos dias.
O documento reflete as indicações expressadas por Bento XVI sobre a Eucaristia (em particular as que surgiram durante o Sínodo dos Bispos), e nas encíclicas de natureza social como a Deus Caritas est e Caritas in veritate.
Na Ásia, a Eucaristia é vista como “uma experiência única do diálogo de Deus conosco e nossa resposta a Deus como um diálogo de vida e amor”, segundo informa aweb da FABC. O texto está dividido em vários capítulos titulados “Viver na comunidade”, “Viver na fé”, “Viver na esperança”, “Viver no amor” e “Viver na missão”.
...
Fonte - Zenit
Nota DDP: É importante sempre lembrar que a questão da eucaristia tem ligação direta com o domingo, como pode ser visto aqui, aqui e aqui.
Os bispos e os teólogos dos diferentes países elaboraram um projeto do Instrumentum laboris que será utilizado como base para as sessões de trabalho da Assembleia, após ser modificado nos próximos dias.
O documento reflete as indicações expressadas por Bento XVI sobre a Eucaristia (em particular as que surgiram durante o Sínodo dos Bispos), e nas encíclicas de natureza social como a Deus Caritas est e Caritas in veritate.
Na Ásia, a Eucaristia é vista como “uma experiência única do diálogo de Deus conosco e nossa resposta a Deus como um diálogo de vida e amor”, segundo informa aweb da FABC. O texto está dividido em vários capítulos titulados “Viver na comunidade”, “Viver na fé”, “Viver na esperança”, “Viver no amor” e “Viver na missão”.
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Fonte - Zenit
Nota DDP: É importante sempre lembrar que a questão da eucaristia tem ligação direta com o domingo, como pode ser visto aqui, aqui e aqui.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Uma visão na Alemanha
(Pastor Sesóstris César Souza)
“E um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de resplendor; pelo que se encheram de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo.” (Lucas 2:9-10)
Aconteceu em Hamburgo, Alemanha, no dia 5 de março de 1966, durante uma aula de linguagem num Instituto de ensino.
No decorrer da aula, um vulto de um homem suspenso no ar, apareceu parecendo-se como um anjo. Seu rosto era resplandecente e com voz solene disse: "Jesus Cristo em breve voltará". O professor da sala e os alunos ficaram assustados. E então o estranho continuou: "lguns dos presentes aqui estarão vivos quando Ele voltar. Estejam prontos. Examinem diligentemente a bíblia e procurem a igreja que está anunciando a última mensagem de advertência ao mundo. A sede desta organização está no país onde estão sendo tratados os destinos do mundo"
Continue lendo...
Aconteceu em Hamburgo, Alemanha, no dia 5 de março de 1966, durante uma aula de linguagem num Instituto de ensino.
No decorrer da aula, um vulto de um homem suspenso no ar, apareceu parecendo-se como um anjo. Seu rosto era resplandecente e com voz solene disse: "Jesus Cristo em breve voltará". O professor da sala e os alunos ficaram assustados. E então o estranho continuou: "lguns dos presentes aqui estarão vivos quando Ele voltar. Estejam prontos. Examinem diligentemente a bíblia e procurem a igreja que está anunciando a última mensagem de advertência ao mundo. A sede desta organização está no país onde estão sendo tratados os destinos do mundo"
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A Idade Média pós-moderna
No futuro, a globalização enfraquecerá ainda mais o Estado-nação. Um longo processo de transição em direção ao governo global será, como a Idade Média, uma época de grande insegurança. Mas a estrutura de governo da Europa irá prevalecer, mesmo nos Estados Unidos. Ela comprará seu caminho para a paz e seu modelo será copiado em todo o planeta.
A Europa inventou, nomeou e moldou todas as eras da história - e continuará a fazer isso no futuro. O mundo clássico é definido pelo florescimento da Grécia; a Idade Média seguiu-se à queda de Roma; o Renascimento europeu levou à formação dos Estado-nação que organizaram o mundo à sua imagem; e no século 21, a Europa está à frente do regionalismo pós-Estado-nação e governo pós-moderno correspondente que também está sendo adotado em todo o mundo.
Já podemos ver indicações de que o mundo está seguindo o caminho da Europa. Basta considerar a atual crise financeira global: cada vez mais observadores preveem que há uma necessidade de equilíbrio entre o capitalismo norte-americano e a intervenção exagerada e inflexível do Estado. A mistura certa é o capitalismo social-democrata ao estilo europeu.
...
Fonte - BOL
Nota DDP: Talvez por isso a insistência em se reconhecer as "raízes cristãs da Europa". Para que o modelo tenha influência nos EUA. De qualquer forma, um "longo processo de transição a um governo global, como a Idade Média", é por si só um interesse indicativo das possibilidades que se descortinam neste campo, um inafastável "déjà vu". O artigo talvez apenas substime o aparecimento de um personagem central no controle deste quadro todo.
A Europa inventou, nomeou e moldou todas as eras da história - e continuará a fazer isso no futuro. O mundo clássico é definido pelo florescimento da Grécia; a Idade Média seguiu-se à queda de Roma; o Renascimento europeu levou à formação dos Estado-nação que organizaram o mundo à sua imagem; e no século 21, a Europa está à frente do regionalismo pós-Estado-nação e governo pós-moderno correspondente que também está sendo adotado em todo o mundo.
Já podemos ver indicações de que o mundo está seguindo o caminho da Europa. Basta considerar a atual crise financeira global: cada vez mais observadores preveem que há uma necessidade de equilíbrio entre o capitalismo norte-americano e a intervenção exagerada e inflexível do Estado. A mistura certa é o capitalismo social-democrata ao estilo europeu.
...
Fonte - BOL
Nota DDP: Talvez por isso a insistência em se reconhecer as "raízes cristãs da Europa". Para que o modelo tenha influência nos EUA. De qualquer forma, um "longo processo de transição a um governo global, como a Idade Média", é por si só um interesse indicativo das possibilidades que se descortinam neste campo, um inafastável "déjà vu". O artigo talvez apenas substime o aparecimento de um personagem central no controle deste quadro todo.
Imprensa vê mensagem de esperança na encíclica “Caritas in veritate”
LES COMBES, domingo, 26 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Os meios de comunicação, que ofereceram e continuam oferecendo uma extraordinária cobertura da Caritas in veritate, viram nesta encíclica uma “mensagem de esperança”, explica o porta-voz vaticano.
...
“A encíclica Caritas in veritate teve e continua tendo um amplo eco mundial, com numerosos comentários em muitos idiomas. A profundidade do ponto de vista antropológico e teológico e a multiplicidade e atualidade dos temas tratados dão espaço, efetivamente, a um amplo leque de aprofundamentos, geralmente positivos.”
Por este motivo, “os comentaristas compreendem que – apesar da crise que atravessamos – a encíclica oferece uma mensagem de esperança: a humanidade tem a missão e os meios para transformar o mundo e fazer a justiça e o amor progredirem nas relações humanas, inclusive no campo social e econômico”.
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Fonte - Zenit
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“A encíclica Caritas in veritate teve e continua tendo um amplo eco mundial, com numerosos comentários em muitos idiomas. A profundidade do ponto de vista antropológico e teológico e a multiplicidade e atualidade dos temas tratados dão espaço, efetivamente, a um amplo leque de aprofundamentos, geralmente positivos.”
Por este motivo, “os comentaristas compreendem que – apesar da crise que atravessamos – a encíclica oferece uma mensagem de esperança: a humanidade tem a missão e os meios para transformar o mundo e fazer a justiça e o amor progredirem nas relações humanas, inclusive no campo social e econômico”.
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Fonte - Zenit
Transferência de dados bancários da UE aos EUA gera polêmica
Para fins de combate ao terror, Washington quer continuar tendo acesso a informações sobre transações bancárias dentro da UE. Protetores de dados duvidam da eficácia da medida e temem abusos.
Nesta segunda-feira (27/07), os ministros das Relações Exteriores da União Europeia deliberam sobre a cessão de dados bancários de clientes europeus a autoridades estadunidenses antiterror. O encontro visa um mandato à presidência da UE e à Comissão Europeia para que negociem com os EUA uma permissão provisória para utilização dos dados em questão.
A finalidade da medida é fechar lacunas de informação que eventualmente surgirão nos próximos meses. No último trimestre de 2009, o consórcio Swift, encarregado das transferências bancárias internacionais, mudará para a Holanda – portanto, para território europeu – seu centro de processamento de dados relativos a transações internas europeias. Atualmente, esse centro se localiza no estado da Virgínia, EUA, permitindo acesso direto aos norte-americanos.
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Fonte - DW World.DE
Nesta segunda-feira (27/07), os ministros das Relações Exteriores da União Europeia deliberam sobre a cessão de dados bancários de clientes europeus a autoridades estadunidenses antiterror. O encontro visa um mandato à presidência da UE e à Comissão Europeia para que negociem com os EUA uma permissão provisória para utilização dos dados em questão.
A finalidade da medida é fechar lacunas de informação que eventualmente surgirão nos próximos meses. No último trimestre de 2009, o consórcio Swift, encarregado das transferências bancárias internacionais, mudará para a Holanda – portanto, para território europeu – seu centro de processamento de dados relativos a transações internas europeias. Atualmente, esse centro se localiza no estado da Virgínia, EUA, permitindo acesso direto aos norte-americanos.
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Fonte - DW World.DE
Gripe suína atingirá todos os países do mundo
O vírus H1N1, da gripe suína, já se espalhou por 160 países, informou, nesta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Há agora 160 países e territórios afetados de um total de 193, então esperamos que todos os países do mundo sejam afetados. Isso é o que é uma pandemia”, disse à BBC o porta-voz da OMS Gregory Hartl. Segundo ele, ainda não foi identificada nenhuma mudança no comportamento do vírus, mas a comunidade internacional precisa se preparar para a possibilidade de uma mutação que o torne mais letal. A OMS diz que é necessário o desenvolvimento de uma vacina o mais rápido possível, mas adverte que não deve haver dúvidas sobre sua segurança antes que ela possa ser utilizada.
Os primeiros casos reportados da doença ocorreram em março, no México, provocando temores sobre uma possível pandemia que poderia matar milhões em todo o mundo, mas, até agora, o vírus tem se mostrado menos letal do que se esperava. Com centenas de milhares de casos de infecção pelo H1N1 em todo o mundo, a OMS contabiliza cerca de 800 mortes pela gripe suína – 29 delas no Brasil, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde.
Apesar disso, a OMS adverte para a possibilidade de que uma mutação torne o vírus mais forte e diz que o mundo deve manter vigilância. “Os vírus da gripe são notoriamente instáveis e podem sofrer mutações a qualquer hora”, diz Hartl.
Atualmente, já há uma corrida para o desenvolvimento de uma vacina contra o H1N1. Nesta semana, a Austrália realizou os primeiros testes em humanos de uma vacina contra a gripe suína.
Autoridades de saúde e indústrias farmacêuticas estão tentando acelerar o desenvolvimento e a produção de uma vacina antes da chegada do inverno no hemisfério norte, quando se espera um aumento no número de casos.
Mas a OMS diz que a segurança das vacinas não pode ser comprometida pela velocidade de seu desenvolvimento, e adverte que pode levar mais tempo que o desejado para que ela esteja disponível para uso em larga escala.
Em 1976, uma vacina desenvolvida para tentar conter um surto de gripe nos Estados Unidos provocou mais mortes por conta de seus efeitos colaterais do que a própria doença.
Uma das maiores preocupações da OMS é o impacto que a pandemia de gripe terá sobre os países mais pobres do mundo. A organização diz que, quando a vacina estiver disponível, os países em desenvolvimento terão garantidas ao menos 150 milhões de doses.
(BBC Brasil)
Nota Michelson Borges: Saiba mais sobre as implicações dessa epidemia clicando aqui.
Os primeiros casos reportados da doença ocorreram em março, no México, provocando temores sobre uma possível pandemia que poderia matar milhões em todo o mundo, mas, até agora, o vírus tem se mostrado menos letal do que se esperava. Com centenas de milhares de casos de infecção pelo H1N1 em todo o mundo, a OMS contabiliza cerca de 800 mortes pela gripe suína – 29 delas no Brasil, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde.
Apesar disso, a OMS adverte para a possibilidade de que uma mutação torne o vírus mais forte e diz que o mundo deve manter vigilância. “Os vírus da gripe são notoriamente instáveis e podem sofrer mutações a qualquer hora”, diz Hartl.
Atualmente, já há uma corrida para o desenvolvimento de uma vacina contra o H1N1. Nesta semana, a Austrália realizou os primeiros testes em humanos de uma vacina contra a gripe suína.
Autoridades de saúde e indústrias farmacêuticas estão tentando acelerar o desenvolvimento e a produção de uma vacina antes da chegada do inverno no hemisfério norte, quando se espera um aumento no número de casos.
Mas a OMS diz que a segurança das vacinas não pode ser comprometida pela velocidade de seu desenvolvimento, e adverte que pode levar mais tempo que o desejado para que ela esteja disponível para uso em larga escala.
Em 1976, uma vacina desenvolvida para tentar conter um surto de gripe nos Estados Unidos provocou mais mortes por conta de seus efeitos colaterais do que a própria doença.
Uma das maiores preocupações da OMS é o impacto que a pandemia de gripe terá sobre os países mais pobres do mundo. A organização diz que, quando a vacina estiver disponível, os países em desenvolvimento terão garantidas ao menos 150 milhões de doses.
(BBC Brasil)
Nota Michelson Borges: Saiba mais sobre as implicações dessa epidemia clicando aqui.
Subida até 82cm do nível dos oceanos até 2100
O nível dos oceanos poderá subir de 7 a 82 centímetros até 2100 devido ao aquecimento climático, ameaçando regiões baixas na Holanda, Bangladesh e pequenas ilhas oceânicas, segundo um novo estudo hoje publicado.
Os resultados da investigação, publicada na edição de Julho da revista Nature Geoscience, confirmam globalmente o intervalo de previsões do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), com sede em Genebra.
"Uma subida de 50 centímetros seria muito perigosa para o Bangladesh e todas as regiões situadas a baixa altitude", afirma o autor do estudo, Mark Siddall, do departamento de Ciências da Terra da Universidade de Bristol.
Mas "50 centímetros são uma média, já que localmente a subida poderá chegar a um metro ou mais", adverte.
Num relatório publicado em 2007, os peritos do IPCC previram um aumento do nível dos oceanos de 18 a 59 centímetros, ou mesmo 76 centímetros tendo em conta o degelo dos glaciares e da banquisa, segundo cenários que prevêem uma subida das temperaturas de 1,1 a 6,4 graus Celsius até 2100.
Basta o aquecimento da água do mar para aumentar o seu volume, mesmo sem incluir a fusão das massas de gelo, cujo impacto na subida do nível dos oceanos foi estimado em 17 centímetros pelos mesmos peritos.
A equipa de Mark Siddall usou dados fornecidos por corais fósseis e amostras de calotes glaciares para elaborar um modelo da evolução do nível dos mares durante os últimos 22 mil anos.
Os investigadores chegaram a conclusões semelhantes às do IPCC através de uma abordagem diferente, "o que reforça a confiança com que se pode interpretar os resultados do IPCC", sublinha Siddall.
"O nosso modelo indica que o impacto no nível dos mares do aquecimento no século XX prosseguirá durante numerosos séculos no futuro e constituirá por conseguinte um componente importante das alterações climáticas", concluiu.
Fonte - Diário de Notícias
Os resultados da investigação, publicada na edição de Julho da revista Nature Geoscience, confirmam globalmente o intervalo de previsões do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), com sede em Genebra.
"Uma subida de 50 centímetros seria muito perigosa para o Bangladesh e todas as regiões situadas a baixa altitude", afirma o autor do estudo, Mark Siddall, do departamento de Ciências da Terra da Universidade de Bristol.
Mas "50 centímetros são uma média, já que localmente a subida poderá chegar a um metro ou mais", adverte.
Num relatório publicado em 2007, os peritos do IPCC previram um aumento do nível dos oceanos de 18 a 59 centímetros, ou mesmo 76 centímetros tendo em conta o degelo dos glaciares e da banquisa, segundo cenários que prevêem uma subida das temperaturas de 1,1 a 6,4 graus Celsius até 2100.
Basta o aquecimento da água do mar para aumentar o seu volume, mesmo sem incluir a fusão das massas de gelo, cujo impacto na subida do nível dos oceanos foi estimado em 17 centímetros pelos mesmos peritos.
A equipa de Mark Siddall usou dados fornecidos por corais fósseis e amostras de calotes glaciares para elaborar um modelo da evolução do nível dos mares durante os últimos 22 mil anos.
Os investigadores chegaram a conclusões semelhantes às do IPCC através de uma abordagem diferente, "o que reforça a confiança com que se pode interpretar os resultados do IPCC", sublinha Siddall.
"O nosso modelo indica que o impacto no nível dos mares do aquecimento no século XX prosseguirá durante numerosos séculos no futuro e constituirá por conseguinte um componente importante das alterações climáticas", concluiu.
Fonte - Diário de Notícias
sexta-feira, 24 de julho de 2009
ONU recolhe proposta do Papa sobre soberania e responsabilidade
Em um debate para garantir a proteção da população civil
NOVA YORK, sexta-feira, 24 de julho de 2009 (ZENIT.org).- O documento de trabalho preparado para o diálogo sobre a “responsabilidade de proteger”, que a Assembleia Geral das Nações Unidas está realizando esta semana em Nova York, dedica um parágrafo ao discurso que o Papa pronunciou na Assembleia Geral da ONU em 2008.
Para este debate dedicado às vítimas dos conflitos e à responsabilidade dos Estados e da ONU de proteger a população, a Assembleia quis levar em consideração, entre outros, o pensamento de Bento XVI sobre a necessidade de que a comunidade internacional proteja os direitos.
No discurso do pontífice, referido no documento de trabalho, Bento XVI destacava que a responsabilidade de proteger é a base moral para o direito de um governo de exercer a autoridade.
O Papa indicava então que o respeito da soberania dos demais Estados não consiste somente no princípio da não-ingerência, e sim, positivamente, introduz-se também no contexto das categorias políticas da subsidiariedade, solidariedade e fraternidade.
E afirmava que na ONU, vigiando em que medida os governos respondem à sua responsabilidade de proteger seus cidadãos, exercita assim um serviço importante em nome da comunidade internacional.
Estas ideias se recuperam no debate destes dias, no qual a Assembleia Geral das Nações Unidas discute os alcances da “responsabilidade de proteger”, um conceito que a maioria dos países interpreta como uma obrigação de evitar genocídios, e outros como uma manobra encoberta de intervenção.
O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apresentou um informe com ideias para que servissem como ponto de partida ao debate e destacou que a responsabilidade de proteger deve se situar sob a proteção da ONU e dentro de sua Carta.
...
Sobre o tema que está sendo debatido no Palácio de Cristal, Dom Migliore afirmou que, em primeiro lugar, cada Estado é que deve proteger a população de “atrocidades em massa, como genocídios, crimes de guerra e crimes contra a humanidade”.
Mas acrescentou que “quando um determinado Estado não demonstra a vontade e/ou capacidade de assegurar tal proteção, a comunidade internacional deve se encarregar subsidiariamente, recorrendo à modalidade pacífica prevista no direito internacional”.
“Em casos extremos, pode valer-se do uso da força através das fórmulas e ditames do capítulo 7 da carta da ONU”, acrescentou. O observador permanente da Santa Sé indicou que “o uso da força não deve jamais ser considerado fora da necessidade primária dos governantes de assegurar a proteção de todos os seus cidadãos”.
...
O prelado também recordou que Bento XVI indicou então que, na comunidade internacional, como em uma família, os membros mais fortes devem cuidar dos mais fracos.
Pouco depois da intervenção de Bento XVI na Assembleia Geral da ONU em Nova York, Dom Migliore augurou que esta visita do Papa à sede das Nações Unidas estava destinada a ter um impacto sobre o direito internacional.
Fonte - Zenit
Nota DDP: Realmente as intervenções do para ultimamente estão "destinadas a ter um impacto sobre o direito internacional. O próximo impacto deve se estabelecer nos termos da nova encíclica social recentemente levada ao cenário internacional e, por este muito bem recebida. Esta também será proximamente considerada pela ONU como visto no post anterior.
Para entender melhor o contexto desta notícia em si, ver "Em um debate para garantir a proteção da população civil".
NOVA YORK, sexta-feira, 24 de julho de 2009 (ZENIT.org).- O documento de trabalho preparado para o diálogo sobre a “responsabilidade de proteger”, que a Assembleia Geral das Nações Unidas está realizando esta semana em Nova York, dedica um parágrafo ao discurso que o Papa pronunciou na Assembleia Geral da ONU em 2008.
Para este debate dedicado às vítimas dos conflitos e à responsabilidade dos Estados e da ONU de proteger a população, a Assembleia quis levar em consideração, entre outros, o pensamento de Bento XVI sobre a necessidade de que a comunidade internacional proteja os direitos.
No discurso do pontífice, referido no documento de trabalho, Bento XVI destacava que a responsabilidade de proteger é a base moral para o direito de um governo de exercer a autoridade.
O Papa indicava então que o respeito da soberania dos demais Estados não consiste somente no princípio da não-ingerência, e sim, positivamente, introduz-se também no contexto das categorias políticas da subsidiariedade, solidariedade e fraternidade.
E afirmava que na ONU, vigiando em que medida os governos respondem à sua responsabilidade de proteger seus cidadãos, exercita assim um serviço importante em nome da comunidade internacional.
Estas ideias se recuperam no debate destes dias, no qual a Assembleia Geral das Nações Unidas discute os alcances da “responsabilidade de proteger”, um conceito que a maioria dos países interpreta como uma obrigação de evitar genocídios, e outros como uma manobra encoberta de intervenção.
O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apresentou um informe com ideias para que servissem como ponto de partida ao debate e destacou que a responsabilidade de proteger deve se situar sob a proteção da ONU e dentro de sua Carta.
...
Sobre o tema que está sendo debatido no Palácio de Cristal, Dom Migliore afirmou que, em primeiro lugar, cada Estado é que deve proteger a população de “atrocidades em massa, como genocídios, crimes de guerra e crimes contra a humanidade”.
Mas acrescentou que “quando um determinado Estado não demonstra a vontade e/ou capacidade de assegurar tal proteção, a comunidade internacional deve se encarregar subsidiariamente, recorrendo à modalidade pacífica prevista no direito internacional”.
“Em casos extremos, pode valer-se do uso da força através das fórmulas e ditames do capítulo 7 da carta da ONU”, acrescentou. O observador permanente da Santa Sé indicou que “o uso da força não deve jamais ser considerado fora da necessidade primária dos governantes de assegurar a proteção de todos os seus cidadãos”.
...
O prelado também recordou que Bento XVI indicou então que, na comunidade internacional, como em uma família, os membros mais fortes devem cuidar dos mais fracos.
Pouco depois da intervenção de Bento XVI na Assembleia Geral da ONU em Nova York, Dom Migliore augurou que esta visita do Papa à sede das Nações Unidas estava destinada a ter um impacto sobre o direito internacional.
Fonte - Zenit
Nota DDP: Realmente as intervenções do para ultimamente estão "destinadas a ter um impacto sobre o direito internacional. O próximo impacto deve se estabelecer nos termos da nova encíclica social recentemente levada ao cenário internacional e, por este muito bem recebida. Esta também será proximamente considerada pela ONU como visto no post anterior.
Para entender melhor o contexto desta notícia em si, ver "Em um debate para garantir a proteção da população civil".
«Caritas in veritate» será apresentada na próxima Assembleia-geral das Nações Unidas
Uma obra de referência "para a nossa participação nos debates e negociações sobre temas relacionados com o desenvolvimento, liderança mundial, e também com a presente crise económica e financeira". É desta maneira que o Observador permanente da Santa Sé junto da ONU, D. Celestino Migliore, resume a importância da encíclica «Caritas in veritate».
Em entrevista à Agência SIR, o prelado recorda que a "doutrina social da Igreja é a carta magna da nossa razão de ser, missão e actividade nas Organizações internacionais".
No actual cenário mundial, sublinha D. Migliore, o texto de Bento XVI apresenta diversos temas de reflexão, mas também indicações e sugestões. "Entre muitas, sublinharei o convite e a urgência para redescobrir o verdadeiro sentido da economia e da política, (...) o que significa que ‘o primeiro capital a ser preservado e valorizado é o homem, a pessoa, na sua integridade', como escreve o Papa".
O documento, afirma o responsável, foi muito bem acolhido pelas instituições internacionais. "As reações mais ponderadas e significativas ocorrerão durante o debate da 64.ª sessão da Assembleia-geral das Nações Unidas, que terá início em meados de Setembro". Nessa ocasião, anuncia o arcebispo, "organizaremos um seminário de apresentação e estudo da encíclica".
D. Migliore deteve-se também nas palavras do Papa sobre a urgência da reforma da ONU. Apesar das barreiras enfrentadas pela instituição na resolução de problemas urgentes, é necessário "fazer das organizações internacionais um fórum de atenção e resposta concreta aos problemas das populações".
Fonte - Ecclesia
Nota DDP: Aguardemos os eventuais ecos da citada encíclica no ambiente político. Os contornos da mesma e, para onde ela leva, já está muito claro.
[Colaboração - O Tempo Final]
Em entrevista à Agência SIR, o prelado recorda que a "doutrina social da Igreja é a carta magna da nossa razão de ser, missão e actividade nas Organizações internacionais".
No actual cenário mundial, sublinha D. Migliore, o texto de Bento XVI apresenta diversos temas de reflexão, mas também indicações e sugestões. "Entre muitas, sublinharei o convite e a urgência para redescobrir o verdadeiro sentido da economia e da política, (...) o que significa que ‘o primeiro capital a ser preservado e valorizado é o homem, a pessoa, na sua integridade', como escreve o Papa".
O documento, afirma o responsável, foi muito bem acolhido pelas instituições internacionais. "As reações mais ponderadas e significativas ocorrerão durante o debate da 64.ª sessão da Assembleia-geral das Nações Unidas, que terá início em meados de Setembro". Nessa ocasião, anuncia o arcebispo, "organizaremos um seminário de apresentação e estudo da encíclica".
D. Migliore deteve-se também nas palavras do Papa sobre a urgência da reforma da ONU. Apesar das barreiras enfrentadas pela instituição na resolução de problemas urgentes, é necessário "fazer das organizações internacionais um fórum de atenção e resposta concreta aos problemas das populações".
Fonte - Ecclesia
Nota DDP: Aguardemos os eventuais ecos da citada encíclica no ambiente político. Os contornos da mesma e, para onde ela leva, já está muito claro.
[Colaboração - O Tempo Final]
Presidente russo propõe a UNESCO como fórum para unir as igrejas
O presidente russo Dmitri Medvédev propôs em 21 de julho que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO, se transforme em tribuna de diálogo inter-religioso. Já há a decisão da ONU de criar um grupo de alto nível global para o diálogo inter-religioso, e segundo o presidente russo, esse tema deve ser discutido globalmente pois é necessário “criar um mecanismo eficaz de consultas entre a ONU e as confissões tradicionais para contribuir na solução de conflitos religiosos, evitar a difamação das religiões e preservar os santuários religiosos que se encontram em áreas de conflito armado”.
Aqui vai se cumprindo, como estamos assistindo nos últimos meses, a profecia de Apoc. 13:3; “...e toda a Terra maravilhou-se após a besta.” Não demora mais muito, e teremos um culto global, pois os grandes políticos estão apoiando não só com palavras, mas com atos efetivos. (Radio Vaticano)
Fonte - Cristo Voltará
Nota DDP: Veja também:
- "Diálogo inter-religioso para reforçar democracia"
Prévia: Os líderes de todas as confissões religiosas devem levantar uma voz “profética” contra a injustiça e em favor da verdade para enfrentar as dificuldades da África Ocidental.
- "Intereclesial debate ecumenismo, juventude e missão"
Prévia: No segundo dia de coletivas de imprensa, os participantes abordaram três temas: ecumenismo, juventude e missão. Estes três pontos, fundamentais para o fortalecimento das Comunidades Eclesiais de Base e principalmente para a jornada de trabalho em defesa da vida, da ecologia e da fé, são alternativas para a criação de um novo modo de ver e agir dentro da sociedade.).
Ecumenismo como solução de inúmeros problemas da sociedade atual. "Coincidentemente" uma das duas prioridades estatabelecidas pelo atual pontificado romano. A outra? O dia de descanso.
Aqui vai se cumprindo, como estamos assistindo nos últimos meses, a profecia de Apoc. 13:3; “...e toda a Terra maravilhou-se após a besta.” Não demora mais muito, e teremos um culto global, pois os grandes políticos estão apoiando não só com palavras, mas com atos efetivos. (Radio Vaticano)
Fonte - Cristo Voltará
Nota DDP: Veja também:
- "Diálogo inter-religioso para reforçar democracia"
Prévia: Os líderes de todas as confissões religiosas devem levantar uma voz “profética” contra a injustiça e em favor da verdade para enfrentar as dificuldades da África Ocidental.
- "Intereclesial debate ecumenismo, juventude e missão"
Prévia: No segundo dia de coletivas de imprensa, os participantes abordaram três temas: ecumenismo, juventude e missão. Estes três pontos, fundamentais para o fortalecimento das Comunidades Eclesiais de Base e principalmente para a jornada de trabalho em defesa da vida, da ecologia e da fé, são alternativas para a criação de um novo modo de ver e agir dentro da sociedade.).
Ecumenismo como solução de inúmeros problemas da sociedade atual. "Coincidentemente" uma das duas prioridades estatabelecidas pelo atual pontificado romano. A outra? O dia de descanso.
Gripe suína atingiu 100 mil em uma semana
O número de novos casos de gripe suína na Grã-Bretanha chegou a 100 mil, de acordo com informações do governo obtidas pela BBC nesta quinta-feira.
A estimativa – já que o governo não está mais testando todos os casos suspeitos – é o dobro da divulgada na semana anterior.
Diante da pandemia, o governo britânico se prepara para lançar uma linha direta sobre gripe suína, que funcionará por telefone e na internet, para esclarecer dúvidas e ajudar no diagnóstico de novos casos.
Os usuários vão responder a um questionário automático sobre os sintomas, com o intuito de reduzir a procura por médicos, que explodiu nos últimos dias.
Os únicos casos em que as autoridades sanitárias recomendam que se procure um médico são os de bebês com menos de um ano de idade, gestantes e pacientes com doenças crônicas.
...
Fonte - BBC
Nota DDP: Veja também "Nova gripe já matou 800 pessoas e está em 160 países" e "Vírus da gripe não mostra sinais de mutação".
A estimativa – já que o governo não está mais testando todos os casos suspeitos – é o dobro da divulgada na semana anterior.
Diante da pandemia, o governo britânico se prepara para lançar uma linha direta sobre gripe suína, que funcionará por telefone e na internet, para esclarecer dúvidas e ajudar no diagnóstico de novos casos.
Os usuários vão responder a um questionário automático sobre os sintomas, com o intuito de reduzir a procura por médicos, que explodiu nos últimos dias.
Os únicos casos em que as autoridades sanitárias recomendam que se procure um médico são os de bebês com menos de um ano de idade, gestantes e pacientes com doenças crônicas.
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Fonte - BBC
Nota DDP: Veja também "Nova gripe já matou 800 pessoas e está em 160 países" e "Vírus da gripe não mostra sinais de mutação".
Serviço do Google que mostra onde está usuário chega ao iPhone
O Google anunciou nesta quinta-feira (23) que o seu serviço Latitude - que permite que os usuários de celulares e outros dispositivos móveis possam compartilhar automaticamente sua localização com a família e amigos - já está disponível a partir do navegador Safari para iPhone e iPod touch, da Apple.
Lançado em fevereiro, o programa Google Latitude possibilita que usuários em 27 países, incluindo no Brasil, tornem pública sua localização no mapa. Controles permitem que os usuários selecionem quem recebe a informação e também desliguem o serviço a qualquer momento.
"Visite google.com/latitude a partir do seu dispositivo para começar a usar o Latitude. Adicione como favorito na sua tela principal para iniciar rapidamente o Latitude. Basta abrir o Latitude no Safari e toque no ícone "+" > Adicionar a Tela Principal > Adicionar", postou no blog da companhia o engenheiro de software Marc Wilson.
Fonte - G1
...
Nota DDP: Interessante como as pessoas, voluntariamente e sob as mais diversas justificativas, estão abrindo mão de sua privacidade. Logicamente isso tem seus benefícios e, também seu respectivo preço.
Lançado em fevereiro, o programa Google Latitude possibilita que usuários em 27 países, incluindo no Brasil, tornem pública sua localização no mapa. Controles permitem que os usuários selecionem quem recebe a informação e também desliguem o serviço a qualquer momento.
"Visite google.com/latitude a partir do seu dispositivo para começar a usar o Latitude. Adicione como favorito na sua tela principal para iniciar rapidamente o Latitude. Basta abrir o Latitude no Safari e toque no ícone "+" > Adicionar a Tela Principal > Adicionar", postou no blog da companhia o engenheiro de software Marc Wilson.
Fonte - G1
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Nota DDP: Interessante como as pessoas, voluntariamente e sob as mais diversas justificativas, estão abrindo mão de sua privacidade. Logicamente isso tem seus benefícios e, também seu respectivo preço.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Seminário "Saúde e Adoração"
Programação de "Enriquecimento Espiritual" dirigida pelo Pr. Sidionil Biazzi, Presidente da Associação Paulistana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, na IASD Cambuci em 19 de Julho de 2009, com o tema "Saúde e Adoração".
Estabelecida em uma perspectiva bíblico-profética, visa buscar através de uma vida espiritual embasada no trinômio revelação/fé/prática, o entendimento das orientações de Deus para estes últimos dias, especialmente para o povo do advento.
Prévia: "Quem vê com os olhos do profeta, vê com os olhos de Deus; vê mais longe, mais profundamente e com mais detalhes"
1) - Seminário Saúde e Adoração - Parte 1
2) - Seminário Saúde e Adoração - Parte 2
Não se esqueçam do usual apelo à duplicação da boa informação que Deus tem graciosamente nos concedido, afim de que nos preparemos para enfrentar ao Seu lado os eventos que se descortinam no horizonte dos adventistas do sétimo dia.
Oséias 4:6
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
Soli Deo Gloria.
Nota DDP: Outras programações para download, aqui.
Estabelecida em uma perspectiva bíblico-profética, visa buscar através de uma vida espiritual embasada no trinômio revelação/fé/prática, o entendimento das orientações de Deus para estes últimos dias, especialmente para o povo do advento.
Prévia: "Quem vê com os olhos do profeta, vê com os olhos de Deus; vê mais longe, mais profundamente e com mais detalhes"
1) - Seminário Saúde e Adoração - Parte 1
2) - Seminário Saúde e Adoração - Parte 2
Não se esqueçam do usual apelo à duplicação da boa informação que Deus tem graciosamente nos concedido, afim de que nos preparemos para enfrentar ao Seu lado os eventos que se descortinam no horizonte dos adventistas do sétimo dia.
Oséias 4:6
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
Soli Deo Gloria.
Nota DDP: Outras programações para download, aqui.
CD Jovem: Cultura de massa na Igreja Adventista do Sétimo Dia?
Exposição de motivos: Interessante pesquisa sobre a influência da mídia na identidade do adventismo (no caso focada pela introdução de material áudiovisual na difusão especialmente da mensagem musical). Mais interessante ainda são os sinais observados de latente perda de foco da cosmovisão bíblica adventista do sétimo dia neste cenário, bem como das possibilidades que se descortinam considerado um quadro maior de inserção do povo do advento em um ambiente hostil às suas crenças, à manutenção da sua espiritualidade e, principalmente, de sua identidade, considerada em última instância a missão que nos foi concedida. Enfim, conclusões óbvias e profeticamente visualizadas tantas vezes pela serva do Senhor em um cenário mais amplo.
Para atender aos interesses deste espaço, principalmente em questão de agilidade e, para pontuar os contornos conclusivos do tema, transcrevemos apenas as impressões finais do autor, no entanto, o documento pode e deve ser compulsado em sua integralidade no link infra.
Quem poderia apostar que o relógio mudaria o mundo da civilização? E quanto mais a escrita? O próprio Gutemberg, um católico fervoroso, não apostaria que sua invenção poderia ser usada de forma poderosa contra a igreja. Mas isso ocorreu. Em sua obra Tecnopólio - a rendição da cultura à tecnologia (1994), Neil Postman mostra como a tecnologia foi modificando a sociedade em vários momentos da história.
Através da premissa de que a tecnologia é um ciclo onde o homem cria o meio e o meio cria o homem, ele afirma que até as crenças mais fundamentais como a verdade e a realidade são mudadas com a tecnologia (1994, p.18). Por exemplo, a invenção do relógio por monges beneditinos entre os séculos XII e XIII possibilitou ao homem a controlar melhor às atividades do dia, como as sete orações obrigatórias dos mosteiros. Mas “o relógio foi além das paredes do mosteiro, levando uma nova e precisa regularidade à vida do trabalhador e do mercador” que tornou possível o capitalismo (1994, p.24).
E a imprensa do alemão católico romano foi usada por outro alemão, um monge, que se voltou contra o poder papal e colocou a Bíblia nas mãos do povo. A religião cristã nunca mais seria a mesma (1994, p.25). O cristianismo estava também sendo influenciado pelos meios de comunicação de massa. Como foi descrito na introdução e no terceiro capítulo deste trabalho, à medida que o cristianismo foi se modificando seus meios de transmissão de conteúdo, sua mensagem também foi modificando.
Na Idade Média o catolicismo usava imagens iconográficas, sem a presença da escrita bíblica e sua liturgia era realizada numa língua estranha ao público. Essa comunicação litúrgica mostrava um Deus transcendente. Com a Reforma Protestante a Bíblia foi usada na língua do povo, assim como as músicas. Os cultos tornaram-se mais pessoais, transmitindo a idéia de um Deus mais imanente. Essa imanência fez com que os cultos pentecostais começassem a apelar para o emotivo.
Os neopentecostais que herdam esse método de liturgia mais imanente, apelando à emoção, buscam no seu contexto tecnológico a mídia audiovisual para não perder seu lugar na pós-modernidade. Pois na sociedade do espetáculo tudo é midiatizado pelo recurso da imagem. E o uso extensivo da mídia de massa visual super-enfatiza a emoção. Assim como “profetizado” por vários filósofos, a geração se tornaria escrava de sua invenção. O meio mudaria a mensagem e o seu autor.
A mídia usada pela igreja cristã a tem tornado mais secular, justamente o oposto de seu propósito. Estudos como o de Oliveira e Pires (2005), Klein (2006a) e Contrera (2006) mostram que o cristianismo ao se entregar ao uso da mídia de massa tem se tornado super-emotivo, existencial e mundano. Isso é uma descaracterização do cristianismo, ou seja, ao invés da igreja modificar os padrões seculares, o mundo é que tem modificado a igreja. E os adventistas do sétimo dia também têm enfrentado essa nova onda da religiosidade pós-moderna que tem secularizado o sagrado.
Para responder como essa influência pós-moderna está afetando a Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil, parti do mesmo pressuposto de Postman e dos filósofos da comunicação da escola de Frankfurt, que o meio afeta o conteúdo. Como o conteúdo adventista é escatológico-essencialista, onde a razão bíblica é enfatizada, em detrimento de uma emotividade que gera uma desescatologia-existencialista, a igreja estaria correndo risco de perder sua identidade ao usar os meios de comunicação de massa.
E os números desse trabalho mostram que tal influência já pode ser percebida. Quando classificamos de forma mais geral todas as poesias musicais produzidas desde o início em 1995 até 2007, percebemos que a ênfase existencial está presente em 59% delas contra 41% de conteúdo mais escatológico. Isso tirando as músicas classificadas como litúrgicas que a princípio não são relevantes para a pesquisa. Apesar de ser menor que o esperado, e que o detectado em pesquisas com os neopentecostais, essa presença existencialista na mensagem adventista deve ser olhada com cuidado.
Quando adicionamos os resultados da análise dos vídeos essa preocupação se torna mais evidente. Músicas com poesias que retratam fidelidade a Deus são traduzidas em um relacionamento apaixonante de um casal de namorados. A relação Deus-homem se transforma numa novela jovem. Como Postman sugere, os autores normalmente não entendem o impacto que suas invenções podem causar (1994, p.25). E creio ser esse o caso da produção musical jovem adventista.
Mas ao detectar que cerca de 80% das imagens usadas para comunicar a mensagem no CD Jovem é ilustrativa, isso revela que a produção adventista é mal projetada. Pois não consegue produzir uma mídia capaz de unir texto e imagem. Isso a torna ineficiente para transmitir a mensagem da poesia. E quando essa união é tentada ela é mal sucedida e influenciada pelo existencialismo pós-moderno. Talvez por isso a presença de um roteiro romanceado para traduzir um conceito de fidelidade entre Deus e o crente.
Mas não seria essa pequena ênfase existencialista nas poesias uma oportunidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia alcançar os pós-modernos? Como esse trabalho estudou apenas a influência do meio na mensagem e possivelmente na sociedade, é importante verificar o impacto que essas músicas causam nos ouvintes e assim fechar o ciclo da comunicação, onde o meio modela a mensagem que por sua fez modela o homem. Nesse trabalho nos atemos apenas à primeira parte. Mas a partir desse primeiro passo já podemos prever alguns impactos.
Após o CD Jovem e suas mídias audiovisual para serem usadas como auxílio na liturgia adventista, surgiram o ministério de louvor Está Escrito e as projeções da coletânea de músicas do Hinário Adventista. Apesar de não termos dados concretos ainda, podemos afirmar que o recurso áudio-visual de massa veio para ficar na Igreja Adventista do Sétimo Dia. A produção midiática Adventista só cresce em quantidade. CDs e DVDs, estudos bíblicos em vídeo, são produzidos cada vez mais para atender uma comunidade que espera esse tipo de produto.
Mas qual o impacto que isso tem gerado na comunidade adventista? Se levarmos em consideração o que Adorno afirmava quanto à cultura de massa (1974. p.19; 1975. p.176), essa onda de midiatizar o estilo de vida adventista tende a enfraquecer o conteúdo de sua mensagem e criar uma geração que não reflete nas razões de sua existência e de suas origens, que no caso do adventismo é profético-escatológicas.
Ao mesmo tempo, a proposta de Gene Edward Veith Jr. (1994) deve ser considerada. Em sua avaliação da pós-modernidade e o cristianismo, ele propõe que “a igreja poderá ter de apelar às emoções das pessoas, mas logo deverá ensiná-las a pensar biblicamente” (1994. p.219). Ou seja, a igreja não pode rejeitar a pós-modernidade e a cultura de massa, pois se fizer isso possivelmente não sobreviverá.
O que ela deve fazer é usá-la com cuidado. E para tanto, é necessário uma produção midiática bem planejada por comunicadores comprometidos com a mensagem adventista. E mesmo ao usar a mídia de massa, principalmente os recursos áudiovisuais, eles devem ser apenas um meio de atrair a um formato mais racional e bíblico. Talvez esse seja o desafio mais notável que essa comunidade cristã deverá enfrentar nesse século. E sua resposta poderá mudar completamente o rumo de sua identidade.
Rodrigo de Galiza Barbosa
Bacharel em Teologia pelo Unasp
Dez/2008
Fonte - Revista Kerygma
Para atender aos interesses deste espaço, principalmente em questão de agilidade e, para pontuar os contornos conclusivos do tema, transcrevemos apenas as impressões finais do autor, no entanto, o documento pode e deve ser compulsado em sua integralidade no link infra.
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Quem poderia apostar que o relógio mudaria o mundo da civilização? E quanto mais a escrita? O próprio Gutemberg, um católico fervoroso, não apostaria que sua invenção poderia ser usada de forma poderosa contra a igreja. Mas isso ocorreu. Em sua obra Tecnopólio - a rendição da cultura à tecnologia (1994), Neil Postman mostra como a tecnologia foi modificando a sociedade em vários momentos da história.
Através da premissa de que a tecnologia é um ciclo onde o homem cria o meio e o meio cria o homem, ele afirma que até as crenças mais fundamentais como a verdade e a realidade são mudadas com a tecnologia (1994, p.18). Por exemplo, a invenção do relógio por monges beneditinos entre os séculos XII e XIII possibilitou ao homem a controlar melhor às atividades do dia, como as sete orações obrigatórias dos mosteiros. Mas “o relógio foi além das paredes do mosteiro, levando uma nova e precisa regularidade à vida do trabalhador e do mercador” que tornou possível o capitalismo (1994, p.24).
E a imprensa do alemão católico romano foi usada por outro alemão, um monge, que se voltou contra o poder papal e colocou a Bíblia nas mãos do povo. A religião cristã nunca mais seria a mesma (1994, p.25). O cristianismo estava também sendo influenciado pelos meios de comunicação de massa. Como foi descrito na introdução e no terceiro capítulo deste trabalho, à medida que o cristianismo foi se modificando seus meios de transmissão de conteúdo, sua mensagem também foi modificando.
Na Idade Média o catolicismo usava imagens iconográficas, sem a presença da escrita bíblica e sua liturgia era realizada numa língua estranha ao público. Essa comunicação litúrgica mostrava um Deus transcendente. Com a Reforma Protestante a Bíblia foi usada na língua do povo, assim como as músicas. Os cultos tornaram-se mais pessoais, transmitindo a idéia de um Deus mais imanente. Essa imanência fez com que os cultos pentecostais começassem a apelar para o emotivo.
Os neopentecostais que herdam esse método de liturgia mais imanente, apelando à emoção, buscam no seu contexto tecnológico a mídia audiovisual para não perder seu lugar na pós-modernidade. Pois na sociedade do espetáculo tudo é midiatizado pelo recurso da imagem. E o uso extensivo da mídia de massa visual super-enfatiza a emoção. Assim como “profetizado” por vários filósofos, a geração se tornaria escrava de sua invenção. O meio mudaria a mensagem e o seu autor.
A mídia usada pela igreja cristã a tem tornado mais secular, justamente o oposto de seu propósito. Estudos como o de Oliveira e Pires (2005), Klein (2006a) e Contrera (2006) mostram que o cristianismo ao se entregar ao uso da mídia de massa tem se tornado super-emotivo, existencial e mundano. Isso é uma descaracterização do cristianismo, ou seja, ao invés da igreja modificar os padrões seculares, o mundo é que tem modificado a igreja. E os adventistas do sétimo dia também têm enfrentado essa nova onda da religiosidade pós-moderna que tem secularizado o sagrado.
Para responder como essa influência pós-moderna está afetando a Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil, parti do mesmo pressuposto de Postman e dos filósofos da comunicação da escola de Frankfurt, que o meio afeta o conteúdo. Como o conteúdo adventista é escatológico-essencialista, onde a razão bíblica é enfatizada, em detrimento de uma emotividade que gera uma desescatologia-existencialista, a igreja estaria correndo risco de perder sua identidade ao usar os meios de comunicação de massa.
E os números desse trabalho mostram que tal influência já pode ser percebida. Quando classificamos de forma mais geral todas as poesias musicais produzidas desde o início em 1995 até 2007, percebemos que a ênfase existencial está presente em 59% delas contra 41% de conteúdo mais escatológico. Isso tirando as músicas classificadas como litúrgicas que a princípio não são relevantes para a pesquisa. Apesar de ser menor que o esperado, e que o detectado em pesquisas com os neopentecostais, essa presença existencialista na mensagem adventista deve ser olhada com cuidado.
Quando adicionamos os resultados da análise dos vídeos essa preocupação se torna mais evidente. Músicas com poesias que retratam fidelidade a Deus são traduzidas em um relacionamento apaixonante de um casal de namorados. A relação Deus-homem se transforma numa novela jovem. Como Postman sugere, os autores normalmente não entendem o impacto que suas invenções podem causar (1994, p.25). E creio ser esse o caso da produção musical jovem adventista.
Mas ao detectar que cerca de 80% das imagens usadas para comunicar a mensagem no CD Jovem é ilustrativa, isso revela que a produção adventista é mal projetada. Pois não consegue produzir uma mídia capaz de unir texto e imagem. Isso a torna ineficiente para transmitir a mensagem da poesia. E quando essa união é tentada ela é mal sucedida e influenciada pelo existencialismo pós-moderno. Talvez por isso a presença de um roteiro romanceado para traduzir um conceito de fidelidade entre Deus e o crente.
Mas não seria essa pequena ênfase existencialista nas poesias uma oportunidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia alcançar os pós-modernos? Como esse trabalho estudou apenas a influência do meio na mensagem e possivelmente na sociedade, é importante verificar o impacto que essas músicas causam nos ouvintes e assim fechar o ciclo da comunicação, onde o meio modela a mensagem que por sua fez modela o homem. Nesse trabalho nos atemos apenas à primeira parte. Mas a partir desse primeiro passo já podemos prever alguns impactos.
Após o CD Jovem e suas mídias audiovisual para serem usadas como auxílio na liturgia adventista, surgiram o ministério de louvor Está Escrito e as projeções da coletânea de músicas do Hinário Adventista. Apesar de não termos dados concretos ainda, podemos afirmar que o recurso áudio-visual de massa veio para ficar na Igreja Adventista do Sétimo Dia. A produção midiática Adventista só cresce em quantidade. CDs e DVDs, estudos bíblicos em vídeo, são produzidos cada vez mais para atender uma comunidade que espera esse tipo de produto.
Mas qual o impacto que isso tem gerado na comunidade adventista? Se levarmos em consideração o que Adorno afirmava quanto à cultura de massa (1974. p.19; 1975. p.176), essa onda de midiatizar o estilo de vida adventista tende a enfraquecer o conteúdo de sua mensagem e criar uma geração que não reflete nas razões de sua existência e de suas origens, que no caso do adventismo é profético-escatológicas.
Ao mesmo tempo, a proposta de Gene Edward Veith Jr. (1994) deve ser considerada. Em sua avaliação da pós-modernidade e o cristianismo, ele propõe que “a igreja poderá ter de apelar às emoções das pessoas, mas logo deverá ensiná-las a pensar biblicamente” (1994. p.219). Ou seja, a igreja não pode rejeitar a pós-modernidade e a cultura de massa, pois se fizer isso possivelmente não sobreviverá.
O que ela deve fazer é usá-la com cuidado. E para tanto, é necessário uma produção midiática bem planejada por comunicadores comprometidos com a mensagem adventista. E mesmo ao usar a mídia de massa, principalmente os recursos áudiovisuais, eles devem ser apenas um meio de atrair a um formato mais racional e bíblico. Talvez esse seja o desafio mais notável que essa comunidade cristã deverá enfrentar nesse século. E sua resposta poderá mudar completamente o rumo de sua identidade.
Rodrigo de Galiza Barbosa
Bacharel em Teologia pelo Unasp
Dez/2008
Fonte - Revista Kerygma
Nova encíclica: Repercussões 5
Caritas in Veritate no atual debate filosófico-social
QUERÉTARO, quarta-feira, 22 de julho de 2009 (ZENIT.org-El Observador).- A encíclica social de Bento XVI, "Caritas in veritate" aborda o âmbito de saberes como a política, a economia ou as teorias sobre a globalização para entrar em cheio no debate filosófico-social contemporâneo, explica um filósofo.
Para aproximar-nos dessas intuições do novo documento pontifício Zenit e El Observador entrevista Rodrigo Guerra López, doutor em Filosofia pela Academia Internacional do Principado de Liechtenstein, membro da Academia Pontifícia para a Vida, e diretor do Centro de Pesquisa Social Avançada (www.cisav.org).
...
A nova encíclica do Papa não pretende competir com as análises que a partir da teoria social se realizam sobre a situação que guarda o desenvolvimento no contexto do mundo globalizado. Contudo, Caritas in Veritate ingressa à discussão desde seu próprio estatuto: a Doutrina Social da Igreja.
...
Por isso, atrevo-me a assinalar algo que não me deixa de surpreender: os bispos latino-americanos no documento de "Aparecida" abordaram praticamente todos os temas nucleares da encíclica de modo providencialmente antecipado.
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Fonte - Zenit
Caritas in veritate constata hegemonia da Igreja sobre ideologias
ROMA, 22 Jul. 09 / 10:31 am (ACI).- O Ministro da Saúde, Trabalho e Políticas Sociais da Itália, Maurizio Sacconi, assinalou que a nova encíclica social do Papa Bento XVI, Caritas in veritate, constitui um ponto de referência muito importante ante a crise econômica atual e constata, ademais, "uma renovada hegemonia cultural da Igreja ante as ideologias exaustas".
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"A doutrina social da Igreja confirma assim a confiança na economia social de mercado que sabe dar valor às pessoas no trabalho, aprecia –diremos nós laicamente– o capital humano e de tal modo gera competitividade e inclusão social", explica.
...
Fonte - ACI Digital
Nota DDP: Um filósofo e um político com importantes considerações, especialmente em dois pontos: doutrina social da igreja e o documento de Aparecida, sendo os mesmos catalogados respectivamente como ponto de partida da discussão e núcleo do próprio documento em destaque.
Na prática o que isso significa? Vejamos:
- Doutrina social da igreja:
«Também, para os crentes, a finalidade última do trabalho é a edificação do Reino de Deus», acrescentou.
Para enfrentar estes «problemas complexos», o Papa propõe tomar como ponto de referência a doutrina social, exatamente como é apresentada pelo Catecismo da Igreja Católica e sobretudo pelo Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
«Hoje, mais que nunca, é necessário e urgente proclamar ‘o Evangelho do trabalho’, viver como cristãos no mundo do trabalho e converter-se em apóstolos entre os trabalhadores», assegura o Papa.
«Mas para cumprir com esta missão é necessário permanecer unidos a Cristo com a oração e com uma intensa vida sacramental, valorizando, com este objetivo, de maneira especial o domingo, que é o dia dedicado ao Senhor.» (Zenit)
- Documento de Aparecida:
Uma das características da grande missão que se quer desenvolver na América Latina a partir da Conferência de Aparecida é despertar nos fiéis a consciência da importância fundamental que o domingo tem para os cristãos e, nesse sentido, a centralidade da Eucaristia.
...
Uma delas, elogiada por Bento XVI na carta que dirigiu ao CELAM autorizando a publicação do Documento de Aparecida, dia 10 de julho, é justamente a prioridade da Eucaristia e a santificação do Dia do Senhor nos programas pastorais.
...
O presidente do CELAM comentou ainda sobre a importância fundamental do domingo, «um dia especial para o cristão». «É o dia que substituiu o sábado judaico. O domingo é o primeiro dia da semana, o termo significa Dia do Senhor. E para nós, Dia do Senhor é o dia do Ressuscitado, é o dia da ressurreição de Cristo», destacou. (Zenit)
Tais manifestações deixam muito claro o que significa a aceitação da encíclica recém lançada como paradigma para um novo modelo social/político/econômico.
QUERÉTARO, quarta-feira, 22 de julho de 2009 (ZENIT.org-El Observador).- A encíclica social de Bento XVI, "Caritas in veritate" aborda o âmbito de saberes como a política, a economia ou as teorias sobre a globalização para entrar em cheio no debate filosófico-social contemporâneo, explica um filósofo.
Para aproximar-nos dessas intuições do novo documento pontifício Zenit e El Observador entrevista Rodrigo Guerra López, doutor em Filosofia pela Academia Internacional do Principado de Liechtenstein, membro da Academia Pontifícia para a Vida, e diretor do Centro de Pesquisa Social Avançada (www.cisav.org).
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A nova encíclica do Papa não pretende competir com as análises que a partir da teoria social se realizam sobre a situação que guarda o desenvolvimento no contexto do mundo globalizado. Contudo, Caritas in Veritate ingressa à discussão desde seu próprio estatuto: a Doutrina Social da Igreja.
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Por isso, atrevo-me a assinalar algo que não me deixa de surpreender: os bispos latino-americanos no documento de "Aparecida" abordaram praticamente todos os temas nucleares da encíclica de modo providencialmente antecipado.
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Fonte - Zenit
Caritas in veritate constata hegemonia da Igreja sobre ideologias
ROMA, 22 Jul. 09 / 10:31 am (ACI).- O Ministro da Saúde, Trabalho e Políticas Sociais da Itália, Maurizio Sacconi, assinalou que a nova encíclica social do Papa Bento XVI, Caritas in veritate, constitui um ponto de referência muito importante ante a crise econômica atual e constata, ademais, "uma renovada hegemonia cultural da Igreja ante as ideologias exaustas".
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"A doutrina social da Igreja confirma assim a confiança na economia social de mercado que sabe dar valor às pessoas no trabalho, aprecia –diremos nós laicamente– o capital humano e de tal modo gera competitividade e inclusão social", explica.
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Fonte - ACI Digital
Nota DDP: Um filósofo e um político com importantes considerações, especialmente em dois pontos: doutrina social da igreja e o documento de Aparecida, sendo os mesmos catalogados respectivamente como ponto de partida da discussão e núcleo do próprio documento em destaque.
Na prática o que isso significa? Vejamos:
- Doutrina social da igreja:
«Também, para os crentes, a finalidade última do trabalho é a edificação do Reino de Deus», acrescentou.
Para enfrentar estes «problemas complexos», o Papa propõe tomar como ponto de referência a doutrina social, exatamente como é apresentada pelo Catecismo da Igreja Católica e sobretudo pelo Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
«Hoje, mais que nunca, é necessário e urgente proclamar ‘o Evangelho do trabalho’, viver como cristãos no mundo do trabalho e converter-se em apóstolos entre os trabalhadores», assegura o Papa.
«Mas para cumprir com esta missão é necessário permanecer unidos a Cristo com a oração e com uma intensa vida sacramental, valorizando, com este objetivo, de maneira especial o domingo, que é o dia dedicado ao Senhor.» (Zenit)
- Documento de Aparecida:
Uma das características da grande missão que se quer desenvolver na América Latina a partir da Conferência de Aparecida é despertar nos fiéis a consciência da importância fundamental que o domingo tem para os cristãos e, nesse sentido, a centralidade da Eucaristia.
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Uma delas, elogiada por Bento XVI na carta que dirigiu ao CELAM autorizando a publicação do Documento de Aparecida, dia 10 de julho, é justamente a prioridade da Eucaristia e a santificação do Dia do Senhor nos programas pastorais.
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O presidente do CELAM comentou ainda sobre a importância fundamental do domingo, «um dia especial para o cristão». «É o dia que substituiu o sábado judaico. O domingo é o primeiro dia da semana, o termo significa Dia do Senhor. E para nós, Dia do Senhor é o dia do Ressuscitado, é o dia da ressurreição de Cristo», destacou. (Zenit)
Tais manifestações deixam muito claro o que significa a aceitação da encíclica recém lançada como paradigma para um novo modelo social/político/econômico.
A evangelização ecológica
Seul, 23 jul (RV) - "Evangelização ecológica" é expressão criada pela Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal Coreana a fim de chamar a atenção dos fiéis sobre os problemas e as responsabilidades ligadas à ecologia, salvaguarda da natureza, cuidado com o meio ambiente.
A comissão lançou esse projeto educacional que será realizado em todas as dioceses da Coréia do Sul. "O que está em jogo é o futuro do Planeta, a ordem da natureza que o Senhor estabeleceu", ressalta a comissão.
Segundo o organismo a sociedade coreana se acostumou a não cuidar da natureza deixando de lado os grandes valores do sistema ecológico. Por isso, é urgente "transformar a economia atual numa economia ecológica" – frisa ainda a comisão.
No ano passado a comissão publicou um pequeno livro intitulado "A missão cristã na natureza: rumo ao restabelecimento ecológico". O livro analisa os problemas ambientais à luz da Doutrina Social da Igreja.
O texto e outro material audiovisual serão utilizados na campanha lançada pela comissão que visa educar crianças, jovens e adultos a fim de sensibilizá-los em relação ao tema da defesa do ambiente e insistir em estilos de vida e em escolhas individuais que cada um pode fazer, tendo na mente o respeito pela natureza.
As congregações religiosas masculinas e femininas da Coréia do Sul também participarão do projeto empenhando-se na realização de seminários em todas as dioceses, conforme um programa específico.
Fonte - Radio Vaticano
A comissão lançou esse projeto educacional que será realizado em todas as dioceses da Coréia do Sul. "O que está em jogo é o futuro do Planeta, a ordem da natureza que o Senhor estabeleceu", ressalta a comissão.
Segundo o organismo a sociedade coreana se acostumou a não cuidar da natureza deixando de lado os grandes valores do sistema ecológico. Por isso, é urgente "transformar a economia atual numa economia ecológica" – frisa ainda a comisão.
No ano passado a comissão publicou um pequeno livro intitulado "A missão cristã na natureza: rumo ao restabelecimento ecológico". O livro analisa os problemas ambientais à luz da Doutrina Social da Igreja.
O texto e outro material audiovisual serão utilizados na campanha lançada pela comissão que visa educar crianças, jovens e adultos a fim de sensibilizá-los em relação ao tema da defesa do ambiente e insistir em estilos de vida e em escolhas individuais que cada um pode fazer, tendo na mente o respeito pela natureza.
As congregações religiosas masculinas e femininas da Coréia do Sul também participarão do projeto empenhando-se na realização de seminários em todas as dioceses, conforme um programa específico.
Fonte - Radio Vaticano
Greenpeace registra degelo na Groenlândia
Uma expedição organizada pelo grupo ativista ambiental Greenpeace está documentando há um mês o degelo de um dos maiores glaciares da Groenlândia, para denunciar os efeitos do aquecimento global na região Ártica.
A bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, a equipe científica formada pelos especialistas em camadas de gelo, Jason Box, glaciologia, Alun Hubbard, e geofísica, Richard Bates, foi até o glaciar de Petermann, a geleira maior e mais ao norte da Groenlândia.
As observações do grupo parecem reforçar a tese de que o degelo naquela região está ocorrendo muito aceleradamente. Para chegar até o glaciar, o navio ambientalista atravessou o Estreito de Nares com facilidade, uma rota que não costumava ser navegável até agosto.
O grupo do Greenpeace instalou diversas câmaras de vídeo e localizadores por satélite (GPS) em pontos do glaciar de Petermann, para monitorar a provável quebra da geleira.
Segundo imagens de satélite, uma porção maior do que a ilha de Manhattan pode se destacar neste verão no Hemisfério Norte.
Fonte - BBC
A bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, a equipe científica formada pelos especialistas em camadas de gelo, Jason Box, glaciologia, Alun Hubbard, e geofísica, Richard Bates, foi até o glaciar de Petermann, a geleira maior e mais ao norte da Groenlândia.
As observações do grupo parecem reforçar a tese de que o degelo naquela região está ocorrendo muito aceleradamente. Para chegar até o glaciar, o navio ambientalista atravessou o Estreito de Nares com facilidade, uma rota que não costumava ser navegável até agosto.
O grupo do Greenpeace instalou diversas câmaras de vídeo e localizadores por satélite (GPS) em pontos do glaciar de Petermann, para monitorar a provável quebra da geleira.
Segundo imagens de satélite, uma porção maior do que a ilha de Manhattan pode se destacar neste verão no Hemisfério Norte.
Fonte - BBC
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